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Em 2005, Brasil deve produzir 113,507 milhões de toneladas de grãos

A sétima estimativa da safra nacional de 2005 aponta para uma redução de 4,91% em relação à safra de 2004. Já a área plantada poderá chegar a 48 milhões de hectares ...

18/08/2005 06h31 | Atualizado em 18/08/2005 06h31

A sétima estimativa da safra nacional de 2005 aponta para uma redução de 4,91% em relação à safra de 2004. Já a área plantada poderá chegar a 48 milhões de hectares, registrando uma expansão de 0,50% em relação ao ano passado. Os dois produtos que poderão ocupar as maiores áreas plantadas são a soja – 23 milhões de hectares – e o milho – 8,7 milhões. Juntos, eles representarão 76% da produção brasileira de grãos.

Na sétima estimativa da safra brasileira de grãos em 2005, o IBGE aponta que a produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) será de 113,507 milhões de toneladas. Isto representará uma redução de 4,91% em relação à safra de 2004 (119,370 milhões de toneladas).

Em 2005, a área plantada com grãos deverá crescer cerca de 0,50%, atingindo 48 milhões de hectares. Os destaques da safra de verão 2005 serão a soja e o milho, ocupando 23 milhões de hectares e 8,7 milhões de hectares respectivamente. Esses dois produtos detêm cerca de 76% da produção brasileira de grãos.

A produção de grãos da região Nordeste aumentará em 9,62% e representará 9,03% da safra de 2005. As regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis, respectivamente, por 3,60%, 16,07% e 37,15%, aumentarão sua produção em, respectivamente, 14,77%, 3,39% e 5,46%. Com participação de 34,16% na safra de grãos total do País, a região Sul apresentará uma redução de 20,61% em sua produção.



No mês, produção de feijão crescerá 5,80%, graças ao aumento da área plantada na Bahia

A produção estimada, neste mês, para o feijão 2ª safra, indica um acréscimo de 5,80% em relação ao volume informado em junho. Novas avaliações do estado da Bahia, maior produtor nacional, mostram acréscimos tanto na área plantada como na produtividade, sendo respectivamente, 18% e 3%. Na região nordeste da Bahia, onde se destacam os municípios de Euclides da Cunha, Ribeira do Pombal, Paripitanga e Adustina, as chuvas estão regulares e com distribuição normal.

Já a produção de milho 2ª safra deverá ter uma queda de 3,06%. No Paraná, entre junho e julho, houve uma retração de cerca de 16%, ainda reflexo da falta de chuvas durante o ciclo vegetativo da cultura.

Na cultura do trigo espera-se um incremento de apenas 0,22% em relação a junho, devido às novas constatações de campo do Rio Grande do Sul onde diminuiu a área plantada com o trigo, mas a produtividade cresceu de 1.726 kg/ha para 1.966 kg/ha. As condições climáticas no período são favoráveis às lavouras.

Em relação a julho de 2004, crescerá a produção de feijão, mamona e soja

Cresceu a estimativa de produção, em relação ao ano anterior, do feijão em grão 1ª safra (0,53%), feijão em grão 2ª safra (7,45%), feijão em grão 3ª safra (9,08%), mamona (62,32%) e soja em grão (3,31%). Esperam-se quedas em: algodão herbáceo em caroço (-1,11%), arroz em casca (-0,57%), milho em grão 1ª safra (-12,09%), milho em grão 2ª safra (-27,86%), sorgo em grão (-25,57%) e trigo em grão (-9,62%).

A colheita dos produtos de primeira safra já está praticamente concluída. O acompanhamento prossegue junto aos produtos de inverno, no milho 2ª safra e nas culturas de terceira safra.

Para a segunda safra de milho de 2005, espera-se uma queda em torno de 28% em relação à produção do ano passado, ou 7,7 milhões de toneladas contra de 10,7 milhões de toneladas da safra de 2004. Nos dois maiores estados produtores, Mato Grosso e Paraná, responsáveis por 60% do milho 2ª safra, a colheita está em andamento. O Paraná deverá colher 1,6 milhão de toneladas e Mato Grosso cerca de 3,0 milhões de toneladas de milho.

Quanto ao trigo, aguarda-se para 2005 uma produção de 5,2 milhões de toneladas, inferior em 9,6% à do ano passado (5,7 milhões de toneladas) e bem aquém da necessidade nacional de consumo, que está por volta de 10,5 milhões de toneladas. No Paraná a produção esperada é praticamente igual à de 2004, apenas 0,68% a mais, situando-se em 3,0 milhões de toneladas. O Rio Grande do Sul apresenta uma queda de 19% na produção prevista para este ano, ficando no patamar de 1,7 milhão de toneladas de trigo para essa safra. Em ambos os estados, as condições climáticas estão favorecendo as lavouras. Nas regiões do Paraná onde o plantio ocorreu mais cedo, a colheita já se iniciou.