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Em maio, o índice nacional da construção civil variou 1,47%

07/06/2005 06h31 | Atualizado em 07/06/2005 06h31

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, registrou variação de 1,47% em maio, significando um avanço de 0,68 ponto percentual em relação a abril (0,79%). Este resultado foi pressionado fortemente pelos reajustes salariais ocorridos em vários estados. O índice atual ficou bem próximo ao de maio de 2004 (1,43%), acima 0,04 ponto percentual. Com o resultado atual, o índice acumula 4,16% no ano e 10,93% nos últimos doze meses.

O custo nacional por metro quadrado passou para R$ 528,80, dos quais R$ 309,89 relativos aos materiais e R$ 218,91 à mão-de-obra.

Em maio, a parcela dos materiais apresentou desaceleração em relação à abril, passando de 0,86% para 0,77%. O acumulado no ano foi 3,90% e em doze meses, 13,32%. Por outro lado, pressionada pelos reajustes salariais, a mão-de-obra teve aceleração acentuada, com variação de 2,48%, ou seja, 1,81 ponto percentual acima da taxa de abril (0,67%). No ano, subiu 4,52% e nos últimos doze meses, 7,72%.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste se destacaram em maio

O Centro-Oeste teve a maior alta (2,47%), resultante dos acordos coletivos do Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. No Sudeste, com índice de 2,15%, a maior pressão foi exercida pela taxa de São Paulo (3,03%), também devido aos reajustes salariais. Os demais resultados regionais, todos abaixo do índice nacional (1,47%) foram, em ordem decrescente: 0,87% no Norte, 0,82% no Sul e 0,51% no Nordeste.

Quanto às taxas acumuladas no ano, o Sudeste ficou com a mais elevada (4,57%), vindo em seguida o Norte, com 4,38%. O Nordeste (3,95%) e o Centro-Oeste (3,93%) tiveram resultados muito próximos. Finalmente o Sul apresentou o menor acumulado no ano (3,31%).

Nos últimos doze meses e considerando-se os índices mais acentuados, a liderança coube ao Nordeste (11,90%) vindo em segundo lugar o Sudeste (11,06%). Os demais resultados neste período foram: 10,18% no Sul; 9,99% no Centro-Oeste e, finalmente, 9,80 % no Norte.

Os custos regionais foram: R$ 570,19 (Sudeste); R$ 530,02 (Sul); R$ 506,75 (Centro-Oeste); R$ 501,90 (Norte) e R$ 482,07 (Nordeste).

Acordos coletivos pressionaram os índices em vários estados

Dentre os índices estaduais, os mais altos foram influenciados pelos reajustes da mão-de-obra: 4,68% (Mato Grosso); 4,46% (Acre); 3,03% (São Paulo); 2,88% (Goiás); 2,81% (Distrito Federal) e 1,56% (Santa Catarina).

Os menores resultados no mês ocorreram no Ceará (0,21%), Maranhão e Pernambuco (0,28%). O Amapá apresentou o maior acumulado no ano (9,99%) e em doze meses (15,58%).

                                                          MAIO/05

 



FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços. – Caixa Econômica Federal

NOTA: Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA