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Emprego Industrial tem variação de -0,1% em fevereiro

Em fevereiro, o emprego industrial apresentou pequena variação negativa (-0,1%) em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais.

15/04/2005 06h31 | Atualizado em 15/04/2005 06h31

O valor real da folha de pagamento subiu 2,1% na comparação com fevereiro de 2004, com impactos mais expressivos nos setores de meios de transporte (10,3%), alimentos e bebidas (8,6%) e máquinas e equipamentos (9,9%). Em sentido oposto, a maior pressão negativa veio de papel e gráfica (-8,9%). Regionalmente, Minas Gerais (9,0%) e Rio de Janeiro (9,7%) foram os destaques, respondendo por mais da metade (1,4 ponto percentual) da taxa global. Em Minas, boa parte da expansão da folha de pagamento credita-se à atividade de produtos de metal (73,6%), enquanto no Rio de Janeiro, o impacto mais forte foi verificado em produtos químicos (24,3%).

Segundo o indicador acumulado, apesar da expansão de 3,1% nos dois primeiros meses do ano, dez dos 18 ramos industriais registraram resultados negativos. Das oito atividades que mostraram aumento nos rendimentos reais, os maiores impactos positivos sobre a folha total vieram de meios de transporte (10,7%), máquinas e equipamentos (12,2%) e alimentos e bebidas (8,3%). São Paulo (2,0%) e Minas Gerais (9,2%) tiveram os maiores pesos na composição da taxa global. Na indústria paulista, as atividades de meios de transporte (11,7%) e de máquinas e equipamentos (15,0%) foram as que mais influenciaram a taxa global. Já na indústria mineira, coube a produtos de metal (82,1%) e metalurgia básica (7,3%) os maiores impactos positivos.

Para períodos mais longos, nota-se que o ritmo de crescimento da folha de pagamento real, segundo o indicador acumulado nos últimos doze meses, diminuiu um pouco entre dezembro de 2004 e fevereiro desse ano, passando de 9,6% para 8,6%.

Cresce o número de horas pagas em 11 dos 14 locais

As horas pagas aos trabalhadores da indústria, em fevereiro, registram acréscimo de 1,4% em relação a janeiro, já descontado o efeito sazonal. Os demais indicadores também apresentam crescimento, 1,8% no mensal, 2,3% no acumulado no ano e 2,6% no acumulado nos últimos doze meses.

Na comparação com fevereiro de 2004, o número de horas pagas da indústria aumentou 1,8%, em decorrência, principalmente, do aumento em 11 dos 14 locais e em nove dos 18 ramos pesquisados. As atividades que registraram os maiores impactos na taxa global foram alimentos e bebidas (6,2%), máquinas e equipamentos (8,9%) e meios de transporte (10,6%). As principais contribuições negativas vieram das indústrias de calçados e artigos de couro (-10,9%) e vestuário (-3,2%). Os locais responsáveis pelos principais impactos positivos na taxa global foram Minas Gerais (5,9%), Paraná e Santa Catarina (ambos com crescimento de 5,2%).

O acumulado para o primeiro bimestre do ano apresentou aumento de 2,3% no número de horas pagas. Os locais responsáveis pelas contribuições positivas mais relevantes foram Minas Gerais (5,5%), São Paulo (1,6%) e Santa Catarina (5,7%). As duas únicas pressões negativas vieram de Rio Grande do Sul (-3,5%) e Rio de Janeiro (-1,8%). Em termos setoriais, os impactos positivos mais relevantes vieram de alimentos e bebidas (6,3%), meios de transporte (11,6%) e máquinas e equipamentos (8,9%). As indústrias de calçados e artigos de couro (-9,1%) e vestuário (-3,2%) exerceram as principais contribuições negativas.

O índice acumulado nos últimos 12 meses, com acréscimo de 2,6%, permanece em trajetória ascendente, iniciada em março de 2004. No âmbito setorial, máquinas e equipamentos (14,6%) e vestuário (-6,6%) tiveram as principais pressões positiva e negativa, respectivamente. Já os locais que responderam pelos maiores impactos positivo e negativo, no cômputo geral, foram São Paulo (2,2%) e Rio de Janeiro (-3,0%).

Em fevereiro, o emprego industrial apresentou pequena variação negativa (-0,1%) em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. A comparação com fevereiro de 2004 registrou aumento de 2,8%, a décima segunda taxa positiva consecutiva. Os indicadores para períodos mais abrangentes também assinalaram crescimento: 3,0% no acumulado no ano e 2,5% nos últimos doze meses.

A evolução do emprego, segundo o índice de média móvel trimestral, permanece praticamente estável, com variação negativa de 0,1% entre os trimestres encerrados em fevereiro e janeiro.

 



No confronto fevereiro 05 / fevereiro 04, o emprego do setor industrial teve crescimento de 2,8%, decorrente, sobretudo, das admissões verificadas em 11 dos 14 locais e 13 dos 18 segmentos pesquisados. São Paulo (3,0%) e Minas Gerais (4,9%) foram responsáveis pelos principais impactos positivos. Na indústria paulista, os setores de máquinas e equipamentos (13,5%) e meios de transporte (15,2%) foram os destaques entre os 11 ramos que aumentaram o número de pessoas ocupadas. Já na indústria mineira, 15 segmentos empregaram mais, sendo os mais expressivos produtos de metal (33,4%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (17,0%). As principais pressões negativas vieram das indústrias do Rio Grande do Sul (-2,7%), em conseqüência da queda expressiva do setor de calçados e artigos de couros (-15,0%) e Pernambuco (-2,5%), em razão, principalmente, da redução do emprego em alimentos e bebidas (-12,7%).

Em termos setoriais, as principais contribuições positivas no resultado global vieram das indústrias de meios de transporte (14,2%), alimentos e bebidas (4,8%) e máquinas e equipamentos (9,5%). Em sentido contrário, calçados e artigos de couro (-6,7%) e vestuário (-3,4%) representaram os principais impactos negativos.

No acumulado do ano, apenas Rio Grande Sul e Rio de Janeiro têm quedas no emprego

O acumulado janeiro-fevereiro assinalou aumento de 3,0%. Um maior contingente de trabalhadores na indústria foi observado em 12 locais e em 13 segmentos pesquisados. As áreas que exibiram os maiores aumentos no número de trabalhadores foram São Paulo (2,7%), Minas Gerais (5,1%) e Paraná (6,1%). Rio Grande do Sul (-1,9%) e Rio de Janeiro (-0,5%) foram as únicas indústrias com redução no emprego neste período.

Por fim, o indicador acumulado nos últimos 12 meses apresenta crescimento de 2,5%, dando continuidade à trajetória ascendente do emprego industrial iniciada em abril de 2004. Os ramos responsáveis pelos maiores impactos positivo e negativo, respectivamente, foram máquinas e equipamentos (13,9%) e vestuário (-6,0%). No que tange aos locais, São Paulo (2,2%) e Rio de Janeiro (-1,9%) tiveram, respectivamente, as maiores pressões positiva e negativa.

Folha de pagamento tem aumento real em todas as comparações

Em fevereiro de 2005, os indicadores da folha de pagamento real do setor industrial prosseguiram apontando taxas positivas em suas principais comparações. Em relação a fevereiro de 2004 houve expansão de 2,1%, no bimestre janeiro-fevereiro o aumento foi de 3,1% e, no acumulado nos últimos doze meses, de 8,6%.

Na série livre de influências sazonais, o total da folha de pagamento variou 0,7% quando comparado com o mês de janeiro deste ano. Com isso, o indicador de média móvel trimestral mantém trajetória ascendente, assinalando 3,5% de crescimento entre os trimestres encerrados em fevereiro e janeiro.