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Em fevereiro, Produção Industrial cresce em 11 regiões

Os índices regionais da produção industrial de fevereiro apresentaram crescimento em 11 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, na comparação com fevereiro de 2004.

12/04/2005 06h31 | Atualizado em 12/04/2005 06h31

Os índices regionais da produção industrial de fevereiro apresentaram crescimento em 11 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, na comparação com fevereiro de 2004. Acima da taxa registrada em nível nacional (4,4%), figuraram: Amazonas (21,8%), Santa Catarina (9,9%), Região Nordeste (8,2%), Minas Gerais (6,8%), Ceará (6,4%) e São Paulo (5,9%). Com crescimento abaixo da média nacional, ficaram Pernambuco (4,1%), Bahia (4,0%), Paraná (2,0%), Pará (1,6%) e Goiás (0,4%). Três locais apresentaram recuo na produção: Espírito Santo (-0,1%), Rio Grande do Sul (-1,8%) e Rio de Janeiro (-3,4%).

No acumulado para o primeiro bimestre, 13 regiões registraram taxas positivas. Rio Grande do Sul (-1,6%) foi o único local que mostrou recuo no bimestre, com o principal impacto negativo vindo da redução na produção de máquinas para colheita, refletindo o cenário desfavorável, deste início de ano, para o setor agrícola. As indústrias do Amazonas (14,3%), Santa Catarina (10,7%) e da região Nordeste (10,4%) sustentaram o ritmo de crescimento a dois dígitos. Nesses locais destacaram-se, respectivamente, os desempenhos da indústria de material eletrônico e de comunicações, veículos automotores e alimentos e bebidas. O Ceará, com a quarta maior taxa regional (8,3%), teve seu resultado impulsionado pelo aumento nos ramos de vestuário e têxtil. Em Minas Gerais, a atividade veículos automotores foi a principal responsável pelo crescimento global de 7,6%. Em São Paulo (7,0%), tanto as indústrias que produzem predominantemente para o mercado interno e mostram uma recuperação mais recente, como são os casos de edição e impressão e farmacêutica, como aquelas que já vinham contribuindo de forma mais permanente, como as de máquinas e equipamentos e veículos automotores, foram os destaques nesse primeiro bimestre.

Em comparação ao desempenho do índice no último trimestre de 2004, o acumulado para janeiro-fevereiro de 2005 assinalou redução de ritmo em nível nacional (de 6,3% para 5,2%) e em onze locais. Esse movimento se deu de forma mais acentuada em Goiás (de 14,2% para 1,1%), Bahia (de 15,5% para 5,7%) e Ceará (de 17,0% para 8,3%).

Nos três locais que aumentaram seu desempenho entre os dois períodos, observou-se a influência de atividades tipicamente associadas à produção de bens de consumo. Estavam neste caso, as indústrias de Pernambuco (1,8% para 5,5%), Amazonas (11,6% para 14,3%), e Minas Gerais (de 5,4% para 7,6%), com destaque para alimentos, eletroeletrônicos e automóveis, respectivamente.



Amazonas

A produção industrial do Amazonas, em fevereiro, cresceu 21,8% frente a igual mês do ano anterior. Nos indicadores para períodos mais abrangentes, a indústria amazonense continuou apresentando resultados positivos: 14,3% no acumulado no primeiro bimestre do ano e 13,9% nos últimos doze meses.

No confronto fevereiro 05/fevereiro 04, cinco dos 11 ramos industriais investigados mostraram crescimento. O índice positivo foi influenciado, em grande parte, pelo avanço em material eletrônico e equipamentos de comunicações (46,5%), que prosseguiu como o setor mais dinâmico do parque industrial amazonense. Também cabe mencionar a perfomance positiva de alimentos e bebidas (26,7%) e de outros equipamentos de transporte (27,9%). Em contraste, refino de petróleo e produção de álcool (-21,9%) e borracha e plástico (-28,6%) figuraram como as principais pressões negativas.

No indicador acumulado para o primeiro bimestre, seis das 11 atividades industriais pesquisadas tiveram desempenho positivo. A expansão que mais pressionou a indústria geral foi, novamente, observada em material eletrônico e equipamentos de comunicações (32,0%). Vale citar também a contribuição positiva, embora em menor escala, de alimentos e bebidas (21,6%). Por outro lado, refino de petróleo e produção de álcool, com queda de 16,4%, juntamente com borracha e plástico (-23,7%), exerceram, também neste confronto, os maiores impactos negativos na formação do índice geral.

Pará

Em fevereiro, a indústria do Pará registrou aumento de 1,6% na comparação com igual mês do ano anterior, após vinte e quatro meses consecutivos em que alcançou expansão média de 8,2%. Os indicadores para períodos mais abrangentes registraram crescimento de 6,4% no acumulado no ano e de 10,2% nos últimos doze meses.

Segundo o indicador mensal, o aumento de 1,6% na produção física da indústria paraense foi sustentado por apenas dois dos seis segmentos pesquisados. As atividades de madeira (32,1%) e de alimentos e bebidas (10,3%), assinalaram expansão na produção. O impacto negativo mais importante veio da indústria extrativa (-4,3%).

No acumulado janeiro-fevereiro, houve expansão em quatro dos seis segmentos pesquisados. Os maiores impactos positivos no cômputo geral vieram da indústria extrativa (7,0%) e madeira (16,3%). Por outro lado, a principal contribuição negativa veio de celulose e papel (-6,3%).

Nordeste

A indústria da região Nordeste cresceu 8,2%, na comparação com fevereiro do ano passado. No acumulado no ano, houve expansão de 10,4% e no acumulado nos últimos doze meses, de 9,7%.

A indústria nordestina, pelo décimo terceiro mês consecutivo, obteve aumento no indicador mensal. Dos 11 setores pesquisados, oito contribuíram positivamente para a formação da taxa de 8,2%. O crescimento mais relevante foi verificado em produtos químicos (17,1%). Também merecem destaque alimentos e bebidas (8,8%) e têxtil (15,2%). Por outro lado, as maiores contribuições negativas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-3,6%), da indústria extrativa (-5,5%) e de calçados e artigos de couro (-6,6%).

Na comparação do primeiro bimestre do ano, contra igual período do ano passado, nove das 11 atividades pesquisadas tiveram taxas positivas. Alimentos e bebidas (15,8%) e produtos químicos (16,6%) foram as maiores influências positivas. Em sentido oposto, pressionaram negativamente, indústria extrativa (-2,7%) e calçados e artigos de couro (-3,1%).

Ceará

Em fevereiro, a produção industrial do Ceará registrou expansão nos principais indicadores de produção: 6,4% no indicador mensal, 8,3% no acumulado no ano e 14,0% no acumulado nos últimos doze meses.

Em relação a fevereiro de 2004, houve resultados positivos em seis das 10 atividades industriais pesquisadas. O setor de vestuário e acessórios, com elevado crescimento de 103,9% e têxtil (17,1%) foram os impactos positivos mais expressivos para a formação da taxa geral. Em seguida, vale citar, minerais não-metálicos (53,9%). Em sentido contrário, as principais retrações vieram de calçados e artigos de couro (-12,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-24,4%) e alimentos e bebidas (-4,7%).

No indicador acumulado no ano, houve expansão em seis dos 10 segmentos fabris. Este desempenho foi determinado, principalmente, por têxtil (14,5%) e vestuário e acessórios (59,1%). As reduções mais significativas vieram de calçados e artigos de couro (-6,6%) e alimentos e bebidas (-1,9%).

Pernambuco

A indústria de Pernambuco, em fevereiro, registrou expansão de 4,1% na comparação com igual mês do ano passado. Nas comparações para períodos mais amplos, os resultados também foram favoráveis: 5,5% no acumulado do bimestre e 6,0% no acumulado nos últimos doze meses. O setor de alimentos e bebidas apresentou o mais expressivo crescimento nos três principais indicadores industriais.

No indicador mensal, houve resultado positivo em sete das 11 atividades pesquisadas. As principais contribuições positivas foram observadas em alimentos e bebidas (6,2%), em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (28,1%) e produtos químicos (10,0%). As maiores pressões negativas vieram do setor têxtil (-43,6%), de produtos de metal (-19,8%) e de borracha e plástico (-7,4%).

No indicador acumulado para o primeiro bimestre, sete dos 11 setores industriais investigados apresentaram crescimento. O maior impacto positivo veio de alimentos e bebidas (7,5%). Também merece destaque o bom desempenho de produtos químicos (13,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (41,3%). Em sentido oposto, têxtil (-37,5%) e produtos de metal (-12,1%) responderam pelas principais pressões negativas.

Bahia

A produção industrial da Bahia cresceu 4,0%, em fevereiro de 2005, em relação a igual mês do ano passado. Nas comparações para períodos mais abrangentes, as taxas continuaram positivas: 5,7% no acumulado no ano e 10,2% no acumulado nos últimos doze meses.

A indústria baiana, pelo décimo terceiro mês consecutivo, registrou expansão no indicador mensal, com crescimento em seis dos nove setores industriais pesquisados, com destaque para produtos químicos (10,7%). Vale mencionar também, a boa performance de alimentos e bebidas (18,4%) e de veículos automotores (74,4%). Por outro lado, os impactos negativos vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-9,4%), borracha e plástico (-14,6%) e indústria extrativa (-5,1%).

No indicador acumulado para o primeiro bimestre do ano, houve taxas positivas em seis dos nove segmentos investigados. As principais influências positivas vieram de produtos químicos (14,3%) e de alimentos e bebidas (24,2%). Em sentido contrário, as principais retrações foram assinaladas por refino de petróleo e produção de álcool (-7,4%) e por metalurgia básica (-6,3%).

Minas Gerais

Em fevereiro, a produção industrial de Minas Gerais cresceu em todos os tipos de confrontos. Em relação a fevereiro de 2004, a expansão alcançou 6,8%, no acumulado no ano, 7,6%, e no dos últimos doze meses, 7,0%.

No indicador mensal, 10 atividades assinalaram taxas positivas e três, queda. Dos segmentos que ampliaram a produção, merecem destaque pela sua importância na composição da taxa, outros produtos químicos (46,5%), veículos automotores (12,0%), indústrias extrativas (10,3%), e produtos de metal (18,4%). Dos três segmentos que retraíram a produção, o de refino de petróleo e produção de álcool (-8,5%) foi o que mais pressionou a taxa global.

A produção acumulada nos primeiros dois meses do ano subiu 7,6%, mantendo-se assim, acima do ritmo de expansão do ano passado (6,0%). Os ramos de maior desempenho neste tipo de comparação foram veículos automotores (19,8%), outros produtos químicos (30,1%), indústrias extrativas (10,0%) e produtos de metal (28,0%). Com resultados negativos figuram apenas refino de petróleo e produção de álcool (-5,8%) e bebidas (-15,9%).

Espírito Santo

A produção industrial do Espírito Santo apresentou em fevereiro variação negativa (-0,1%) em relação a igual mês do ano anterior, enquanto que no acumulado no ano e nos últimos doze meses as taxas foram positivas: 3,6% e 5,6%, respectivamente.

Na comparação com fevereiro de 2004, a indústria capixaba mostrou pequena variação negativa (-0,1%). A indústria de transformação apontou queda de 0,7% e a indústria extrativa (1,1%) mostrou ritmo de expansão mais tímido do que em janeiro (7,7%). Os maiores impactos negativos da indústria geral verificaram-se em metalurgia básica (-6,3%) e celulose e papel (-3,7%). A produção de alimentos e bebidas (19,7%) por sua vez, contribuiu positivamente sobre a taxa global, neutralizando, em certa medida, o efeito adverso dos ramos em queda.

Na produção acumulada no primeiro bimestre do ano, dos quatro ramos pesquisados, dois exibiram taxas positivas, e os outros dois taxas negativas. Com crescimento na produção, alimentos e bebidas (22,7%) foi o mais influente na composição da taxa geral, enquanto que, dos ramos que recuaram, o destaque coube à metalurgia básica (-2,5%).

Rio de Janeiro

A indústria do Rio de Janeiro mostrou, em fevereiro, retração de 3,4% frente a igual mês do ano anterior, revertendo assim a seqüência de nove resultados positivos neste tipo de comparação. Por sua vez, os indicadores acumulado no ano e nos últimos doze meses registraram taxas positivas: 0,8% e 2,8%, respectivamente.

Para a formação da taxa de -3,4%, verificada na comparação fevereiro 05/fevereiro 04, contribuíram negativamente sete das 13 atividades pesquisadas. A indústria extrativa, após os 4,1% assinalados em janeiro, manteve-se praticamente estável em fevereiro com a variação negativa de 0,1%. A indústria de transformação, voltou a apresentar resultado negativo (-4,2%), após nove meses consecutivos de taxas positivas, com destaque principalmente para a influência negativa da indústria farmacêutica (-44,4%). Outras contribuições negativas relevantes foram dadas por metalurgia básica (-13,4%), edição e impressão (-18,0%) e borracha e plástico (-31,0%). Entre as seis atividades que mostraram expansão, os principais impactos vieram de veículos automotores (33,8%) e minerais não-metálicos (36,2%). Outros dois ramos que pressionaram positivamente, porém, em menor intensidade, foram outros produtos químicos (16,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (6,9%).

O indicador acumulado para o primeiro bimestre deste ano assinalou 0,8% de crescimento, ritmo inferior ao do último trimestre de 2004 (2,9%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A indústria extrativa, apoiada na exploração de petróleo e gás natural, manteve-se com taxa positiva (2,1%), porém com resultado abaixo do registrado no último trimestre do ano passado (5,0%). Na indústria de transformação (0,6%), observou-se o desempenho favorável da maior parte (oito) dos 12 ramos industriais investigados, com destaque para minerais não-metálicos (39,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (9,6%). Vale mencionar, ainda, os resultados positivos de veículos automotores (20,0%) e outros produtos químicos (12,2%). Em contraposição, metalurgia básica (-15,7%), edição e impressão (-17,4%), farmacêutica (-14,3%) e borracha e plástico (-25,1%) foram os quatro ramos da indústria de transformação que assinalaram queda.

São Paulo

Em fevereiro, a indústria de São Paulo apresentou resultados positivos nos principais indicadores. No confronto com fevereiro de 2004, a produção avançou 5,9%, registrando, assim, a décima sexta taxa positiva consecutiva. Nas comparações para períodos mais abrangentes, a indústria paulista permaneceu apresentando expansão, 7,0% no acumulado no ano e 12,1% nos últimos doze meses, valendo destacar que os seus índices continuam acima da média nacional em todos os confrontos.

Na comparação com fevereiro do ano passado, o aumento de 5,9% refletiu, sobretudo, a performance positiva de 14 dos 20 ramos industriais investigados. Os desempenhos observados em veículos automotores (10,4%), máquinas e equipamentos (15,2%), farmacêutica (41,6%) e edição e impressão (27,9%) foram determinantes para a expansão no total da indústria paulista. Entre as seis atividades que mostraram queda, os principais impactos negativos vieram de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-23,9%) e de refino de petróleo e produção de álcool (-11,2%).

A produção acumulada no primeiro bimestre do ano cresceu 7,0%, ritmo inferior ao do último trimestre de 2004 (8,8%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Este índice positivo foi influenciado, sobretudo, pelo aumento observado em 15 dos 20 segmentos industriais pesquisados, cabendo a veículos automotores (6,8%), máquinas e equipamentos (16,6%), farmacêutica (42,2%) e edição e impressão (28,5%) as maiores influências no resultado global. Do lado contrário, novamente os desempenhos de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-12,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,0%) foram os que mais impactaram negativamente o índice geral.

Paraná

Em fevereiro de 2005, os indicadores industriais do Paraná apresentaram resultados positivos nos principais tipos de comparação: frente a fevereiro de 2004 a produção cresceu 2,0%, no acumulado no ano 6,4% e no acumulado nos últimos doze meses 9,9%.

Em fevereiro, a indústria paranaense mostrou menor ritmo que nos meses anteriores, com oito dos 14 segmentos pesquisados registrando taxas positivas. Dentre estes, os que mais influenciaram a taxa global foram: veículos automotores (36,9%) e celulose e papel (9,1%). Pressionando negativamente, sobressaíram-se refino de petróleo e produção de álcool (-21,5%) e outros produtos químicos (-23,2%).

No indicador acumulado no primeiro bimestre do ano, nove segmentos elevaram a produção, valendo ressaltar veículos automotores (36,2%), edição e impressão (67,5%) e máquinas e equipamentos (10,2%), como os de maior influência na determinação da taxa geral. Do lado dos que recuaram a produção (cinco), dois tiveram impactos negativos mais expressivos: outros produtos químicos (-35,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-10,6%).

Santa Catarina

Os indicadores da produção industrial de Santa Catarina continuaram apontando, em fevereiro, resultados amplamente positivos: expansões de 9,9% em relação a fevereiro de 2004, de 10,7% no acumulado no ano e de 13,4% nos últimos doze meses.

Na comparação com fevereiro do ano passado, o aumento de 9,9% foi reflexo, sobretudo, do desempenho favorável da maior parte (nove) dos 11 ramos investigados. A principal contribuição positiva foi observada em veículos automotores, com crescimento atípico de 150,5%. Em seguida, vale mencionar também os avanços em máquinas e equipamentos (11,1%), alimentos (5,0%) e têxtil (9,8%). Por outro lado, máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-11,1%) destacou-se com a maior pressão negativa na formação da taxa global.

Com a produção acumulada no primeiro bimestre do ano se expandindo 10,7%, o setor fabril catarinense apresentou perfil generalizado de resultados positivos, que alcançaram nove das 11 atividades industriais investigadas. A contribuição mais relevante veio de veículos automotores (167,3%). Também merece destaque a performance positiva das indústrias de alimentos (8,2%), têxtil (11,7%) e de madeira (18,1%), Do lado contrário, máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,5%) figurou como o maior impacto negativo.

Rio Grande do Sul

Em fevereiro, a indústria do Rio Grande do Sul recuou 1,8% em sua produção física, sendo essa a segunda queda consecutiva. Os indicadores para períodos mais abrangentes apresentaram resultados distintos, o acumulado no ano assinalou queda de 1,6% e o acumulado nos últimos doze meses apresentou crescimento de 6,0%.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o resultado de -1,8% da indústria gaúcha foi determinado, em grande parte, pelo desempenho negativo de 10 dos 14 segmentos pesquisados. Dentre estes, os mais expressivos foram: refino de petróleo e produção de álcool (-15,2%), máquinas e equipamentos (-10,5%) e fumo (-21,1%). Já os maiores impactos positivos no cômputo geral vieram dos ramos de alimentos (9,1%) e produtos de metal (25,4%).

A queda de 1,6% no indicador acumulado no ano refletiu os recuos de sete dos 14 ramos pesquisados. As atividades que apresentaram as principais quedas no cômputo geral foram máquinas e equipamentos (-11,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-9,3%) e outros produtos químicos (-6,5%). Por outro lado, alimentos (8,8%) e produtos de metal (13,7%) foram as maiores pressões positivas sobre o resultado global.

Goiás

Em fevereiro, a indústria de Goiás, na comparação com igual mês do ano anterior, registrou variação positiva de 0,4% em sua produção física, resultado inferior ao de janeiro (1,9%). O indicador acumulado no ano apresentou crescimento de 1,1%. Já o acumulado nos últimos doze meses assinalou resultado mais expressivo, expansão de 8,1%.

Segundo o indicador mensal, a indústria goiana registrou crescimento em quatro dos cinco segmentos pesquisados. As contribuições positivas no cômputo geral vieram das indústrias extrativas (12,6%) e metalurgia básica (13,8%). Entretanto a pressão negativa vinda de produtos químicos (-20,0%) fez com que o resultado global ficasse próximo de zero.

O aumento de 1,1% do acumulado no ano contou com o crescimento de quatro das cinco atividades pesquisadas. Dentre estas, as mais expressivas foram metalurgia básica (13,8%) e extrativa (8,4%). Por outro lado, a contribuição negativa no cômputo geral veio de produtos químicos (-12,2%).