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Custo Nacional da Construção Civil subiu 0,71% em janeiro

15/02/2005 07h31 | Atualizado em 15/02/2005 07h31

O Custo Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, iniciou o ano de 2005 com variação de 0,71%, recuando 0,37 ponto percentual em relação ao índice de dezembro de 2004 (1,08%). Na comparação com janeiro de 2004 (0,49%), o resultado atual registrou alta de 0,22 ponto percentual. Nos últimos doze meses o acumulado ficou em 11,20%.

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 507,70 para R$ 511,33, sendo R$ 300,51 relativos aos materiais e R$ 210,82 à mão-de-obra.

A parcela dos materiais passou de 1,30% em dezembro para 0,75% em janeiro (recuo de 0,55 ponto percentual). Em doze meses subiu 13,95%.

Já a componente mão-de-obra registrou alta de 0,66%, ou seja, 0,10 ponto percentual abaixo de dezembro (0,76%). Nos últimos doze meses o índice foi 7,50%.

Região norte registrou o maior índice mensal

O Norte apresentou o maior índice regional em janeiro (1,83%), resultado pressionado pelos reajustes salariais em alguns estados. O Nordeste, pelo mesmo motivo, ficou em segundo lugar, com alta de 0,96%. O Centro-Oeste (0,72%) apresentou variação praticamente igual à média nacional (0,71%) ficando o Sul (0,47%) e o Sudeste (0,45%) abaixo da mesma.

A região Nordeste registrou o acumulado mais alto em doze meses (12,93%) e o Norte, o mais baixo (9,94%), sendo os demais índices, no mesmo período: 10,86% (Centro-Oeste); 10,78% (Sudeste) e 10,50% (Sul).

Os custos regionais foram: R$ 547,76 (Sudeste); R$ 515,45 (Sul); R$ 491,10 (Centro-Oeste); R$ 489,60 (Norte) e R$ 468,18 (Nordeste).

 

Entre os estados, Maranhão e Paraíba tiveram as maiores altas

Devido aos reajustes salariais das categorias profissionais da construção civil, o estado do Maranhão registrou o maior índice mensal (3,36%), seguido da Paraíba (3,27%), Amapá (3,17%), Amazonas (3,13%) e Piauí (2,13%). A menor variação de dezembro para janeiro ficou com Pernambuco (0,17%), Sergipe e Bahia ambos com alta de 0,23%.

O estado da Paraíba apresentou o acumulado mais elevado em doze meses (16,98%), seguido de Pernambuco (14,53%) e Rio Grande do Norte (14,30%).

JANEIRO/05

 



FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.

NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.