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PIB acumulado no primeiro semestre foi de R$ 816,8 bilhões

O Produto Interno Bruto, medido a preços de mercado, foi de R$ 429,1 bilhões no segundo trimestre e de R$ 387,7 bilhões no primeiro trimestre, acumulando R$ 816,8 bilhões no semestre.

30/09/2004 06h31 | Atualizado em 30/09/2004 06h31

1 Inclui Participação no Capital e Empréstimos Intercompanhia.

2 Inclui Participação no Capital e Ações.

O Produto Interno Bruto, medido a preços de mercado, foi de R$ 429,1 bilhões no segundo trimestre e de R$ 387,7 bilhões no primeiro trimestre, acumulando R$ 816,8 bilhões no semestre.

Dos R$ 429,1 bilhões, referentes ao segundo trimestre, R$ 384,3 bilhões referem-se ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 44,8 bilhões a Impostos sobre Produtos.

Entre os componentes da demanda, o Consumo das Famílias totalizou R$ 232,4 bilhões, o Consumo do Governo R$ 75,5 bilhões e a Formação Bruta de Capital Fixo R$ 80,0 bilhões, no segundo trimestre do ano. Já a Balança de Bens e Serviços ficou superavitária em R$ 23,5 bilhões (R$ 81,5 bilhões de exportações e R$ 58,1 bilhões de importações) e a Variação de Estoques foi de R$ 17,8 bilhões.



A capacidade de financiamento do País foi de R$ 14,8 bilhões no primeiro semestre

O saldo positivo entre captação e pagamento de compromissos no exterior, ou seja, a Capacidade de Financiamento da Economia Nacional, foi de R$ 9,6 bilhões no segundo trimestre de 2004 - um aumento de R$ 8,9 bilhões em relação ao segundo trimestre de 2003, quando a Capacidade de Financiamento ficou em R$ 0,7 bilhão. Essa diferença deveu-se, sobretudo, à variação do Saldo Externo Corrente, de R$ 8,6 bilhões, causado pela elevação do Saldo Externo de Bens e Serviços, que passou de um superavit de R$ 14,1 bilhões no segundo trimestre de 2003, para R$ 23,5 bilhões no segundo trimestre de 2004. Já no acumulado do primeiro semestre, a Capacidade de Financiamento, que alcançou R$ 14,8 bilhões contra R$ 1,2 bilhões no primeiro semestre de 2003, é explicado igualmente pelo Saldo Externo de Bens e Serviços, no montante de R$ 14,9 bilhões.

A Renda Nacional Bruta atingiu R$ 412 bilhões no segundo trimestre de 2004, contra R$ 359,1 bilhões no mesmo período de 2003. Na mesma comparação, a Poupança Bruta, que é a parcela da renda disponível bruta não gasta em consumo final, atingiu R$ 106,7 bilhões em 2004, contra R$ 80,8 em 2003.

As tabelas V.I e V.II apresentam as Contas Econômicas Trimestrais e as Contas das Transações do Resto do Mundo com a Economia Nacional no segundo trimestre de 2003 e de 2004.



 



Conta Financeira

 

Período foi marcado pela intensificação das amortizações

A despeito da tendência de redução da captação, o governo emitiu Bônus da República, em junho, no montante de R$ 2,3 bilhões. O investimento estrangeiro direto (IED) 1 teve ligeira queda no trimestre, registrando aumento de R$ 4,1 bilhões, ante crescimento de R$ 4,6 bilhões no segundo trimestre de 2003. No semestre, o investimento estrangeiro direto totalizou R$ 11,9 bilhões, contra R$ 11,5 bilhões no mesmo período de 2003.

Os dados da tabela V.3 mostram que a Economia Nacional teve uma captação líquida negativa de R$ 17 bilhões, sendo R$ 4,2 bilhões referentes a amortizações junto ao FMI no segundo trimestre de 2004, além de apresentar redução das reservas internacionais em torno R$ 4 bilhões. Na tabela V.4 mostra-se que, sem a contabilização das transações com o FMI, o País apresentaria uma captação líquida negativa de R$ 12,8 bilhões e uma acumulação de reservas de R$ 0,3 bilhão no segundo trimestre de 2004.



 



O instrumento financeiro Títulos exceto Ações (F.3) apresentou captação líquida negativa de R$ 17,1 bilhões no segundo trimestre de 2004, enquanto no segundo trimestre de 2003 a captação líquida foi de R$ 6 bilhões, positiva. Vide tabela V.5 (em variações de passivo e patrimônio líquido).

O resultado do segundo trimestre de 2004 deveu-se, principalmente, ao pagamento de amortizações de Bônus da República (Global 04) de longo prazo negociados no exterior, de cerca de R$ 8,7 bilhões e de notes e commercial papers em R$ 8,2 bilhões no trimestre.

O instrumento financeiro Empréstimos e Financiamentos (F.4) registrou uma captação líquida negativa de R$ 6,7 bilhões, contra uma captação líquida positiva de R$ 1,6 bilhões no segundo trimestre de 2003. Essa variação negativa deveu-se, fundamentalmente, às amortizações ocorridas no trimestre no valor de R$ 16,8 bilhões, sendo R$ 4,2 bilhões de amortização junto ao Fundo Monetário Internacional.

No semestre, a captação líquida foi de R$ 15,8 bilhões negativos, contra uma captação líquida positiva de R$ 13,9 bilhões no primeiro semestre de 2003. Excluindo os recursos para regularização do Balanço de Pagamentos – acordos com o FMI -, as captações líquidas em Empréstimos e Financiamentos (F.4) foram negativas em R$ 2,5 bilhões no segundo trimestre de 2004. No primeiro semestre, essas captações foram negativas em R$ 7,6 bilhões, ante uma captação líquida negativa de R$ 12 bilhões no mesmo período de 2003.

No segundo trimestre de 2004, o instrumento financeiro Ações e Outras Participações de Capital (F.5) 2 apresentou uma captação liquida positiva de cerca de R$ 4,3 bilhões, contra R$ 6,9 bilhões no segundo trimestre de 2003. Destaca-se na variação de F.5 a queda nos investimentos estrangeiros em carteira, ações, que passaram de uma captação líquida positiva de R$ 1,5 bilhão no segundo trimestre de 2003 para uma capitação líquida negativa de R$ 80,6 milhões no segundo trimestre de 2004. Com relação aos Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), que compõem o F.5, também houve redução na captação liquida passando de R$ 5,4 bilhões no segundo trimestre de 2003 para R$ 4,4 bilhões no mesmo período de 2004. No semestre, a captação líquida, através de F.5, totalizou R$ 15,8 bilhões, ante R$ 12,7 bilhões no primeiro semestre de 2003.

O instrumento F.7 - Outros Créditos e Débitos – apresentou crescimento relevante no segundo trimestre de 2004, atingindo uma captação líquida positiva de R$ 2,8 bilhões, contra uma captação líquida negativa de R$ 6 milhões no mesmo período de 2003. Destaca-se o crescimento da captação através de créditos comerciais e antecipações, fundamentalmente destinados ao crédito ao comércio exterior.