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Vendas do comércio crescem 12,04% em julho

Vendas do setor aumentam pelo oitavo mês consecutivo, acumulam alta de 9,74% no ano e de 4,67% nos últimos 12 meses. O volume de vendas do varejo brasileiro cresceu em quase todas as 27 Unidades da Federação...

17/09/2004 06h31 | Atualizado em 17/09/2004 06h31

O ramo de Hipermercados e supermercados, que reúne as grandes unidades do gênero, vem mantendo-se um pouco acima do grupo, assinalando altas de 10,77% com relação a julho do ano anterior, de 6,26% no acumulado dos sete primeiros meses do ano e de 2,34% no acumulado dos últimos 12 meses. O segmento de Móveis e eletrodomésticos, mesmo com retração na taxa, continua superando os 30% de crescimento: atingiu 32,22% em julho, contra 36,25% no mês anterior, ambas as taxas em relação a igual mês de 2003. Em julho, no entanto, a atividade perdeu a condição de principal responsável pela expansão mensal do varejo para o setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo que, neste mês, alia aceleração da taxa de desempenho ao elevado peso que ostenta na estrutura do varejo nacional. Mas, nos indicadores acumulados, o grupo Móveis e eletrodomésticos continua sendo a maior contribuição à taxa global do setor, com altas de 29,83% e 20,26% nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses, respectivamente.

A atividade de Tecidos, vestuário e calçados (mais 7,92% no volume de vendas em julho com relação a julho de 2003), teve sua taxa de crescimento reduzida praticamente à metade da de junho (14,13%). Esta desaceleração afetou o acumulado no ano, que foi de 5,81% em maio para 7,33% em junho e 7,42% em julho. Já no acumulado de 12 meses, o impacto da desaceleração foi menor: de 0,03% em maio para 1,51% em junho e 2,68% em julho.

O ramo de Combustíveis e lubrificantes também desacelerou o crescimento do volume de vendas em julho: 3,65%, contra 7,84% de junho, devido ao aumento dos preços dos combustíveis no bimestre junho-julho (7,4% segundo o IPCA). O acumulado do ano também caiu de 7,27% para 6,70% entre junho e julho, enquanto que, no mesmo período, o acumulado de 12 meses ainda se manteve crescente: de 1,37% para 1,87%. Os 22,44% de crescimento no volume de vendas na relação julho 04/julho 03 mantiveram o segmento de Veículos, motos, partes e peças com o segundo maior desempenho do mês. Os acumulados da atividade, no ano e nos últimos 12 meses, foram 17,51% e 9,26%, respectivamente.

Em julho, entre os novos segmentos pesquisados, o volume de vendas de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação continuou se destacando (21,66% sobre julho/03) mas com forte redução na taxa mensal de crescimento (39,16% em junho) (Tabela 2). O acumulado do ano foi de 26,67%.

O volume de vendas de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos cresceu 7,64% com relação a julho/03 e em 10,32% no acumulado do ano. Outros artigos de uso pessoal e doméstico cresceu 17,62% sobre julho/03 e acumulou alta de 19,58% no ano. Material de construção, com acréscimos mensais de 8,17% em julho e 9,66% no mês anterior, confirma a recuperação do volume de vendas depois de um início de ano com taxas negativas, e acumula, no ano, variações positivas pelo segundo mês consecutivo: 0,91% em junho e 1,98% em julho. A única queda de julho ocorreu em Livros, jornais, revistas e papelaria, com taxas mensal e acumulada no ano de -4,55% e -1,76%, respectivamente.



Vendas do setor aumentam pelo oitavo mês consecutivo, acumulam alta de 9,74% no ano e de 4,67% nos últimos 12 meses. O volume de vendas do varejo brasileiro cresceu em quase todas as 27 Unidades da Federação: a exceção foi o Amapá, com queda de 1,70%

Em julho, o comércio varejista do País manteve a seqüência de resultados positivos, com alta de 16,60% na receita nominal de vendas e de 12,04% no volume de vendas, em relação a julho/03 (Gráfico 1). O acumulado do ano atingiu 11,77% para a receita nominal e 9,74% para o volume. Já no acumulado dos últimos 12 meses as taxas foram, respectivamente, de 11,65% e 4,67%.

O crescimento do varejo foi, mais uma vez, generalizado, atingindo 26 das vinte e sete Unidades da Federação no que tange ao volume de vendas. Na relação julho 04/julho 03, as taxas mais altas foram em Rondônia (42,52%), Acre (29,43%), Mato Grosso (28,64%), Amazonas (24,79%), Mato Grosso do Sul (19,66%) e Maranhão (19,56%). As maiores participações na taxa global do varejo foram São Paulo (12,38%), Minas Gerais (11,32%), Rio Grande do Sul (10,55%), Rio de Janeiro (7,00%), Paraná (12,07%) e Santa Catarina (14,64%). A única taxa negativa no volume de vendas do setor ocorreu no Amapá (-1,70%).

 

 



São Paulo e Rio Janeiro, os maiores pesos na receita do varejo nacional, apresentaram em julho ritmos diferentes de crescimento. Enquanto o varejo paulista continuou em torno da média, com variação de 12,38% no volume de vendas este mês, o Rio de Janeiro permanece reduzindo sua taxa, de 12,77% em maio para 9,21% em junho e 7,00% em julho. Este comportamento fez com que, nos últimos dois meses, o Rio perdesse sua posição de segundo maior impacto na formação da taxa global do setor para Minas Gerais (15,09% e 11,32% nos meses de junho e julho, respectivamente).

Em julho, na comparação com julho/03, cresceu o volume de vendas de todas as atividades com base de dados na amostra selecionada em 2000 (série encadeada). Na maioria delas, entretanto, caiu o ritmo crescimento. Móveis e eletrodomésticos e Veículos, motos, partes e peças continuaram com as maiores taxas mensais: 32,22% e 22,44% respectivamente (Tabela 1), seguidos por Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,35%), Tecidos, vestuário e calçados (7,92%) e Combustíveis e lubrificantes (3,65%).

Entre as novas atividades pesquisadas (base de dados na amostra de 2003), na relação julho 04/julho 03, cresceram Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicações (21,66%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (17,62%); Material de construção (8,17%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,64%). A única queda: Livros, jornais, revistas e papelaria (-4,55%).

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,35% de crescimento no volume de vendas em julho) passou a ser o maior impacto na taxa global do varejo, substituindo Móveis e eletrodomésticos, que liderava desde o início do ano. Em todas as comparações, a atividade de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo cresceu, refletindo o ambiente mais favorável nos níveis de ocupação e rendimento real. Entre junho e julho, o volume de vendas evoluiu de 8,91% para 10,35% no indicador mensal; de 5,40% para 6,11% no acumulado do ano e de 0,93% para 2,23% no acumulado dos últimos 12 meses.