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IPCA variou 0,37% em abril

Deflação dos alimentos teve forte influência na redução de 0,10 pontos percentuais em relação a março. Alta dos remédios deu a maior contribuição individual (0,12 pontos percentuais).

07/05/2004 06h31 | Atualizado em 07/05/2004 06h31

Deflação dos alimentos teve forte influência na redução de 0,10 pontos percentuais em relação a março. Alta dos remédios deu a maior contribuição individual (0,12 pontos percentuais).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril teve variação de 0,37%. Pela terceira vez consecutiva, o índice é mais baixo que o do mês anterior. Em janeiro, o IPCA havia variado 0,76%, em fevereiro, 0,61% e em março, 0,47%.

O índice acumulado no ano está em 2,23%, abaixo do percentual de 6,15% registrado em igual período de 2003. Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,26%, também abaixo do resultado dos 12 meses imediatamente anteriores, 5,89%. Em abril de 2003, a variação mensal havia sido de 0,97%.

A deflação dos alimentos (-0,34%) é atribuída, principalmente, ao aumento da oferta, decorrente da comercialização da nova safra. A maioria dos preços cobrados em abril foi menor do que os de março, mês em que os alimentos haviam aumentado 0,43%. Os itens que apresentaram as maiores quedas foram tomate (-10,74%), feijão carioca (-2,81%), farinha de mandioca (-2,46%), arroz (-2,43%), frutas (-2,17%) e carnes (-1,88%). O óleo de soja, sob influência da quebra de safra e da alta no mercado internacional, ficou estável em abril (0,05%), depois da alta de 7,60% em março.

Além dos alimentos, outros itens apresentaram um crescimento menor de preços, de março para abril, e deram contribuição importante na redução da taxa do IPCA. São destaques: automóveis novos (de 2,33% para 0,73%), eletrodomésticos (de 1,76% para 0,47%), taxa de água e esgoto (de 2,62% para 0,73%) e cigarros (de 4,76% para zero).

Também em decorrência da plena comercialização da nova safra agrícola, o álcool combustível, com -4,20%, manteve seus preços em queda, porém menos acentuada do que a registrada em março, quando chegaram a cair 12,87%. Já a gasolina, devido ao efeito da queda do álcool, ficou com -1,31%, resultado próximo ao de março (-1,41%).

Por outro lado, subiram 3% os preços dos remédios, refletindo parte do reajuste médio de 5,7% em vigor a partir de 31 de março, concedido para os produtos sob controle da Câmara de Regulamentação. Os remédios foram responsáveis por 0,12 ponto percentual do IPCA, a maior contribuição individual no mês.

Dos demais itens em alta, destacam-se o gás de cozinha (de 1,51% para 2,35%), energia elétrica (de 0,01% para 1,21%) e artigos de vestuário (de 0,46% para 1,11%).

O maior índice regional foi registrado em Curitiba (0,72%) em razão, principalmente, das tarifas dos ônibus urbanos (7,69%), que ficaram 11,7% mais caras em 09 de abril. O menor índice foi registrado no Rio de Janeiro (0,06%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Para o cálculo do índice de abril, a coleta de preços foi realizada no período de 27 de março a 26 de abril (referência). Os resultados foram comparados com os preços vigentes no período de 28 de fevereiro a 26 de março (base).

A tabela abaixo contém os índices regionais nos dois últimos meses:



INPC variou 0,41% em abril

Acumulado no ano é mais baixo do que em 2003

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC teve variação de 0,41% em abril e ficou abaixo da taxa de 0,57% de março em 0,16 ponto percentual.

O índice acumulado no ano (2,22%) ficou abaixo do percentual de 6,84% relativo a igual período de 2003. Nos últimos 12 meses, a taxa ficou em 5,60%, também abaixo do resultado dos 12 meses imediatamente anteriores (6,62%). Em abril de 2003, o índice havia sido de 1,38%.

Os preços dos alimentos caíram 0,40%, enquanto em março haviam apresentado alta de 0,51%. Os não alimentícios aumentaram 0,77%, resultado superior ao de março (0,60%).

O maior índice regional foi registrado em Curitiba (1,07%) e o menor, no Rio de Janeiro               (-0,03%).

A tabela abaixo contém os índices regionais nos dois últimos meses:

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Para o cálculo do índice de abril, a coleta de preços foi realizada no período de 27 de março a 26 de abril (referência). A comparação foi feita com os preços vigentes no período de 28 de fevereiro a 26 de março (base).