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IPCA de janeiro teve variação de 0,76%

13/02/2004 07h31 | Atualizado em 13/02/2004 07h31

Alimentos (0,88%), energia elétrica (2,19%) e automóveis (1,62%) foram os principais responsáveis pela alta de um mês para outro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de janeiro teve variação de 0,76% e ficou 0,24 ponto percentual acima dos 0,52% referentes a dezembro. Em janeiro de 2003, o IPCA teve variação de 2,25%. Nos últimos doze meses, o índice acumulou 7,71%, resultado abaixo dos 9,30% acumulados nos doze meses imediatamente anteriores.

No grupo dos alimentos, que de 0,39% em dezembro passou para 0,88% em janeiro, o excesso de chuvas prejudicou a safra de produtos específicos, diminuindo a oferta e aumentando os preços. O tomate chegou a atingir 25,80% de variação e o feijão carioca ficou 10,74% mais caro. Em contraposição, alguns produtos apresentaram desaceleração na taxa de crescimento de preços, a exemplo das carnes (de 1,09% para 0,79%) e do óleo de soja (de 3,35% para 1,23%). Já o açúcar refinado (de -3,40% para -7,58%) mostrou queda ainda mais acentuada, seguido do queijo prato (de -0,52% para -2,57%).

Entre os produtos não alimentícios, que passou de 0,56% em dezembro para 0,72% em janeiro, a energia elétrica foi responsável pela maior contribuição individual no índice do mês (0,10 ponto percentual). Praticamente estáveis em dezembro (0,09%), a energia teve alta de 2,19% no mês de janeiro em razão de aumentos ocorridos nas tarifas de cinco regiões pesquisadas.

Refletindo o repasse de reajustes praticados pelas montadoras, os preços dos automóveis novos subiram 1,62%, seguidos pelos usados, que aumentaram 1,26%. Em dezembro os resultados foram 0,45% e 1,08%, respectivamente.

Em decorrência dos aumentos praticados pelos usineiros nos preços do álcool e da gasolina, esses dois itens também apresentaram crescimento em relação ao mês passado. O álcool combustível passou de 1,25% para 1,89% e a gasolina, de 0,34% para 0,49%. Outros itens que também apresentaram alta foram: taxa de água e esgoto (de 0,25% para 0,79%); gás de cozinha (de -0,75% para 1,72%); condomínio (de 0,72% para 1,50%) e táxi (de zero para 1,37%). Quanto aos itens que apresentaram desaceleração, destacam-se artigos de vestuário (de 0,98% para 0,03%), ônibus urbanos (de 0,97% para 0,24%) e intermunicipais (de 1,54% para 0,90%). Já os ônibus interestaduais apresentaram queda em janeiro (de 1,04% passaram para -0,62%).

Entre as regiões, as maiores taxas ficaram com Curitiba (1,45%), pressionada pelas tarifas de energia elétrica (12,64%), e Fortaleza (1,43%), influenciada pelos resultados de gasolina (5,65%), telefone fixo (2,72%), gás de cozinha (3,64%) e energia elétrica (2,32%). O menor índice ficou com São Paulo (0,49%).



O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Para cálculo do IPCA de janeiro foram comparados os preços coletados no período de 30 de dezembro a 28 de janeiro (referência) e comparados com os preços vigentes no período de 26 de novembro a 29 de dezembro (base).

I

NPC de janeiro teve variação de 0,83%

Em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,83% e ficou 0,29 ponto percentual acima da taxa de dezembro (0,54%). Em janeiro de 2003, o INPC teve variação de 2,47%. Nos últimos doze meses, o índice acumulou taxa de 8,62%, resultado inferior aos doze meses imediatamente anteriores (10,38%).

Os preços dos alimentos subiram 0,97% em janeiro, enquanto em dezembro haviam ficado em 0,30%. Os não alimentícios aumentaram 0,77%, resultado também superior ao de dezembro (0,65%).

O maior índice regional foi registrado em Curitiba (1,62%) e o menor em São Paulo (0,32%).



O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Para cálculo do INPC de dezembro foram comparados os preços coletados no período de 30 de dezembro de 2003 a 28 de janeiro de 2004 (referência) com os preços vigentes no período de 26 de novembro a 29 de dezembro de 2003 (base).