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Retail sales change 0.3% in March

May 11, 2018 09h00 AM | Last Updated: May 11, 2018 10h41 AM

In March 2018, the volume of sales of the national retail trade changed 0.3% compared to February, in the seasonally-adjusted series, after falling 0.2% in February. As a result, the quarterly moving average rose slightly by 0.3% over the quarter ended in February. In the series without seasonal adjustment, retail trade grew 6.5% compared to March 2017 - the highest result since April 2014 (6.7%). Therefore, retail accumulated increases of 3.8% in the year and 3.7% in the last 12 months, keeping the recovery started in October 2016.

In the extended retail trade, which includes the activities of Vehicles, motorcycles, parts and pieces and Construction materials, the volume of sales increased 1.1% in relation to the previous month, after relative stability in February (0.1%), in the same comparison. Against March 2017, in the series without adjustment, there was a 7.8% increase - the eleventh consecutive positive rate, accumulating a 6.6% gain in the year. The cumulative index in the last twelve months (6.2%) was the highest one since June 2013 (6.4%). The support material of the Monthly Survey of Trade is on the right of this page.

Period Retail Extende Retail
Volume of sales Nominal Revenue Volume of slaes Nominal Revenue
March 2018 / February 2018* 0.3 0.4 1.1 1.0
Quarterly moving index* 0.3 0.1 0.4 0.4
March 2018 / March 2017 6.5 7.1 7.8 8.3
Cumulative January - March 3.8 4.1 6.6 6.7
Cumulative 12 months 3.7 3.1 6.2 5.2
*Seasonally-adjusted series    

The remainder is temporarily in Portuguese.

Cinco das oito atividades pesquisadas apresentaram variação positiva

A variação positiva no volume de vendas do comércio varejista na passagem de fevereiro para março de 2018, série ajustada sazonalmente, foi acompanhada por cinco das oito atividades investigadas. O maior avanço foi observado em Combustíveis e lubrificantes (1,4%), após sequência de quatro meses registrando queda, período que acumulou perda de 4,0%.

Ainda com avanço nas vendas frente a fevereiro, encontram-se: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,1%), Tecidos, vestuário e calçados e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (ambos com 0,7%), enquanto o setor de Móveis e eletrodomésticos (0,1%) praticamente repete o patamar de vendas de fevereiro 2018.

Por outro lado, os recuos frente a fevereiro de 2018 foram registrados em: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-5,0%) e Livros, jornais, revistas e papelarias (-1,2%), ambos com avanços, respectivamente, de 12,0% e 1,9% acumulados entre janeiro e fevereiro, enquanto o setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,1%), intensifica, em março, a queda observada em fevereiro (-0,7%), acumulando nesses dois meses uma perda de 1,8%, após avançar 2,1% em janeiro.

Com alta de 12,3% frente a março de 2017, o setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo exerceu o maior impacto positivo no desempenho do varejo em março. A taxa do mês é a mais alta desde março de 2012 (12,4%). Vale destacar que em 2018, a Páscoa ocorreu em março enquanto que em 2017 a comemoração ocorreu em abril. O aumento real da massa de rendimentos e a redução sistemática da inflação de alimentação no domicílio também explicam o bom desempenho do setor. Com o resultado positivo de março, o segmento acumulou alta de 5,7% no ano. No acumulado nos últimos doze meses a atividade avançou 3,5%, mantendo-se em trajetória ascendente desde outubro de 2016 (3,5%).

BRASIL - INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES:
 Março 2018
ATIVIDADES MÊS/MÊS ANTERIOR (1) MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO
Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%)
JAN FEV MAR JAN FEV MAR NO ANO 12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2) 0,9 -0,2 0,3 3,1 1,5 6,5 3,8 3,7
1 - Combustíveis e lubrificantes -0,3 -0,9 1,4 -4,1 -6,4 -4,8 -5,1 -3,2
2 - Hiper, supermercados, prods.  alimentícios, bebidas e fumo 2,1 -0,7 -1,1 3,1 2,0 12,3 5,7 3,5
       2.1 - Hiper e supermercados 2,1 -1,5 -1,8 3,3 1,9 13,0 6,0 4,0
3 - Tecidos, vest. e calçados 0,8 -0,9 0,7 0,3 -4,6 -0,7 -1,6 6,2
4 - Móveis e eletrodomésticos -2,8 1,5 0,1 5,2 3,6 -3,3 1,7 9,1
       4.1 - Móveis - - - 0,0 2,4 -6,3 -1,5 3,8
       4.2 - Eletrodomésticos - - - 11,2 5,5 -1,0 5,1 11,2
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria -2,4 1,0 1,1 5,4 4,4 5,0 5,0 4,4
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria 0,4 1,5 -1,2 -7,2 -5,9 -12,6 -8,2 -5,1
7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação 9,0 2,8 -5,0 4,7 7,1 -7,6 0,8 0,0
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico 7,2 -0,7 0,7 10,0 8,4 13,8 10,9 5,8
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) 0,1 0,1 1,1 6,5 5,3 7,8 6,6 6,2
9 - Veículos e motos, partes e peças 4,5 3,0 2,9 18,1 20,0 16,0 17,9 9,1
10- Material de construção -3,5 0,2 0,0 7,4 5,9 -1,7 3,7 9,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.      
(1) Séries com ajuste sazonal. (2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8.  
(3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10        

Outros artigos de uso pessoal e doméstico avançou 13,8% em março de 2018 frente a março de 2017 e respondeu pela segunda maior influência positiva sobre a taxa do varejo. Foi a taxa mais alta desde março de 2015 (15,7%), situando-se bem acima da média do varejo devido ao feriado da Páscoa. Com isso, o setor acumulou alta de 10,9% no ano, a maior variação entre as atividades do varejo nessa comparação. O acumulado dos últimos doze meses chegou a 5,8%, o mais elevado desde abril de 2015 (6,8%), mantendo trajetória de recuperação iniciada em setembro de 2016 (-10,4%).

Frente a março de 2018, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos cresceu 5,0% em relação a março de 2017, exercendo o terceiro maior impacto positivo sobre a taxa global. Com caráter de uso essencial e contínuo, o setor farmacêutico registrou, em março de 2018, a 11ª taxa positiva consecutiva. A taxa acumulada no ano de 2018 ficou também em 5,0%. Quanto ao indicador acumulado nos últimos doze meses, o resultado de 4,4% mantém o setor em trajetória ascendente desde abril de 2017 (-3,5%).

Combustíveis e lubrificantes, com variação de -4,8% em março frente ao mesmo mês do ano anterior, exerceu a maior contribuição negativa no resultado total do varejo. Essa é a nona taxa negativa consecutiva nessa comparação. A elevação dos preços de combustíveis acima da variação média de preços, é fator relevante que ainda vem influenciando negativamente o desempenho do setor . No acumulado do ano o índice foi de -5,1%, e em doze meses, -3,2%, porém manteve trajetória ascendente desde fevereiro de 2017 (-8,9%).

Frente a março de 2017, Móveis e eletrodomésticos recuou -3,3%, exercendo a segunda maior influência negativa sobre a taxa global do varejo frente a março do ano passado. O resultado negativo interrompeu sequência de dez taxas positivas, contribuindo para o setor acumular 1,7% de aumento nos três primeiros meses de 2018. Nos últimos doze meses, a taxa ficou em 9,1%, mantendo a trajetória de recuperação iniciada em março de 2016 (-16,6%).

Tecidos, vestuário e calçados, com variação de -0,7% em relação a março de 2017, registrou a segunda taxa negativa consecutiva nessa comparação, acumulando de janeiro a março um recuo de 1,6%. O acumulado nos últimos doze meses, com variação de 6,2%, manteve a trajetória de recuperação observada desde outubro 2016 (-11,5%).

Frente a março de 2017, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação caiu 7,6% em março de 2018, após subir em janeiro (4,7%) e em fevereiro (7,1%). No acumulado no ano a taxa ficou em 0,8% e nos últimos doze meses ficou estável (0,0%).

Livros, jornais, revistas e papelaria, teve queda de 12,6% no volume de vendas frente a março, influenciada especialmente por jornais e revistas, devido à substituição de alguns produtos impressos pelo meio eletrônico. Com isso, o setor acumulou queda de 8,2% no ano, o recuo mais intenso dentre todas as atividades do varejo (-8,2%). O acumulado nos últimos doze meses permaneceu negativo (-5,1%), mas sinaliza recuperação desde outubro 2016 (-16,8%).

No comércio varejista ampliado a variação em março foi de 7,8% contra março de 2017. Isso ocorreu, principalmente, devido ao desempenho positivo de Veículos, motos, partes e peças, que, com resultado interanual de 16,0%, respondeu por 43,5% do total do varejo ampliado. Assim, o varejo ampliado chega à 11ª taxa positiva consecutiva nessa comparação.

BRASIL - INDICADORES DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES:
Março 2018
ATIVIDADES MÊS/MÊS ANTERIOR (1) MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO
Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%)
JAN FEV MAR JAN FEV MAR NO ANO 12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2) 0,5 -0,4 0,4 3,2 1,7 7,1 4,1 3,1
1 - Combustíveis e lubrificantes 0,2 -0,4 1,9 5,9 4,7 9,0 6,6 1,4
2 - Hiper, supermercados, prods.  alimentícios, bebidas e fumo 2,5 -0,7 -2,3 0,5 -0,6 8,9 2,9 1,4
       2.1 - Hiper e supermercados 2,8 -1,6 -3,2 0,5 -0,8 9,6 3,0 2,0
3 - Tecidos, vest. e calçados 0,5 -0,9 1,0 2,6 -2,7 1,7 0,7 8,8
4 - Móveis e eletrodomésticos -1,5 0,6 -0,6 2,4 1,2 -5,2 -0,7 6,4
       4.1 - Móveis - - - -0,4 1,2 -7,0 -2,3 4,0
       4.2 - Eletrodomésticos - - - 7,4 2,6 -3,7 2,0 7,0
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria -1,4 1,3 1,0 9,8 8,2 8,2 8,7 9,3
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria 0,2 1,1 -1,3 -3,5 -2,9 -10,0 -5,1 -0,4
7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação 2,4 2,6 -5,7 -3,3 0,3 -12,3 -5,6 -8,3
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico 6,9 -0,6 1,1 10,7 9,0 14,2 11,4 8,0
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) 0,4 0,0 1,0 6,5 5,3 8,3 6,7 5,2
9 - Veículos e motos, partes e peças 3,7 3,1 2,9 19,2 20,0 16,1 18,3 9,1
10- Material de construção -3,3 -0,2 0,1 8,8 7,2 -0,1 5,1 10,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.      
(1) Séries com ajuste sazonal.         

O setor de Veículos, motos, partes e peças, com expansão de 16,0% no volume de vendas frente a março de 2017, registrou o terceiro resultado a dois dígitos no ano de 2018. Com isso, o indicador acumulado para os três primeiros meses do ano mostrou ganho de 17,9%. Nos últimos doze meses, com variação positiva de 9,1%, registrou o resultado mais elevado desde maio de 2013 (10,6%) e permaneceu em trajetória ascendente desde fevereiro 2017 (-13,2%).

O segmento de Material de construção, com taxa de -1,7%, interrompeu dez meses de crescimento na comparação com igual mês do ano anterior. Com a perda de ritmo, o acumulado para os três primeiros meses do ano ficou em 3,7%. O indicador acumulado em doze meses, com aumento de 9,0%, mostrou trajetória ascendente desde julho 2016 (-12,9%) e registrou a taxa mais elevada desde abril de 2012 (9,4%).

Resultados regionais: avanço em 18 estados em março

Frente a fevereiro, as vendas no comércio varejista avançaram, em março, em 18 das 27 Unidades da Federação, com destaque, em termos de magnitude de taxa, para Espírito Santo (5,1%); Distrito Federal (4,4%) e Acre (4,1%). O estado da Bahia registrou estabilidade nas vendas (0,0%). Por outro lado, Piauí (-3,9%) e São Paulo (-3,6%) mostraram os maiores recuos. Considerando o comércio varejista ampliado, o avanço atingiu 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para o Acre (3,9%) e o Mato Grosso do Sul (2,8%). Já o Amapá (-5,7%) aparece com queda mais intensa nas vendas.

Frente a março de 2017, houve aumento em 26 das 27 Unidades da Federação, com destaque positivo, em termos de magnitude de taxa, para o Acre (18,0%), o Amazonas (15,6%) e o Espírito Santo (15,1%). Por outro lado, em Pernambuco (-0,4%) houve a única taxa negativa entre as unidades da federação. Quanto à participação na composição da taxa positiva do varejo, destacaram-se: São Paulo (4,8%), Rio Grande do Sul (12,6%) e Rio de Janeiro (7,9%).

Considerando o comércio varejista ampliado, todas as 27 Unidades da Federação apresentaram variações positivas no volume de vendas na comparação com março de 2017, com destaque para o Espírito Santo (16,3%) e o Amazonas (16,2%). Quanto à participação na composição da taxa positiva, destacaram-se, pela ordem: São Paulo (8,4%); Santa Catarina (15,7%) e Rio Grande do Sul (10,3%).