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Índice de Preços ao Produtor (IPP) é de -0,25% em setembro

07/11/2025 09h00 | Atualizado em 07/11/2025 09h00

Em setembro de 2025, os preços da indústria variaram -0,25% frente a agosto de 2025, oitavo resultado negativo seguido. Nessa comparação, 12 das 24 atividades industriais tiveram diminuição de preços. O acumulado no ano foi de -3,87%, enquanto o acumulado em 12 meses ficou em -0,40%. Em setembro de 2024, o IPP, na comparação mensal, havia sido de 0,62%.

Período Taxa
Setembro de 2025 -0,25%
Agosto de 2025 -0,21%
Setembro de 2024 0,62%
Acumulado no ano -3,87%
Acumulado em 12 meses -0,40%

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas.

Em setembro de 2025, os preços da indústria variaram -0,25% frente a agosto de 2025 (-0,21%). 12 das 24 atividades industriais investigadas na pesquisa apresentaram variações negativas de preço ante o mês imediatamente anterior. O mesmo número de atividades observado em agosto em relação a julho.

As quatro variações mais intensas foram em impressão (3,59%); madeira (-3,08%); vestuário (-2,29%); e outros produtos químicos (-1,75%).

Índice de Preços ao Produtor, segundo as Indústrias Extrativas e
de Transformação (Indústria Geral) e Seções, Brasil, últimos três meses

Indústria Geral e Seções Variação (%)
M/M₋₁ Acumulado no Ano M/M₋₁₂
Jul/2025 Ago/2025 Set/2025 Jul/2025 Ago/2025 Set/2025 Jul/2025 Ago/2025 Set/2025
Indústria Geral -0,31 -0,21 -0,25 -3,43 -3,63 -3,87 1,35 0,47 -0,40
B - Indústrias Extrativas 2,46 -1,39 0,53 -12,78 -13,99 -13,53 -9,81 -6,29 0,07
C - Indústrias de Transformação -0,43 -0,16 -0,28 -2,96 -3,11 -3,39 1,92 0,79 -0,42
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coord. de Estatísticas Conjunturais em Empresas

Outros produtos químicos foi o setor industrial de maior destaque na composição do resultado agregado, na comparação entre os preços de setembro e os de agosto. A atividade foi responsável por -0,14 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de -0,25% da indústria geral. Ainda neste quesito, outras atividades que também sobressaíram foram alimentos, com -0,10 p.p. de influência, fabricação de máquinas e equipamentos (-0,05 p.p.) e farmacêutica (0,04 p.p.).

O acumulado no ano foi de -3,87% em setembro. A título de comparação, no último ano (2024) a taxa acumulada até o mês de setembro havia sido de 5,47%. O valor da taxa acumulada no ano até este mês de referência é o segundo menor já registrado para um mês de setembro desde o início da série histórica, em 2014.

Entre as atividades que, em setembro/2025, tiveram as maiores variações no acumulado no ano, sobressaíram: indústrias extrativas (-13,53%), impressão (12,72%), metalurgia (-11,32%) e madeira (-10,80%). Na composição do resultado agregado da indústria, na perspectiva deste mesmo indicador (acumulado no ano), as principais influências foram registradas em alimentos: -2,08 p.p., metalurgia: -0,78 p.p., indústrias extrativas: -0,65 p.p., e refino de petróleo e biocombustíveis: -0,46 p.p.

No acumulado em 12 meses, calculado comparando os preços de setembro de 2025 aos de setembro de 2024, a variação foi de -0,40% neste mês de referência. No mês antecedente (agosto/2025), este mesmo indicador havia registrado taxa de 0,47%.

Os setores com as quatro maiores variações de preços na comparação de setembro com o mesmo mês do ano anterior foram: impressão (17,34%); madeira (-6,74%); perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-5,84%); e bebidas (4,94%). E, também na comparação com igual mês do ano anterior, os setores de maior influência no resultado agregado foram: alimentos (-0,66 p.p.); refino de petróleo e biocombustíveis (-0,36 p.p.); veículos automotores (0,30 p.p.); e papel e celulose (-0,15 p.p.).

Entre as grandes categorias econômicas, o resultado de setembro repercutiu assim: -0,45% de variação em bens de capital (BK); -0,60% em bens intermediários (BI); e 0,29% em bens de consumo (BC), sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis (BCD) foi de 0,31%, ao passo que nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND) foi de 0,28%.

A principal influência dentre as Grandes Categorias Econômicas foi exercida por bens intermediários, cujo peso na composição do índice geral foi de 53,83% e respondeu por -0,32 p.p. da variação de -0,25% nas indústrias extrativas e de transformação.

Completam a lista, bens de consumo, com influência de 0,11 p.p. e bens de capital com -0,04 p.p.. No caso de bens de consumo, a influência observada em setembro se divide em 0,02 p.p., que se deveu à variação nos preços de bens de consumo duráveis, e 0,09 p.p. associada à variação de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Índice de Preços ao Produtor, variação segundo as Indústrias Extrativas e
de Transformação (Indústria Geral) e Grandes Categorias Econômicas, Brasil, últimos três meses

Indústria Geral e Grandes Categorias Econômicas Variação (%)
M/M₋₁ Acumulado no Ano M/M₋₁₂
Jul/2025 Ago/2025 Set/2025 Jul/2025 Ago/2025 Set/2025 Jul/2025 Ago/2025 Set/2025
Indústria Geral -0,31 -0,21 -0,25 -3,43 -3,63 -3,87 1,35 0,47 -0,40
Bens de Capital (BK) 0,50 0,52 -0,45 -0,12 0,40 -0,05 3,56 4,21 3,56
Bens Intermediários (BI) -0,34 -0,16 -0,60 -5,62 -5,77 -6,33 -1,47 -1,97 -2,73
Bens de Consumo (BC) -0,43 -0,43 0,29 -0,86 -1,28 -1,00 5,14 3,35 2,24
Bens de Consumo Duráveis (BCD) 0,17 0,27 0,31 1,90 2,18 2,50 4,01 3,69 3,39
Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis (BCND) -0,54 -0,57 0,28 -1,38 -1,94 -1,66 5,36 3,28 2,01
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coord. de Estatísticas Conjunturais em Empresas

No acumulado no ano, a variação chegou a -0,05%, no caso de bens de capital; -6,33% em bens intermediários; e -1,00% em bens de consumo – sendo que bens de consumo duráveis acumulou variação de 2,50%, enquanto bens de consumo semiduráveis e não duráveis, -1,66%.

Em termos de influência no resultado acumulado no ano, bens de capital foi responsável por 0,00 p.p. dos -3,87% verificados na indústria geral até setembro deste ano. Bens intermediários, por seu turno, respondeu por -3,50 p.p., enquanto bens de consumo exerceu influência de -0,37 p.p. no resultado agregado da indústria, influência que se divide em 0,15 p.p. devidos às variações nos preços de bens de consumo duráveis e -0,52 p.p. causados pelas variações de bens de consumo semiduráveis e não duráveis

No acumulado em 12 meses, a variação de preços de bens de capital foi de 3,56% em setembro/2025. Os preços dos bens intermediários, por sua vez, variaram -2,73% neste intervalo de um ano e a variação em bens de consumo foi de 2,24%, sendo que bens de consumo duráveis apresentou variação de preços de 3,39% e bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 2,01%.

No que diz respeito às influências no resultado agregado, com peso de 38,30% no cálculo do índice geral, bens de consumo foi responsável por 0,84 p.p. dos -0,40% de variação acumulada em 12 meses na indústria, neste mês de referência. No resultado de setembro de 2025, houve, ainda, influência de 0,27 p.p. de bens de capital e de -1,50 p.p. de bens intermediários.

O resultado de bens de consumo, em particular, foi influenciado em 0,21 p.p. por bens de consumo duráveis e em 0,63 p.p. por bens de consumo semiduráveis e não duráveis, este último com peso de 83,58% no cômputo do índice daquela grande categoria.

Indústrias extrativas: no mês de setembro, o setor extrativo voltou a apresentar crescimento (0,53%) no indicador mensal, após a retração apresentada no mês anterior. Apesar da recuperação observada no curto prazo, o destaque para as indústrias extrativas se deve ao seu desempenho negativo no acumulado do ano. Isso se evidencia tanto pela queda de 13,53% — a maior variação absoluta entre todos os setores nesse indicador — quanto pela sua influência de -0,65 p.p. em uma variação acumulada no ano de -3,87%.

Observa-se que o desempenho negativo do produto “óleos brutos de petróleo” — em sintonia com a tendência internacional — limitou o avanço do setor no indicador mensal. Já no acumulado do ano, nota-se uma retração mais ampla, afetando de forma generalizada os produtos analisados.

Alimentos: em setembro o preço médio dos alimentos variou -0,40% frente ao de agosto, quinto resultado negativo consecutivo. Com isso, o acumulado no ano foi a -8,07%, passando a ser o menor setembro desde 2017 (-8,24%). Depois de 15 meses consecutivos no campo positivo, acumulado em 12 meses passou para o negativo, -2,63%.

A atividade está em destaque por ter sido, entre as 24 pesquisadas pelo IPP, a segunda influência na comparação mensal (-0,10 p.p., em -0,25%) e a primeira tanto no acumulado no ano (-2,08 p.p., em -3,87%) quanto no acumulado em 12 meses (-0,66 p.p., em -0,40%), além de ser a de maior peso atual (24,62%).

Na comparação mensal, a influência dos quatro produtos de maior impacto foi de -0,04 p.p., em -0,40%, ou seja, os demais 39 produtos também contribuíram negativamente para o resultado, -0,36 p.p., portanto, com mais intensidade. Entre os quatro, vê-se que duas influências foram positivas (“bombons e chocolates com cacau” e “carnes de bovinos frescas ou refrigeradas”) e duas, negativas (dois tipos de açúcares). No caso dos bombons, o impacto vem de uma valorização do cacau nos últimos meses, em grande parte devida a problemas climáticos que impactaram a produção africana, principal região produtora. Já as carnes bovinas responderam a um aumento do preço internacional. No caso dos açúcares, a queda está em linha com o período de safra da cana-de-açúcar.

Papel e celulose: durante o mês de setembro, o setor de papel e celulose voltou a registrar queda no indicador mensal, com recuo de 0,85%. No acumulado do ano, a retração é de 1,33%, enquanto na comparação com setembro de 2024, os preços foram 4,72% inferiores. O destaque para o setor se justifica por sua relevância no indicador anual, em que apresentou a quarta influência mais importante, com -0,15 p.p. sobre a variação total de -0,40%.

A dinâmica observada em todos os indicadores calculados foi influenciada pelos preços da celulose, que apresentou queda em todas as comparações temporais consideradas. Por ter o maior peso amostral no cálculo do indicador setorial, o desempenho da commodity no mercado internacional é decisivo para compreender a trajetória dos preços na indústria doméstica.

Refino de petróleo e biocombustíveis: pelo terceiro mês consecutivo, os preços do setor foram maiores no mês atual do que no imediatamente anterior, em setembro em 0,21%. Com o resultado, o acumulado no ano permanece no campo negativo, -4,61%, ainda que numa intensidade menor que a de agosto, -4,81%. Por fim, os preços de setembro de 2025 são 3,51% menores que os do mesmo mês de 2024, sendo o quarto resultado negativo consecutivo e o segundo menos intenso (em junho havia sido -1,95%).

O setor foi destaque por ser a quarta influência no acumulado no ano (-0,46 p.p., em -3,87%) e a segunda no acumulado em 12 meses (-0,36 p.p., em -0,40%).

Entre os quatro produtos de maior influência no resultado mensal (0,22 p,p., em 0,21%), não estão aqueles de maior peso, “óleo diesel” (40,74%) e “gasolina, exceto para aviação” (23,05%), que terão destaque nos outros indicadores, sempre com viés de baixa de preços. Por sua vez, aparece “álcool etílico (anidro ou hidratado)” (com 15,76%, o terceiro em termos de peso) com variação positiva em resposta a uma maior demanda, em particular por parte das distribuidoras.

Outros produtos químicos: a indústria química registrou o segundo mês consecutivo com queda nos preços na porta da fábrica, -1,75% frente ao mês anterior (após registrar -0,96% em agosto). A redução de preços em setembro foi generalizada nos diversos ramos do setor, sendo destaque pela sua intensidade – a quarta maior variação dentre as atividades investigadas pelo IPP. Com peso expressivo no cálculo do índice geral, a química exerceu a principal influência no resultado agregado: -0,14 p.p. na variação de -0,25% da indústria total.

Por seu turno, os indicadores de mais longo prazo reforçaram a tendência recente de queda nos preços. No acumulado no ano, o produtor vendeu, em setembro, a preços 2,04% abaixo dos praticados no fim de 2024, ao passo que a taxa acumulada em 12 meses reverteu seu sinal, chegando a -1,64% após trajetória de desaceleração inflacionária ao longo do ano.

Produtos da petroquímica e os insumos da produção agrícola foram os destaques em termos de contribuição para o recuo de preços no setor. Com a apreciação cambial observada em 2025, o custo da nafta tem exercido pressão limitada sobre os petroquímicos, cenário que, somado à demanda internacional desaquecida, contribuiu para a retração nos preços de produtos como “polipropileno (PP)” e “propeno (propileno) não saturado”.

No caso dos fertilizantes, como “adubos ou fertilizantes à base de NPK”, além de o câmbio ter tornado mais barata a importação de produtos acabados e macronutrientes intermediários, há ainda o efeito sazonal de passagem da janela doméstica de maior intensidade na composição de estoques na lavoura.

Farmacêutica: a indústria farmacêutica foi destaque no IPP em setembro por conta de sua influência no resultado agregado da pesquisa, respondendo por 0,04 p.p. na variação de -0,25% do índice geral na comparação com agosto.

A contribuição foi a quarta mais intensa de todos os setores investigados, sendo a principal influência com sinal positivo, em função do aumento de 1,49% nos preços que o setor percebeu na porta da fábrica.

A alta de setembro compensou as reduções de preço percebidas nos dois meses anteriores, e o terceiro trimestre encerrou com estabilidade de preços (0,16% na comparação de setembro com junho). No ano, o setor acumulou alta de 4,66% e em 12 meses, 3,90%.

A variação positiva em setembro frente a agosto se deve tanto a altas nos produtos para uso veterinário quanto para uso humano, estes últimos verificando repasses de custos ao preço final de alguns de seus produtores.

Metalurgia: o setor interrompeu uma série de oito quedas consecutivas no indicador mensal e apresentou uma variação positiva na passagem de agosto para setembro, de 0,14%. Entretanto, apesar da variação observada no mês, nos nove primeiros meses de 2025 a atividade ainda acumulou uma retração de 11,32%, que se destacou como a terceira variação mais intensa neste tipo de comparação e como a segunda principal influência no indicador geral, respondendo por -0,78 p.p. em -3,87%. E o acumulado em 12 meses também permaneceu no campo negativo, com os preços de setembro de 2025 estando, em média, 1,38% menores que os de setembro de 2024.

O grupo de maior influência, tanto no resultado do mês, com impacto positivo, quanto no resultado do indicador acumulado no ano, com impacto negativo, foi o de metais não ferrosos. Suas variações costumam estar ligadas às cotações das bolsas internacionais e têm sido impactadas, principalmente, por variações da cotação do ouro (como ocorreu em setembro), do alumínio e do cobre. E vale lembrar também da importância da taxa de câmbio para explicar os resultados do grupo e do setor como um todo: em setembro, o dólar apresentou uma depreciação de 1,5% frente ao real e ajudou a segurar alta setorial. Porém, a taxa de câmbio já acumula uma queda de 12,0% em 2025 e de 3,1% nos últimos 12 meses, o que ajuda a explicar os resultados de mais longo prazo da atividade.

Já o grupo de siderurgia, que é o de maior peso na atividade, caminhou na direção contrária do setor e apresentou uma queda de 1,32% em setembro. Este resultado ainda pode ser parcialmente atribuído a uma maior oferta de aço no mercado, decorrente de um aumento da importação do produto chinês e à queda da demanda externa, como um reflexo das tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. Somam-se a esses pontos a queda recente do dólar e a retração acumulada, ao longo do ano, nos preços do minério de ferro, apesar da alta observada na commodity nos últimos meses. Com o resultado de setembro, o grupo também acumulou uma queda de 10,13% em 2025 e de 7,54% nos últimos 12 meses.

Fabricação de Máquinas e equipamentos: depois de dois meses consecutivos apresentando alta de preços na comparação com o mês anterior, os preços médios do setor voltaram a apresentar um resultado negativo em setembro, com uma queda de 1,17% na comparação com agosto. Este resultado fez com que a atividade se destacasse como a terceira principal influência no indicador mensal, respondendo por -0,05 p.p. da variação de -0,25% da indústria. Porém, mesmo com o resultado negativo no mês, os indicadores de mais longo prazo do setor permaneceram no campo positivo. No ano, a atividade ainda acumulou alta de 1,52%. E, nos últimos 12 meses, a alta observada foi de 3,84%.

Os quatro principais produtos em termos de influência tiveram impacto negativo e ajudam a explicar o resultado de setembro. Os destaques vão para os menores preços de “partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem”, “máquinas para colheita”, “secador prod. agrícola uso nas ind. de alimento/bebida/fumo” e “semeadores, plantadeiras ou adubadores”, que, somados, responderam por -0,79 p.p. da variação de -1,17% do setor no indicador mensal.

Por fim, analisando os grupos econômicos do setor que têm seus resultados divulgados, eles tiveram comportamentos semelhantes em todos os indicadores. O grupo de “fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão” apresentou queda de 0,73% em setembro, mas acumulou altas de 2,24% em 2025 e de 3,19% nos últimos 12 meses. E o grupo de “fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária” apresentou uma queda de 0,97% em setembro (sendo o grupo que mais influenciou o resultado setorial no indicador mensal), mas também acumulou altas nos indicadores de mais longo prazo: 2,01% no ano e 5,89% em 12 meses.

Veículos automotores: em setembro a atividade apresentou variação mensal de 0,50%, acelerando em relação ao mês de agosto, quando variou 0,26%. Em setembro de 2024 a atividade havia variado 0,20% à margem. No acumulado em 12 meses a atividade acelerou para 4,08% em setembro, 0,31 p.p. acima do valor de 3,77% verificado em agosto. No acumulado no ano, há variação positiva de 2,08% até setembro. Neste mês, a atividade destacou-se como a terceira maior influência em módulo no acumulado em 12 meses (0,30 p.p.) e como o quarto maior peso dentre todas as atividades analisadas: 7,81%.

Do total da variação mensal de 0,50%, quatro produtos foram responsáveis por 0,46 p.p.: “automóvel passageiro, a gasolina ou bicombustível”, “caminhão-trator, para reboques e semirreboques” e “sistemas de marcha e transmissão para veículos automotores”, com variações positivas e “filtro ar/óleo/combustível motores de veículos automotores”, com variação negativa. Os demais 19 produtos foram responsáveis pelos outros 0,04 p.p.

No que diz respeito ao grupo industrial selecionado cujo resultado é divulgado, “fabricação de automóveis, camionetas e utilitários”, em setembro houve variação mensal de 0,44%, variação acumulada no ano de 2,32% e variação acumulada em 12 meses de 3,16%.