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Em agosto, vendas no varejo variam 0,2%

15/10/2025 09h00 | Atualizado em 15/10/2025 11h03

Em agosto de 2025, o volume de vendas do comércio varejista variou 0,2%, frente a julho, na série com ajuste sazonal, interrompendo quatro resultados negativos seguidos. A média móvel trimestral apresentou estabilidade (0,0%). Frente a agosto de 2024, o volume de vendas do varejo variou 0,4%, a quinta taxa positiva consecutiva. No ano, o varejo acumulou crescimento de 1,6%. O acumulado em 12 meses foi de 2,2%.

Período Varejo Varejo Ampliado
Volume de vendas Receita nominal Volume de vendas Receita nominal
Agosto / Julho* 0,2 0,5 0,9 0,7
Média móvel trimestral* 0,0 0,3 -0,3 -0,1
Agosto 2025 / Agosto 2024 0,4 5,4 -2,1 2,1
Acumulado 2025 1,6 7,2 -0,4 4,2
Acumulado 12 meses 2,2 7,7 0,7 5,3
*Série COM ajuste sazonal  
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas 
 

No comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 0,9% em agosto na comparação com julho. A média móvel mostrou queda de 0,3%. Frente a agosto de 2024, houve queda de 2,1%. No ano, o varejo ampliado acumula -0,4%. O acumulado em 12 meses foi de 0,7%.

Houve predominância de taxas positivas na passagem de julho para agosto de 2025, na série com ajuste sazonal, nas atividades do comércio varejista. As taxas positivas foram registradas em 5 dos 8 setores: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,9%), Tecidos, vestuário e calçados (1,0%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%), Móveis e eletrodomésticos (0,4%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%).

Já as taxas negativas ficaram por conta de Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,1%), Combustíveis e lubrificantes (-0,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%).

No comércio varejista ampliado, Veículos e motos, partes e peças teve alta de 2,3% enquanto Material de construção variou 0,1%. Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo não possui divulgação nessa comparação por não apresentar número suficiente de meses para ser submetida à modelagem de ajuste sazonal.

BRASIL - INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA
E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES:
 Agosto 2025
ATIVIDADES MÊS/MÊS ANTERIOR (1) MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO
Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%)
JUN JUL AGO JUN JUL AGO NO ANO 12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2) -0,1 -0,2 0,2 0,5 1,2 0,4 1,6 2,2
1 - Combustíveis e lubrificantes 0,3 2,0 -0,6 -1,1 3,1 0,4 0,7 0,6
2 - Hiper, supermercados, prods.  alimentícios, bebidas e fumo -0,5 -0,3 0,4 -0,3 0,4 -0,5 1,0 1,5
       2.1 - Super e hipermercados -0,6 -0,1 0,4 0,3 0,8 -0,3 1,4 2,0
3 - Tecidos, vest. e calçados 0,2 -2,9 1,0 6,3 -1,4 0,7 3,9 4,5
4 - Móveis e eletrodomésticos -0,9 1,5 0,4 -0,4 3,2 2,7 3,8 4,1
       4.1 - Móveis - - - -9,6 -7,0 -9,3 -4,7 -1,1
       4.2 - Eletrodomésticos - - - 2,6 6,5 7,0 6,4 5,6
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria -0,7 0,7 0,7 2,1 4,0 2,3 3,3 4,3
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria -1,5 0,9 -2,1 -1,2 3,6 0,5 -1,7 -3,8
7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação -2,4 -3,2 4,9 0,6 -4,7 -0,7 -1,3 -1,3
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico 0,6 -0,7 -0,5 2,0 1,3 2,1 2,1 3,7
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) -3,4 1,8 0,9 -4,0 -2,4 -2,1 -0,4 0,7
9 - Veículos e motos, partes e peças -3,6 1,4 2,3 -12,4 -9,4 -7,7 -2,9 1,1
10- Material de construção -2,5 0,5 0,1 -3,8 -2,7 -6,1 0,7 2,8
11- Atacado Prod.Alimen.,Beb. e Fumo       -10,9 -6,8 -1,9 -6,0 -6,9
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas
(1) Séries com ajuste sazonal. (2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8.
(3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 11   
    

Seis das oito atividades tiveram resultados positivos frente a agosto de 2024

Na comparação com igual mês do ano anterior, a variação positiva de 0,4% no varejo foi acompanhado por seis das oito atividades: Móveis e eletrodomésticos (2,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,1%), Tecidos, vestuário e calçados (0,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (0,5%) e Combustíveis e lubrificantes (0,4%). As duas atividades em queda nessa comparação foram Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,7%).

No varejo ampliado, as três atividades adicionais apresentaram queda: Veículos e motos, partes e peças (-7,7%), Material de construção (-6,1%) e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,9%).

BRASIL - INDICADORES DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA
E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES:
Agosto 2025
ATIVIDADES MÊS/MÊS ANTERIOR (1) MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO
Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%)
JUN JUL AGO JUN JUL AGO NO ANO 12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2) 0,2 0,2 0,5 5,5 6,3 5,4 7,2 7,7
1 - Combustíveis e lubrificantes -0,1 1,2 -0,5 3,7 5,3 1,7 6,6 5,7
2 - Hiper, supermercados, prods.  alimentícios, bebidas e fumo -0,2 0,2 0,6 5,5 7,1 6,1 7,7 8,3
       2.1 - Super e hipermercados -0,3 0,2 0,5 6,0 7,4 6,3 8,1 8,7
3 - Tecidos, vest. e calçados 0,4 -2,0 1,2 10,4 1,9 4,4 7,1 7,2
4 - Móveis e eletrodomésticos -1,1 1,1 0,3 0,8 3,7 2,3 4,4 4,8
       4.1 - Móveis - - - -5,9 -3,2 -6,0 -1,5 1,7
       4.2 - Eletrodomésticos - - - 3,2 6,1 5,3 6,4 5,8
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria -0,3 0,9 1,2 6,5 8,7 7,0 8,2 9,4
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria -0,7 1,3 -0,3 4,9 9,6 5,4 4,3 2,6
7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação -1,5 -3,7 5,0 3,0 -3,2 -1,1 0,0 -0,8
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico 1,1 -0,2 -0,1 6,9 5,9 6,8 6,6 7,9
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) -3,1 2,1 0,7 0,1 1,7 2,1 4,2 5,3
9 - Veículos e motos, partes e peças -6,8 4,6 2,2 -9,7 -6,9 -5,3 -0,4 3,0
10- Material de construção -2,1 0,8 0,7 -1,2 0,3 -2,5 3,1 4,9
11- Atacado Prod.Alimen.,Beb. e Fumo       -7,7 -3,7 1,2 -1,5 -1,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas 
(1) Séries com ajuste sazonal.
        

O setor de Móveis e eletrodomésticos cresceu 2,7% nas vendas frente a agosto de 2024, segunda alta consecutiva (em junho de 2025 ficou em -0,4%). A atividade foi a que mais contribuiu para o indicador interanual, empatada com outras duas e somando 0,2 p.p. ao total de 0,4% do varejo. O acumulado no ano, ao passar de 3,9% até julho para 3,8% no mês de referência, mostra manutenção no ritmo de crescimento. O acumulado em 12 meses é de 4,1%.

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria segue em crescimento frente a agosto de 2024 (2,3%). São trinta meses de alta (o último mês a registrar queda foi fevereiro de 2024: -0,5%). Na composição geral da taxa interanual, o setor foi a maior influência, com mesmo valor de outras duas atividades, somando 0,2 p.p. do total de 0,4% do varejo. O acumulado no ano foi de 3,3% e, nos últimos doze meses, de 4,3%.

O grupamento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos etc., apresentou alta de 2,1% frente a agosto de 2024, completando 5 meses consecutivos de resultados positivos (o último mês a apresentar queda foi março de 2025: -6,2%). O setor é também um dos que apresentaram a maior contribuição à taxa global do varejo, com 0,2 p.p. do total de 0,4%. O acumulado no ano foi de 2,1% e, nos últimos doze meses, 3,7%.

A atividade de Tecidos, vestuário e calçados teve alta de 0,7% em agosto de 2025 frente a agosto de 2024, revertendo queda de 1,4% em julho (única queda do ano). Com isso, o setor acumula ganhos de 3,9%, menor patamar desde março, quando registrou 3,8%. Nos últimos doze meses, registra ganhos decrescentes: 5,5% até junho, 4,9% até julho e 4,5% até agosto.

Livros, jornais, revistas e papelaria apresentou alta de 0,5% nas vendas frente a agosto de 2024, segunda alta consecutiva. O acumulado do ano até agosto é de -1,7% e nos últimos dozes meses, é de -3,8%, o valor menos negativo nesta comparação desde novembro de 2023 (-3,7%).

Combustíveis e lubrificantes apresentou variação de 0,4% nas vendas frente a agosto de 2024, segundo resultado positivo consecutivo (-1,1% em junho e 3,1% em julho). No ano, o setor acumula ganhos de 0,7% até agosto. A sequência dos resultados acumulados dos últimos doze meses também é de ganhos, a partir de julho: -0,8% até maio, -0,5% até junho, 0,1% até julho e 0,6% até agosto.

Já entre os resultados negativos, a atividade de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou queda de 0,5% nas vendas frente a agosto de 2024. É a única influência negativa dentre as oito coletadas, somando -0,3 p.p. ao total de 0,4% nesta comparação. No ano, o cenário é de ganhos decrescentes: 2,0% até abril, 1,7% até maio, 1,4% até junho, 1,2% até julho e 1,0% até agosto. O acumulado dos últimos doze meses sai de 3,4% até abril para 1,5% até agosto de 2025, menor taxa observada nesta comparação desde fevereiro de 2023 (1,5%).

Para os Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, a comparação interanual apresentou queda de 0,7% em agosto de 2025, primeiro ponto negativo consecutivo (-4,7% em julho). O acumulado do ano foi de -1,3% e, nos últimos doze meses, -1,3%.

No varejo ampliado, na comparação com 2024, Veículos e motos, partes e peças completa 3 meses seguidos de queda, com -7,7%. O setor teve a maior influência na composição global da taxa, somando -1,4 p.p. ao total de -2,1% do varejo ampliado. No acumulado do ano (-2,9%), o setor amplia as perdas que começaram a ser observadas nos últimos dois meses (-0,8% em junho e -2,2% em julho). O acumulado nos últimos doze meses foi de 1,1%, a menor taxa desde junho de 2023 (0,6%).

Material de construção apresentou queda de 6,1% no volume de vendas frente a agosto de 2024, terceiro ponto negativo consecutivo (-3,8% em junho e -2,7% em julho). O setor é o segundo que mais contribuiu para o resultado do varejo ampliado (-0,5 p.p.) do resultado de -2,1%. O acumulado no ano foi de 0,7% e, nos últimos doze meses, foi de 2,8%.

Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo tem queda, no indicador interanual, pelo décimo terceiro mês consecutivo, registrando -1,9% em agosto de 2025. O setor exerceu, em agosto, a terceira maior influência, no campo negativo, dentre todas as onze do varejo ampliado, contribuindo com -0,3 p.p. do total de -2,1%). Com isso, o acumulado do ano apresenta perdas de 6,0%, registrando quedas ao longo todos os meses de 2025. No indicador do acumulado dos últimos doze meses, o cenário também é de perdas: -6,9% até agosto.

Comércio varejista tem taxas positivas em 16 das 27 unidades da federação

Na passagem de julho para agosto de 2025, na série com ajuste sazonal, o varejo teve resultados positivos em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Rio Grande do Norte (2,6%), Maranhão (2,5%) e Paraíba (1,9%). Pelo lado negativo, figuram 11 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (-4,3%), Rondônia (-1,5%) e Espírito Santo (-1,2%).

No comércio varejista ampliado, a variação entre julho e agosto de 2025 teve resultados positivos em 13 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Goiás (4,8%), Maranhão (2,3%) e Rio Grande do Norte (2,2%). Pelo lado negativo, estão 13 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (-4,8%), Rondônia (-2,9%) e Amazonas (-2,5%).

Frente a agosto de 2024, o comércio varejista apresentou resultados positivos em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Rio Grande do Norte (7,3%), Maranhão (4,3%) e Paraíba (4,0%). Do lado negativo constam 11 taxas, com destaque para Tocantins (-9,2%), Piauí (-4,2%) e Roraima (-2,1%).

No varejo ampliado, a variação no volume de vendas foi de -2,1% com resultados negativos em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Piauí (-5,3%), São Paulo (-4,3%) e Minas Gerais (-3,8%). Do lado positivo são 11 resultados regionais, com destaque para Mato Grosso (6,1%), Acre (3,2%) e Maranhão (2,9%).