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PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 5,6% e taxa de subutilização é de 14,1% no trimestre encerrado em agosto

30/09/2025 09h00 | Atualizado em 30/09/2025 10h47

A taxa de desocupação (5,6%) no trimestre encerrado em agosto de 2025 repetiu a menor da série histórica iniciada em 2012, recuando nas duas comparações: -0,6 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre móvel anterior (6,2%) e -1,0 p.p. ante o mesmo trimestre de 2024 (6,6%).

Indicador/Período Jun-jul-ago 2025 Mar-abr-mai 2025 Jun-jul-ago 2024
Taxa de desocupação 5,6% 6,2% 6,6%
Taxa de subutilização 14,1% 14,9% 16,0%
Rendimento real habitual R$ 3.488 R$ 3.457 R$ 3.377
Variação do rendimento habitual em relação a: 0,9% (estável) 3,3%

A população desocupada (6,084 milhões) foi a menor da série histórica, recuando nas duas comparações: -9,0% (menos 605 mil de pessoas) no trimestre e -14,6% (menos 1,0 milhão de pessoas) no ano.

A população ocupada (102,4 milhões) cresceu nas duas comparações: 0,5% (mais 555 mil pessoas) no trimestre e 1,8% (mais 1,9 milhão) no ano.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) permaneceu no percentual recorde: 58,8%, subindo nas duas comparações: 0,2 p.p. no trimestre (58,6%) e 0,7 p.p. (58,1%) no ano.

A taxa composta de subutilização (14,1%) repetiu a mais baixa da série, recuando nas duas comparações: -0,8 p.p. frente ao trimestre anterior (14,9%) e – 1,9 p.p. ante o mesmo trimestre de 2024 (16,0%). A população subutilizada (16,0 milhões) caiu nas duas comparações: -6,2% (menos 1,1 milhão) no trimestre e -11,8% (menos 2,1 milhões) no ano.

A população subocupada por insuficiência de horas (4,6 milhões) ficou estável no trimestre e caiu 7,8% (menos 386 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho (65,8 milhões) cresceu nas duas comparações: 0,6% (376 mil pessoas) no trimestre e 0,8% (501 mil pessoas) no ano.

A população desalentada (2,7 milhões) caiu 6,7% (menos 191 mil pessoas) no trimestre e recuou 13,7% (menos 423 mil pessoas) no ano. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016. O percentual de desalentados (2,4%) caiu 0,2 p.p. no trimestre e recuou 0,4 p.p. no ano.

O número de empregados no setor privado (52,6 milhões) foi novo recorde da série, ficando estável no trimestre e crescendo 1,5% (mais 768 mil) no ano.

O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi novo recorde da série (39,1 milhões), com estabilidade no trimestre e alta de 3,3% (mais 1,2 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e recuou 3,3% (menos 464 mil pessoas) no ano.

O número de empregados no setor público (12,9 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 2,7% (mais 340 mil) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) cresceu nas duas comparações: 1,2% (mais 300 mil pessoas) no trimestre e 4,3% (mais 1,1 milhão) no ano.
A taxa de informalidade foi de 38,0% da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais) contra 37,8 % (ou 38,6 milhões) no trimestre anterior e 38,9 % (ou 39,1 milhões) no trimestre encerrado em agosto de 2024.

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.488) ficou estável no trimestre e cresceu 3,3% no ano.

A massa de rendimento real habitual (R$ 352,6 bilhões) cresceu em ambas as comparações: 1,4% (mais R$ 4,9 bilhões) no trimestre e 5,4% (mais R$ 17,9 bilhões) no ano.

Taxa de desocupação - Brasil - 2012/2025

O contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de junho a agosto de 2025, chegou a 108,5 milhões de pessoas, ficando estável ante o trimestre anterior e crescendo 0,8% (mais 815 mil de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2024.

A análise da ocupação por grupamentos de atividade ante o trimestre móvel anterior mostrou aumento em dois grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,4%, ou mais 333 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,7%, ou mais 323 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Serviços domésticos (3,0%, ou menos 174 mil pessoas). Os demais grupamentos ficaram estáveis.

Frente ao trimestre de junho a agosto de 2024 houve aumento em dois grupamentos: Transporte, armazenagem e correio (5,5%, ou mais 311 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,2%, ou mais 760 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Serviços domésticos (3,2%, ou menos 187 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Taxa composta de subutilização – Trimestres de junho a agosto – Brasil – 2012 a 2025 (%)

O rendimento médio mensal real por grupamentos de atividade, frente ao trimestre móvel anterior, mostrou aumento na categoria de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,9%, ou mais R$ 89). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Frente ao trimestre de junho a agosto de 2024, houve aumento em quatro categorias: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (6,6%, ou mais R$ 136), Construção (5,1%, ou mais R$ 132), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,7%, ou mais R$ 171) e Serviços domésticos (5,3%, ou mais R$ 68). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.