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PNAD Contínua Trimestral: desocupação fica estável em 26 das 27 UFs no 1° trimestre de 2022

13/05/2022 09h00 | Atualizado em 12/08/2022 07h59

A taxa de desocupação do país no 1° trimestre de 2022 foi de 11,1%, ficando estável em relação ao 4º trimestre de 2021 (11,1%) e caindo 3,8 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2021 (14,9%). Frente o trimestre anterior, a taxa de desocupação ficou estável em 26 Unidades da Federação. A única queda foi no Amapá (-3,3 p. p.). As maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (17,6%), de Pernambuco (17,0%) e Rio de Janeiro (14,9%) e as menores, de Santa Catarina (4,5%), Mato Grosso (5,3%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).

A taxa de desocupação por sexo foi de 9,1% para os homens e 13,7% para as mulheres no 1° trimestre de 2022. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (8,9%) e acima para os pretos (13,3%) e pardos (12,9%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (18,3%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 11,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (5,6%).

No 1° trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 23,2%. Piauí (43,9%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe e Alagoas, ambos com 38,6%. Já as menores taxas ficaram com Santa Catarina (8,3%), Mato Grosso (11,3%) e Paraná (14,0%).

O número de desalentados no 1° trimestre de 2022 foi de 4,6 milhões de pessoas. O maior número estava na Bahia (648 mil desalentados, ou 14,1% do contingente nacional). O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 1º tri de 2022 foi de 4,1%. Maranhão (15,8%) e Alagoas (15,4%) tinham os maiores percentuais, Santa Catarina (0,6%), Mato Grosso (1,2%) e Distrito Federal (1,4%), os menores.

O percentual de empregados com carteira assinada era de 74,1% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,2%), São Paulo (82,4%), Rio Grande do Sul (81,1%) e os menores, no Maranhão (47,3%), Pará (51,3%) e Piauí (51,4%).

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,5%. Os maiores percentuais foram do Amapá (35,9%), Amazonas (35,7%) e Pará (34,6%) e os menores, do Distrito Federal (19,4%), Mato Grosso do Sul (22,3%) e São Paulo (23,6%).

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e Amazonas (58,1%) e as menores, com Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,5%).

O rendimento médio real mensal habitual foi estimado em R$ 2.548, um aumento de 1,5% em relação ao 4º trimestre de 2021 (R$ 2.510) e uma redução de 8,7% frente ao 1º trimestre de 2021 (R$ 2.789). Na comparação entre o 4º trimestre de 2021, somente as Regiões Norte (R$ 1.985) e Sudeste (R$ 2.875) tiveram expansão significativa. Já em relação ao 1º trimestre de 2021, a Região Norte ficou estável e as demais regiões apresentaram queda do rendimento médio.

Taxa de desocupação recua somente no Amapá no 1º trimestre de 2022

Frente ao 4º trimestre de 2021, a taxa de desocupação caiu somente no Amapá (3,3 p.p), ficando estável nas demais Unidades da Federação. Já frente ao 1º trimestre de 2021,
as maiores quedas foram observadas em Tocantins (-7,8 p.p.), Alagoas (-6,1 p.p) e
Sergipe (-5,7 p.p).

Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) - 1° trimestre de 2022

UF 4T 2021 1T 2022 situação
Bahia 17,3 17,6
Pernambuco 17,1 17,0
Rio de Janeiro 14,2 14,9
Sergipe 14,5 14,9
Acre 13,2 14,8
Paraíba 13,0 14,3
Alagoas 14,5 14,2
Rio Grande do Norte 12,7 14,1
Amazonas 13,1 13,0
Maranhão 13,4 12,9
Distrito Federal 12,1 12,6
Piauí 11,9 12,3
Pará 11,0 12,2
Brasil 11,1 11,1
Ceará 11,1 11,0
São Paulo 11,1 10,8
Minas Gerais 9,4 9,3
Tocantins 9,6 9,3
Espírito Santo 9,8 9,2
Goiás 8,7 8,9
Roraima 9,2 8,8
Rio Grande do Sul 8,1 7,5
Rondônia 6,8 6,9
Paraná 7,0 6,8
Mato Grosso do Sul 6,4 6,5
Mato Grosso 5,9 5,3
Santa Catarina 4,3 4,5
Amapá 17,5 14,2

PI tem a maior taxa de subutilização (43,9%) e SC a menor (8,3%)

No 1° trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 23,2%. Piauí (43,9%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe e Alagoas, ambos com 38,6%. Já as menores taxas ficaram com Santa Catarina (8,3%), Mato Grosso (11,3%) e Paraná (14,0%).

Taxa composta de subutilização da força de trabalho por UF (%) – 1° trimestre de 2022

AP tem a maior proporção de conta própria (35,9%) e DF a menor (19,4%)

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,5%. Os maiores percentuais ficaram com as regiões Norte (33,4%) e Nordeste (29,8%). As Unidades da Federação com os maiores percentuais foram Amapá (35,9%), Amazonas (35,7%) e Pará (34,6%) e os menores, Distrito Federal (19,4%), Mato Grosso do Sul (22,3%) e São Paulo (23,6%).

Percentual de pessoas ocupadas como conta própria, por UF (%) - 1° trimestre 2022

UF Valor
Distrito Federal 19,4
Mato Grosso do Sul 22,3
São Paulo 23,6
Paraná 23,7
Goiás 24,5
Minas Gerais 25,1
Rio Grande do Norte 25,2
Tocantins 25,4
Alagoas 25,4
Santa Catarina 25,5
Rio Grande do Sul 25,8
Mato Grosso 26,1
Brasil 26,5
Espírito Santo 27,0
Sergipe 27,1
Acre 27,8
Rio de Janeiro 27,8
Ceará 28,8
Bahia 30,4
Roraima 30,8
Maranhão 31,0
Paraíba 31,0
Pernambuco 31,4
Piauí 32,0
Rondônia 32,4
Pará 34,6
Amazonas 35,7
Amapá 35,9

Menor percentual de trabalhadores com carteira é do MA (47,3%) e o maior, de SC (88,2%)

No 1º trimestre de 2022, 74,1% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As Regiões Norte (59,9%) e Nordeste (56,9%) apresentaram as menores taxas. Entre os trabalhadores domésticos, 25,0% tinham carteira de trabalho assinada no país.

Dentre as Unidades da Federação, os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado estavam em Santa Catarina (88,2%), São Paulo (82,4%), Rio Grande do Sul (81,1%) e os menores no Maranhão (47,3%), Pará (51,3%) e Piauí (51,4%).

Percentual de empregados COM carteira
entre os empregados do setor privado, por UFs (%) -
1º trimestre 2022

UF Valor
Maranhão 47,3
Pará 51,3
Piauí 51,4
Paraíba 55,6
Bahia 55,9
Sergipe 55,9
Ceará 56,2
Tocantins 59,9
Alagoas 61,6
Pernambuco 62,8
Acre 64,9
Rio Grande do Norte 65,6
Amazonas 69,0
Roraima 69,1
Rondônia 71,0
Goiás 71,9
Amapá 72,4
Brasil 74,1
Minas Gerais 74,3
Espírito Santo 74,6
Mato Grosso do Sul 76,7
Rio de Janeiro 77,0
Distrito Federal 77,6
Mato Grosso 78,8
Paraná 81,0
Rio Grande do Sul 81,1
São Paulo 82,4
Santa Catarina 88,2

Frente ao trimestre anterior, rendimento médio avança em duas regiões

No 1º trimestre de 2022, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, foi estimado em R$ 2.548. Este resultado apresentou um aumento de 1,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.510) e redução de 8,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.789).

Na comparação entre o 4º trimestre de 2021 e o 1º trimestre de 2022, as Regiões Norte (R$ 1.985) e Sudeste (R$ 2.875) apresentaram expansão estatisticamente significativa do rendimento. Em relação ao 1º trimestre de 2021, a Região Norte ficou estável e as demais regiões apresentaram queda do rendimento médio.

A massa de rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, foi estimada em R$ 237,7 bilhões de reais, registrando estabilidade tanto em relação ao trimestre anterior (R$ 235,3 bilhões de reais) quanto frente ao 1º trimestre de 2021 (R$ 237,3 bilhões de reais).

PA tem a maior taxa de informalidade (62,9%) e SC, a menor (27,7%)

A taxa de informalidade no 1° trimestre de 2022 ficou em 40,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e Amazonas (58,1%) e as menores, com Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,5%).

Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; Empregador sem registro no CNPJ; Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; Trabalhador familiar auxiliar. 

Taxa de informalidade da população ocupada,
por UFs (%) - 1º trimestre de 2022

UF Valor
Pará 62,9
Maranhão 59,7
Amazonas 58,1
Piauí 56,8
Bahia 54,7
Sergipe 53,6
Ceará 53,3
Paraíba 53,1
Pernambuco 52,8
Rondônia 48,1
Acre 47,2
Alagoas 46,9
Amapá 46,3
Roraima 45,2
Rio Grande do Norte 44,7
Tocantins 43,7
Brasil 40,1
Goiás 39,8
Espírito Santo 39,2
Minas Gerais 39,0
Mato Grosso 37,7
Rio de Janeiro 37,5
Mato Grosso do Sul 35,4
Rio Grande do Sul 32,8
Paraná 32,1
São Paulo 30,5
Distrito Federal 30,3
Santa Catarina 27,7