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PNAD COVID19: 5,2% da população ocupada estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social na segunda semana de agosto

04/09/2020 09h00 | Atualizado em 04/09/2020 09h00

Essa proporção caiu em relação à semana anterior (5,7%) e também frente à primeira semana da pesquisa, de 3 a 9 de maio (19,8%). 7,6 milhões de estudantes (ou 16,6% do total) não tiveram atividades escolares nesta semana. Esse contingente teve redução frente à semana anterior (8,2 milhões ou 17,9% dos estudantes).

A PNAD COVID19 estimou em 82,1 milhões a população ocupada do país na semana de 9 a 15 de agosto, com estabilidade em relação à semana anterior (81,6 milhões de pessoas) e queda em relação à semana de 3 a 9 de maio (83,9 milhões de pessoas).

A população ocupada e não afastada do trabalho, estimada em 75,1 milhões de pessoas, ficou estável em relação à semana anterior (74,7 milhões) mas aumentou frente à semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões). Entre essas pessoas, 8,3 milhões (ou 11,1% da população ocupada e não afastada) trabalhavam remotamente. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (8,6 milhões ou 11,5%). Já em relação à semana de 3 a 9 de maio esse contingente ficou estável em números absolutos (8,6 milhões) mas caiu, em percentual.

O nível de ocupação (48,2%) ficou estável frente à semana anterior (47,9%) e caiu em relação à semana de 3 a 9 de maio (49,4%).

A proxy da taxa de informalidade (34,1%) ficou estável em relação à semana anterior (34,2%), mas recuou frente à semana de 3 a 9 de maio (35,7%).

Cerca de 4,3 milhões (ou 5,2% da população ocupada) estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social. Esse contingente ficou numericamente estável frente à semana anterior (4,7 milhões) mas teve queda, percentualmente (5,7% da população ocupada). Houve recuo numérico e percentual frente à semana de 3 a 9 de maio (16,6 milhões ou 19,8% dos ocupados).

Fonte: IBGE, PNAD COVID19

A população desocupada (12,9 milhões de pessoas) ficou estável frente à semana anterior (12,6 milhões de pessoas), mas superou a da semana de 3 a 9 de maio (9,8 milhões). Com isso, a taxa de desocupação ficou em 13,6% para o período de 9 a 15 de agosto, estável em relação à semana anterior (13,3%) e com alta frente à primeira semana de maio (10,5%).

A taxa de participação na força de trabalho (55,7%) na semana de 9 a 15 de agosto ficou estável nas duas comparações: frente à da semana anterior (55,3%) e à primeira semana de maio (55,2%).

A população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) era de 75,5 milhões de pessoas, mantendo-se estável em relação à semana anterior (76,1 milhões) e, também, frente à semana de 3 a 9 de maio (76,2 milhões). Nessa população, disseram que gostariam de trabalhar cerca de 27,1 milhões de pessoas (ou 35,9% da população fora da força de trabalho). Esse contingente caiu em relação à semana anterior (28,1 milhões ou 36,9%) e ficou estável frente à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%).

Cerca de 17,7 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho, não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Elas correspondiam a 23,5% das pessoas fora da força. Esse contingente permaneceu estável em relação à semana anterior (18,3 milhões ou 24,1%), mas diminuiu frente à semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 25,1%).

7,6 milhões de estudantes não tiveram atividades escolares na semana

Na semana de 9 a 15 de agosto, o país tinha cerca de 45,8 milhões de estudantes que frequentavam escolas ou universidades. Destes, 16,6%(ou 7,6 milhões) não tiveram atividades escolares na segunda semana de agosto. Esse contingente caiu em relação à semana anterior (8,2 milhões ou 17,9% dos estudantes) e, também, em relação à semana de 28 de junho a 4 de julho (9,0 milhões ou 20,0% dos estudantes).

Entre os 36,8 milhões de estudantes que tiveram atividades escolares na segunda semana de agosto, 24,3 milhões (ou 66,0%) tiveram atividades em cinco dias da semana. Numericamente, esse contingente cresceu frente à semana anterior (22,6 milhões) embora a proporção (64,4%) tenha ficado estável.

Cerca de 86,4 milhões de pessoas ficaram em casa e só saíram por necessidade básica na semana de 9 a 15 de agosto, o equivalente a 40,9% da população. Esse contingente teve redução em relação à semana anterior (89,1 milhões ou 42,2% da população). A parcela da população que ficou rigorosamente isolada (21,0% ou 44,4 milhões) permaneceu estável, assim como a dos que não fizeram restrição (2,1% ou 4,4 milhões). Já o número daqueles que reduziram contato mas continuaram saindo de casa e/ou recebendo visitas (74,5 milhões ou 35,3%) cresceu em relação à semana anterior (71,6 milhões ou 33,9%).

2,7 milhões de pessoas com sintomas de síndrome gripal buscaram estabelecimento de saúde

Na semana de 9 a 15 de agosto, a PNAD COVID19 estimou que 12,0 milhões de pessoas (ou 5,7% da população do país) apresentavam pelo menos um dos 12 sintomas associados à síndrome gripal (febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar e dor muscular) que são investigados pela pesquisa. Esse contingente caiu frente à semana anterior (13,0 milhões ou 6,2% da população) e em relação à semana de 3 a 9 de maio (26,8 milhões ou 12,7%).

Cerca de 2,7 milhões de pessoas (ou 22,8% daqueles que apresentaram algum sintoma) procuraram estabelecimento de saúde em busca de atendimento (postos de saúde, equipe de saúde da família, UPA, Pronto Socorro ou Hospital do SUS ou, ainda, ambulatório /consultório, pronto socorro ou hospital privado). Esse contingente teve queda numérica (3,2 milhões) mas estabilidade em termos percentuais (24,3%) frente à semana anterior. Em relação à semana de 3 a 9 de maio (3,7 milhões ou 13,7%), houve queda em números absolutos e aumento em termos percentuais.

Na semana de 9 a 15 de agosto, 308 mil pessoas (11,3%) que tiveram sintomas de síndrome gripal procuraram atendimento em ambulatório ou consultório privado ou ligado às forças armadas. Houve estabilidade em números absolutos e aumento em termos percentuais frente à semana anterior (223 mil ou 7,0%). Contra a primeira semana de maio (320 mil ou 8,7%), houve estabilidade da taxa e do contingente absoluto.

Cerca de 669 mil pessoas procuraram atendimento em hospital público, particular ou ligado às forças armadas na semana de 9 a 15 de agosto. Esse contingente caiu em relação à semana anterior (974 mil) e também frente à semana de 3 a 9 de maio (1,1 milhão).

Entre os que procuraram atendimento em hospital, 116 mil (17,4%) foram internados, mostrando estabilidade frente à semana anterior (136 mil ou 14,0%) e à semana de 3 a 9 de maio (97 mil ou 9,1%).