Em outubro, indústria cresce em sete dos 15 locais pesquisados
10/12/2019 09h00 | Atualizado em 10/12/2019 09h00
Em outubro de 2019, na série com ajuste sazonal, sete dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas, acompanhando o crescimento (0,8%) da indústria nacional. Os avanços mais acentuados registrados foram os de Goiás (4,0%), que teve a quinta taxa positiva consecutiva e acumulou ganho de 6,4% nesse período, e do Amazonas (2,3%), que eliminou a perda de 1,6% verificada em setembro. Por outro lado, o Espírito Santo (-8,1%) apontou o recuo mais elevado em outubro de 2019, eliminando, dessa forma, o crescimento de 3,3% observado no mês anterior. Na comparação com outubro de 2018, o setor industrial mostrou crescimento de 1,0%, também com sete locais apontando resultados positivos.
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No crescimento de 0,8% da produção industrial nacional na passagem de setembro para outubro de 2019, série com ajuste sazonal, sete dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas. Goiás (4,0%) e Amazonas (2,3%) registraram os avanços mais acentuados, mas São Paulo (1,5%), Região Nordeste (1,2%) e Bahia (0,9%) também alcançaram expansões mais intensas do que a média nacional. Mato Grosso (0,6%) e Rio de Janeiro (0,2%) também tiveram índices positivos em outubro de 2019.
Já o Paraná (0,0%) mostrou variação nula no mês de outubro, após crescer por três meses seguidos. Por outro lado, Espírito Santo (-8,1%) apontou o recuo mais elevado em outubro de 2019, eliminando todo o crescimento de 3,3% observado em setembro. Os demais resultados negativos foram assinalados por Pará (-1,3%), Ceará (-1,1%), Minas Gerais (-0,7%), Pernambuco (-0,6%), Santa Catarina (-0,6%) e Rio Grande do Sul (-0,2%).
Indicadores Conjunturais da Indústria - Resultados Regionais - Outubro de 2019
Locais | Variação (%) | |||
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Outubro 2019/ Setembro 2019* | Outubro 2019/ Outubro 2018 | Acumulado Janeiro-Outubro 2019 | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Amazonas | 2,3 | 6,1 | 2,9 | 1,2 |
Pará | -1,3 | -2,8 | -1,3 | 0,2 |
Região Nordeste | 1,2 | -1,6 | -4,0 | -3,9 |
Ceará | -1,1 | -0,4 | 1,2 | 0,9 |
Pernambuco | -0,6 | 0,3 | -2,6 | -3,3 |
Bahia | 0,9 | -1,7 | -2,8 | -2,3 |
Minas Gerais | -0,7 | -3,9 | -4,6 | -4,0 |
Espírito Santo | -8,1 | -22,5 | -14,0 | -11,2 |
Rio de Janeiro | 0,2 | 5,7 | 0,9 | 0,3 |
São Paulo | 1,5 | 5,0 | 0,4 | -0,4 |
Paraná | 0,0 | 9,4 | 6,9 | 5,9 |
Santa Catarina | -0,6 | -1,6 | 2,6 | 2,6 |
Rio Grande do Sul | -0,2 | -1,7 | 3,7 | 4,1 |
Mato Grosso | 0,6 | 2,2 | -3,6 | -3,3 |
Goiás | 4,0 | 11,2 | 2,8 | 1,2 |
Brasil | 0,8 | 1,0 | -1,1 | -1,3 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria * Série com Ajuste Sazonal |
A evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou acréscimo de 0,8% no trimestre encerrado em outubro de 2019 frente ao nível do mês anterior e manteve, dessa forma, a trajetória ascendente iniciada em julho de 2019. Doze dos quinze locais pesquisados apontaram taxas positivas no trimestre, com destaque para Amazonas (2,8%), Bahia (2,0%), Região Nordeste (1,6%), Goiás (1,6%), São Paulo (1,3%), Pernambuco (1,2%) e Mato Grosso (1,1%). Porém, Espírito Santo (-2,1%), Pará (-0,8%) e Rio Grande do Sul (-0,1%) mostraram os recuos em outubro de 2019.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 1,0% em outubro de 2019, com sete dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos. Cabe ressaltar que outubro de 2019 (23 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (22). Assinalaram as expansões mais intensas, Goiás (11,2%), impulsionada, principalmente, pelos avanços observados nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, produtos alimentícios, veículos automotores, reboques e carrocerias, produtos farmoquímicos e farmacêuticos; e Paraná (9,4%), impulsionado pelos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias e produtos alimentícios. Ainda acima da média, ficaram Amazonas (6,1%), Rio de Janeiro (5,7%), São Paulo (5,0%) e Mato Grosso (2,2%). Pernambuco teve avanço discreto (0,3%).
Por outro lado, o Espírito Santo apontou o recuo mais acentuado (-22,5%), pressionado, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo das atividades de indústrias extrativas, de celulose, papel e produtos de papel e de metalurgia. Minas Gerais (-3,9%), Pará (-2,8%), Bahia (-1,7%), Rio Grande do Sul (-1,7%), Santa Catarina (-1,6%), Região Nordeste (-1,6%) e Ceará (-0,4%) também mostraram taxas negativas nesse mês.
No acumulado do ano para o período janeiro a outubro de 2019, frente a igual período do ano anterior, houve redução na produção nacional, que alcançou sete dos quinze locais pesquisados. O Espírito Santo teve a maior queda, de 14,0%, pressionado, principalmente, pelos recuos assinalados por indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sintetizados, óleos brutos de petróleo e gás natural), celulose, papel e produtos de papel (celulose) e metalurgia (tubos flexíveis e tubos trefilados de ferro e aço, lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono e bobinas a quente de aços ao carbono não revestidos). Minas Gerais (-4,6%), Região Nordeste (-4,0%), Mato Grosso (-3,6%), Bahia (-2,8%), Pernambuco (-2,6%) e Pará (-1,3%) registraram as demais taxas negativas e todas mais acentuadas do que a média da indústria (-1,1%).
Na outra ponta, o Paraná (6,9%) e o Rio Grande do Sul (3,7%) apontaram os avanços mais elevados no acumulado no ano. Amazonas (2,9%), Goiás (2,8%), Santa Catarina (2,6%), Ceará (1,2%), Rio de Janeiro (0,9%) e São Paulo (0,4%) também mostraram taxas positivas no período.
Nos últimos doze meses até outubro de 2019, a indústria nacional recuou 1,3%, sendo que, em termos regionais, sete dos quinze locais pesquisados registraram taxas negativas. Mesmo assim, seis locais apontaram maior dinamismo frente aos índices de setembro. Goiás (de -0,7% para 1,2%), Rio de Janeiro (de -0,4% para 0,3%), São Paulo (de -1,1% para -0,4%), Paraná (de 5,2% para 5,9%) e Mato Grosso (de -3,8% para -3,3%) assinalaram os maiores ganhos entre setembro e outubro de 2019, enquanto Espírito Santo (de -8,7% para -11,2%), Rio Grande do Sul (de 5,6% para 4,1%), Pará (de 1,6% para 0,2%) e Santa Catarina (de 3,5% para 2,6%) mostraram as principais perdas entre os dois períodos.