Capacidade de armazenagem agrícola sobe 3,5%, ficando em 175,5 milhões toneladas no 1º semestre de 2019
13/11/2019 09h00 | Atualizado em 13/11/2019 10h43
O total de capacidade útil disponível no Brasil para armazenamento no primeiro semestre de 2019 foi de 175,5 milhões de toneladas, 3,5% superior ao semestre anterior. O Mato Grosso mantém a liderança em capacidade de armazenagem, com 43,9 milhões de toneladas. Já o estoque de produtos agrícolas totalizou 63,7 milhões de toneladas, um aumento de 9,4% frente aos 58,3 milhões de toneladas estocadas em 30 de junho de 2018. O maior volume estocado era de soja (34,8 milhões de toneladas), seguido pelo de milho (18,5 milhões), arroz (4,8 milhões), trigo (1,9 milhão) e café (1,1 milhão).
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Centro-Oeste tem aumento 7,9% no número de estabelecimentos ativos
A Pesquisa de Estoques trouxe como resultado do primeiro semestre de 2019 uma alta de 3,5% na capacidade útil total disponível no Brasil para armazenamento. A soma foi de 175,5 milhões de toneladas em estabelecimentos ativos na pesquisa.
Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam no País, tendo alcançado 84,7 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2019, o que representa 48,3% da capacidade útil total. Em relação ao segundo semestre de 2018 os silos apresentaram um acréscimo de 3,5% na capacidade. Na sequência, assinalam-se os armazéns graneleiros e granelizados, que atingiram 66,7 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, apresentando acréscimo de 4,8%. Este tipo de armazenagem é responsável por 38,0% da armazenagem nacional. Com relação aos armazéns convencionais, estruturais e infláveis, somaram 24,0 milhões de toneladas, o que representou um aumento de 0,3% em relação ao segundo semestre de 2018.
Com 7.977 estabelecimentos ativos no primeiro semestre de 2019, a Pesquisa de Estoques apresentou um acréscimo de 2,4% no número de estabelecimentos, quando comparada com a pesquisa do segundo semestre de 2018. O Centro-Oeste foi onde houve maior crescimento (7,9%). Alta também nas regiões Norte (3,6%), Nordeste (0,2%) e Sul (0,1%), enquanto o Sudeste teve queda de 0,2%.
Estoques de milho e café têm alta; trigo, arroz e soja caem
Em relação aos principais produtos agrícolas investigados pela pesquisa, cresceram, comparado a 30 de junho de 2018, os estoques de milho (73,4%) e café (43,0%), mas tiveram queda soja (5,9%), arroz (2,3%) e trigo (3,1%).
Os estoques de soja representaram o maior volume (34,8 milhões de toneladas), seguidos pelos estoques de milho (18,5 milhões), arroz (4,8 milhões), trigo (1,9 milhão) e café (1,1 milhão). Estes produtos constituem 95,9% do total estocado entre os produtos monitorados por esta pesquisa, sendo os 4,1% restantes compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.
Número de estabelecimentos e capacidade útil instalada,
por tipo, segundo as Unidades da Federação - Brasil - 1º semestre 2019