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Em janeiro, indústria cai em seis dos 15 locais pesquisados

14/03/2019 09h00 | Atualizado em 12/04/2019 11h04

No recuo de 0,8% da indústria nacional em janeiro (série com ajuste sazonal), somente seis dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas. A queda mais intensa foi em Mato Grosso (-5,4%), seguido por Espírito Santo (-2,6%), Bahia (-2,2%), São Paulo (-1,8%) e Rio de Janeiro (-1,3%) e Ceará (-0,4%). Por outro lado, Amazonas (5,2%) teve a taxa mais elevada, com Pernambuco (3,0%), Rio Grande do Sul (2,6%), Goiás (2,6%), Pará (1,7%), Região Nordeste (1,0%), Santa Catarina (0,8%), Minas Gerais (0,7%) e Paraná (0,7%) a seguir. O material de apoio da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional pode ser acessado à direita desta página.

Indicadores Conjunturais da Indústria 
Resultados Regionais - Janeiro de 2019

Locais  Variação (%)
Janeiro 2019/
Dezembro 2018*
Janeiro 2019/
Janeiro 2018
Acumulado Janeiro-Janeiro Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas 5,2 -10,5 -10,5 1,2
Pará 1,7 -0,1 -0,1 8,2
Região Nordeste 1,0 -5,7 -5,7 -0,4
Ceará -0,4 -1,4 -1,4 -0,1
Pernambuco 3,0 -5,0 -5,0 3,8
Bahia -2,2 -5,5 -5,5 -0,1
Minas Gerais 0,7 1,2 1,2 -1,1
Espírito Santo -2,6 -1,1 -1,1 -0,2
Rio de Janeiro -1,3 -1,5 -1,5 1,2
São Paulo -1,8 -5,3 -5,3 -0,1
Paraná 0,7 8,1 8,1 2,6
Santa Catarina 0,8 1,2 1,2 3,6
Rio Grande do Sul 2,6 5,7 5,7 5,4
Mato Grosso -5,4 -9,2 -9,2 -0,9
Goiás 2,6 5,8 5,8 -4,2
Brasil -0,8 -2,6 -2,6 0,5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria       
* Série com Ajuste Sazonal

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para o total da indústria recuou 0,2% no trimestre encerrado em janeiro de 2019 frente ao nível do mês anterior. Nove locais apontaram taxas negativas, com destaque para Pernambuco (-1,9%), Espírito Santo (-1,7%), Região Nordeste (-1,6%), Bahia (-1,6%) e Mato Grosso (-1,1%). Por outro lado, Goiás, com crescimento de 2,2%, apontou o avanço mais elevado em janeiro de 2019.

Na comparação com janeiro de 2018, o setor industrial caiu 2,6% em janeiro de 2019, com dez dos 15 locais apontando taxas negativas. Vale citar que janeiro de 2019 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis que igual mês do ano anterior (22).

Amazonas (-10,5%) e Mato Grosso (-9,2%) assinalaram os recuos mais intensos, pelas quedas observadas nos setores de bebidas (preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores), no primeiro local; e de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração de soja e óleo de soja em bruto) e produtos de madeira (madeira serrada, aplainada ou polida), no segundo.

Região Nordeste (-5,7%), Bahia (-5,5%), São Paulo (-5,3%) e Pernambuco (-5,0%) também registraram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-2,6%), enquanto Rio de Janeiro (-1,5%), Ceará (-1,4%), Espírito Santo (-1,1%) e Pará (-0,1%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês.

Por outro lado, Paraná (8,1%) teve a maior alta. Os demais resultados positivos foram em Goiás (5,8%), Rio Grande do Sul (5,7%), Minas Gerais (1,2%) e Santa Catarina (1,2%).

No acumulado nos últimos 12 meses, a indústria avançou 0,5% em janeiro de 2019, mas indústria permanece perdendo ritmo desde julho de 2018 (3,4%). Sete dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas em janeiro de 2019, mas 12 apontaram menor dinamismo frente aos índices de dezembro, acompanhando o movimento observado na indústria nacional, que passou de 1,2% para 0,5%.

Amazonas (de 4,7% para 1,2%), Pará (de 9,6% para 8,2%), Bahia (de 0,8% para -0,1%), São Paulo (de 0,8% para -0,1%), Mato Grosso (de -0,1% para -0,9%), Santa Catarina (de 4,2% para 3,6%), Região Nordeste (de 0,2% para -0,4%) e Rio de Janeiro (de 1,8% para 1,2%) tiveram as principais reduções de ritmo entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, enquanto Paraná (de 1,9% para 2,6%), Espírito Santo (de -0,9% para -0,2%) e Goiás (de -4,4% para -4,2%) registraram os ganhos entre os dois períodos.