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Em novembro, vendas no varejo crescem 2,9%

15/01/2019 09h00 | Atualizado em 15/01/2019 14h29

Em novembro de 2018, o comércio varejista nacional cresceu 2,9% frente a outubro, na série com ajuste sazonal. Com isso, a variação da média móvel do trimestre encerrado em novembro foi de 0,4%.

Período  Varejo  Varejo Ampliado 
Volume de vendas Receita nominal Volume de vendas Receita nominal
Novembro / Outubro* 2,9 2,7 1,5 1,4
Média móvel trimestral* 0,4 1,0 -0,1 0,2
Novembro 2018 / Novembro 2017 4,4 8,4 5,8 9,2
Acumulado 2018 2,5 5,0 5,4 7,3
Acumulado 12 meses 2,6 4,8 5,5 7,1
*Com ajuste sazonal  

Na série sem ajuste sazonal, frente a novembro de 2017, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 4,4%. O acumulado no ano foi 2,5% em novembro, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 2,6%.

O comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, avançou 1,5% em relação a outubro e a média móvel trimestral variou -0,1%.

Frente a novembro de 2017, o volume de vendas no varejo ampliado subiu 5,8%, décima oitava taxa positiva seguida. O acumulado no ano desta comparação ficou em 5,4%, enquanto que o acumulando nos últimos 12 meses foi de 5,5%. A publicação e o material de apoio estão à direita desta página.

Seis das oito atividades têm crescimento de outubro para novembro

A alta de 2,9% no volume de vendas do comércio varejista de outubro para novembro de 2018, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por resultados positivos em seis das oito atividades pesquisadas, com destaque para os segmentos de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,9%), Móveis e eletrodomésticos (5,0%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,8%), beneficiados por promoções anunciadas em novembro.

As outras taxas positivas foram em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,7%), Tecidos, vestuário e calçados (1,7%) e Combustíveis e lubrificantes (0,1%). Por outro lado, as duas quedas foram nas atividades de Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,9%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação
(-0,2%).

O volume de vendas do comércio varejista ampliado cresceu 1,5%, mas as atividades de Veículos, motos, partes e peças e Material de construção mostraram quedas, respectivamente, de -2,2% e de -0,7%, após avançarem 0,1% e 1,1% no mês anterior.

Em novembro de 2018, frente a igual mês do ano anterior, o comércio varejista subiu 4,4%, com taxas positivas em seis das oito atividades. Os destaques positivos foram Outros artigos de uso pessoal e doméstico (16,9%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,1%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,8%), seguidos por Tecidos, vestuário e calçados (4,8%), Móveis e eletrodomésticos (1,6%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%). As duas atividades em queda foram Combustíveis e lubrificantes
(-3,3%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-32,4%).

 

Tabela 1 - BRASIL - INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES:  Novembro 2018
ATIVIDADES MÊS/MÊS ANTERIOR (1) MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO
Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%)
SET OUT NOV SET OUT NOV NO ANO 12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2) -0,7 -1,1 2,9 0,1 1,9 4,4 2,5 2,6
1 - Combustíveis e lubrificantes -1,8 -0,8 0,1 -4,5 -5,3 -3,3 -5,4 -5,6
2 - Hiper, supermercados, prods.  alimentícios, bebidas e fumo -1,1 0,1 1,7 0,5 2,0 3,1 4,0 4,2
       2.1 - Super e hipermercados -1,1 0,1 1,8 0,8 2,0 3,6 4,3 4,6
3 - Tecidos, vest. e calçados 0,6 -2,0 1,7 1,2 4,1 4,8 -1,6 -0,3
4 - Móveis e eletrodomésticos 1,7 -3,6 5,0 -2,2 -1,8 1,6 -0,8 0,1
       4.1 - Móveis - - - -2,8 -0,6 -0,7 -3,0 -2,1
       4.2 - Eletrodomésticos - - - -1,9 -2,2 2,7 0,8 1,6
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria -0,1 0,9 2,8 1,9 6,7 7,8 5,7 5,9
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria -0,8 -20,4 -1,9 -16,6 -29,9 -32,4 -13,6 -13,1
7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação -0,2 -0,9 -0,2 0,7 3,2 3,5 0,4 -1,7
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico 0,0 0,6 6,9 4,0 7,8 16,9 8,4 7,3
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) -1,5 -0,3 1,5 2,3 6,2 5,8 5,4 5,5
9 - Veículos e motos, partes e peças -0,2 0,1 -2,2 11,0 20,1 12,8 15,9 15,1
10- Material de construção -1,6 1,1 -0,7 -1,6 6,6 1,4 3,9 4,3
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio. 
(1) Séries com ajuste sazonal. (2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8. 
(3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10 

O varejo ampliado cresceu 5,8% em relação a novembro de 2017, décima oitava taxa positiva consecutiva. As principais contribuições vieram de Veículos, motos, partes e peças (12,8%), e de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,1%). O segmento de Material de Construção também teve alta (1,4%).

O setor de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, etc. teve aumento de 16,9% em relação a novembro de 2017, impulsionado, principalmente, pelas vendas online e promoções típicas do mês de novembro. Essa alta foi maior que a de outubro (7,8%) e fez o acumulado nos últimos 12 meses avançar para 7,3%, contra os 6,4% registrados em outubro.

O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve aumento de 3,1% frente a novembro de 2017, vigésima taxa positiva consecutiva nessa comparação, com aceleração de ritmo diante de outubro (2,0%). Seu desempenho vem sendo sustentado pela estabilidade na massa de rendimento real da população ocupada, segundo a PNAD Contínua. Nos últimos 12 meses, o indicador acumulou 4,2%, recuando em relação à estabilidade de setembro e outubro (4,4%).

A terceira maior contribuição para a taxa do varejo veio de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: aumento de 7,8% nas vendas frente a novembro de 2017, sua décima nona taxa positiva consecutiva nessa comparação. O indicador acumulado nos últimos 12 meses (5,9%) repetiu a taxa de outubro.

O setor de Tecidos, vestuário e calçados cresceu 4,8% em relação a novembro de 2017, mas o acumulado em 12 meses passou de -0,1% em outubro para -0,3% em novembro, mantendo a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2018 (7,1%).

O segmento de Móveis e eletrodomésticos, com aumento de 1,6% no volume de vendas em relação a novembro de 2017, teve o quinto maior impacto na taxa global e interrompeu uma sequência de quatro meses de taxas negativas. O acumulado em 12 meses passou de 1,4% em outubro para 0,1% em novembro, mantendo ritmo de queda desde abril de 2018 (9,6%).

Tabela 2 - BRASIL - INDICADORES DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: Novembro 2018
ATIVIDADES MÊS/MÊS ANTERIOR (1) MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO
Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%)
SET OUT NOV SET OUT NOV NO ANO 12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2) 0,2 0,2 2,7 4,2 6,7 8,4 5,0 4,8
1 - Combustíveis e lubrificantes 1,6 0,2 -2,1 11,7 13,1 9,3 10,7 10,0
2 - Hiper, supermercados, prods.  alimentícios, bebidas e fumo -1,0 1,0 2,3 3,7 6,1 7,6 4,3 4,1
       2.1 - Super e hipermercados -1,1 1,0 2,7 3,9 5,9 7,9 4,4 4,3
3 - Tecidos, vest. e calçados 0,6 -2,1 1,4 2,3 4,9 5,0 0,0 1,5
4 - Móveis e eletrodomésticos 2,0 -2,6 5,5 -2,4 -0,5 4,5 -1,4 -0,7
       4.1 - Móveis - - - -1,7 1,2 2,1 -2,3 -1,5
       4.2 - Eletrodomésticos - - - -2,7 -1,3 5,5 -0,4 0,1
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria 1,0 0,9 2,4 4,3 8,8 9,1 8,3 8,6
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria 0,2 -20,6 -1,6 -12,8 -26,8 -29,2 -10,6 -9,9
7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação -1,7 0,4 0,0 -3,2 1,9 1,5 -3,7 -5,8
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico 0,1 0,7 7,4 5,3 9,4 17,6 9,3 8,3
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) -0,4 -0,5 1,4 5,6 9,9 9,2 7,3 7,1
9 - Veículos e motos, partes e peças -0,5 -0,5 -1,3 12,6 21,3 14,0 16,6 15,8
10- Material de construção -1,2 1,4 -0,7 2,5 11,0 5,1 6,8 7,2
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio. 
(1) Séries com ajuste sazonal.

O setor de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação avançou 3,5% em relação a novembro de 2017. Com isso, a queda no acumulado dos últimos 12 meses desacelerou, ao passar de -2,6% em outubro para -1,7% em novembro.

O volume de vendas dos Combustíveis e lubrificantes caiu 3,3% em relação a novembro de 2017, influenciado principalmente pelo aumento nos preços, acima da variação média do IPCA. O indicador acumulado em 12 meses (-5,6%) permanece negativo desde março de 2015 (-0,3%).

Em relação a novembro de 2017, , o segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria (-32,4%) teve sua maior queda na série histórica da pesquisa, iniciada em 2004. Foi a décima quarta taxa negativa consecutiva nessa comparação. O setor vem sofrendo perdas com o fechamento de lojas físicas. O acumulado em 12 meses permanece negativo desde março de 2014 (-0,2%), passando de -10,7% em outubro para -13,1% em novembro.

O setor de Veículos, motos, partes e peças cresceu 12,8% em relação a novembro de 2017, décima nona taxa positiva seguida, exercendo a maior contribuição no resultado de novembro para o varejo ampliado. O acumulado nos últimos 12 meses (15,1%) em novembro mostrou leve alta em relação a outubro (14,7%), mantendo a trajetória de recuperação iniciada em julho de 2016 (-17,8%).

Com avanço de 1,4% em relação a novembro de 2017, o segmento de Material de Construção desacelerou em relação a outubro (6,6%), nessa comparação. Com isso, o acumulado nos últimos 12 meses (4,3%) também perdeu ritmo em relação a outubro (5,4%), mantendo trajetória de queda iniciada em abril de 2018.

Vendas avançam em 25 das 27 Unidades da Federação

De outubro para novembro de 2018, na série com ajuste sazonal, as vendas no comércio varejista avançam em 25 das 27 Unidades da Federação, com destaque, em termos de magnitude de taxa, para Bahia (8,7%), Rondônia (8,2%) e Maranhão (7,7%). Os recuos foram registados em Tocantins (-0,5%) e Roraima (-0,1%).

No comércio varejista ampliado, 26 estados mostraram aumento nas vendas, com destaque para Rondônia (7,4%), Sergipe (6,4%) e Pará (6,2%). O único com resultado negativo nessa comparação foi em Roraima (-1,5%).