Índice Nacional da Construção Civil varia 0,83% em maio
08/06/2016 11h56 | Atualizado em 07/06/2017 12h02
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE, variou 0,83% em maio, ficando 0,37 ponto percentual acima da taxa de abril (0,46%). Os últimos 12 meses foram para 6,68%, resultado inferior aos 7,14% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2015 o índice foi 1,26%. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.
O custo nacional da construção por metro quadrado que, em abril, fechou em R$ 989,37, subiu para R$ 997,60 em maio, sendo R$ 527,68 relativos aos materiais e R$ 469,92 à mão de obra.
A parcela dos materiais variou 0,17%, ficando 0,10 ponto percentual abaixo da taxa de abril (0,27%). Já a parcela da mão de obra, apresentou variação de 1,58%, subindo 0,89 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,69%). De janeiro a maio, os acumulados são de 2,25% (materiais) e de 5,03% (mão de obra), sendo que, em 12 meses, ficaram em 4,50% (materiais) e 9,22% (mão de obra).
Região Sudeste tem a maior variação mensal
A região Sudeste, com 1,67%, ficou com a maior variação regional em maio. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,29% (Norte), 0,28% (Nordeste), 0,11% (Sul) e 0,56% (Centro-Oeste).
Os custos regionais por metro quadrado foram: R$ 1.013,78 (Norte); R$ 926,82 (Nordeste); R$ 1.044,07 (Sudeste); R$ 1.021,76 (Sul) e R$ 998,86 (Centro-Oeste).
Em maio, Mato Grosso do Sul registra a maior alta no mês
Decorrente de pressão exercida pelo reajuste salarial do acordo coletivo, o Mato Grosso do Sul foi o estado que apresentou a maior variação mensal (3,57%), seguido pelo estado de São Paulo (3,27%), e Rondônia (2,76%), também sob impacto de reajuste salarial.
O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
Maio/2016 considerando a desoneração da folha de pagamento de
empresas do setor da construção civil
ÁREAS GEOGRÁFICAS |
CUSTOS MÉDIOS
|
NÚMEROS ÍNDICES
|
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
|
||
---|---|---|---|---|---|
R$/m2
|
Jun/94=100
|
MENSAL
|
NO ANO
|
12 MESES
|
|
BRASIL
|
997,60
|
499,39
|
0,83
|
3,55
|
6,68
|
REGIÃO NORTE
|
1013,78
|
505,08
|
0,29
|
1,85
|
8,18
|
Rondônia
|
1072,84
|
598,06
|
2,76
|
3,93
|
5,39
|
Acre
|
1081,70
|
574,23
|
-0,06
|
1,22
|
5,93
|
Amazonas
|
990,28
|
484,75
|
-0,41
|
-0,52
|
5,80
|
Roraima
|
1037,96
|
431,15
|
0,07
|
1,18
|
4,29
|
Para
|
1001,17
|
479,80
|
0,41
|
2,90
|
11,19
|
Amapá
|
1003,86
|
487,55
|
0,21
|
1,57
|
7,52
|
Tocantins
|
1039,26
|
546,29
|
0,00
|
2,99
|
7,17
|
REGIÃO NORDESTE
|
926,82
|
500,69
|
0,28
|
4,15
|
6,73
|
Maranhão
|
942,98
|
496,72
|
0,33
|
3,34
|
5,73
|
Piauí
|
960,09
|
637,99
|
0,43
|
6,09
|
7,42
|
Ceara
|
917,52
|
529,86
|
0,30
|
2,44
|
6,86
|
Rio Grande do Norte
|
876,36
|
441,73
|
0,00
|
0,87
|
6,52
|
Paraíba
|
967,10
|
534,69
|
-0,25
|
3,52
|
6,49
|
Pernambuco
|
909,39
|
486,23
|
0,41
|
5,94
|
7,33
|
Alagoas
|
906,11
|
452,79
|
0,00
|
1,67
|
6,42
|
Sergipe
|
901,05
|
478,85
|
-0,23
|
4,29
|
7,75
|
Bahia
|
935,13
|
494,82
|
0,42
|
5,38
|
6,69
|
REGIÃO SUDESTE
|
1044,07
|
499,71
|
1,67
|
4,25
|
5,80
|
Minas Gerais
|
952,84
|
524,38
|
0,11
|
6,87
|
8,49
|
Espirito Santo
|
899,45
|
498,88
|
0,05
|
1,97
|
6,80
|
Rio de Janeiro
|
1092,43
|
497,85
|
0,10
|
1,00
|
0,69
|
São Paulo
|
1091,10
|
492,78
|
3,27
|
4,39
|
6,50
|
REGIÃO SUL
|
1021,76
|
488,64
|
0,11
|
2,19
|
8,06
|
Paraná
|
1012,91
|
484,43
|
-0,17
|
1,67
|
7,52
|
Santa Catarina
|
1073,88
|
581,75
|
0,35
|
1,75
|
8,08
|
Rio Grande do Sul
|
986,39
|
447,75
|
0,35
|
3,60
|
9,07
|
REGIÃO CENTRO-OESTE
|
998,86
|
509,92
|
0,56
|
2,37
|
6,91
|
Mato Grosso do Sul
|
1016,26
|
477,84
|
3,57
|
6,11
|
10,76
|
Mato Grosso
|
987,35
|
563,39
|
-0,41
|
0,71
|
5,40
|
Goiás
|
978,54
|
516,84
|
0,39
|
2,10
|
6,72
|
Distrito Federal
|
1030,74
|
455,27
|
0,07
|
2,47
|
6,62
|
NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.
Comunicação Social
8 de junho de 2016