Capacidade de armazenagem agrícola fica em 166,1 milhões de toneladas no 2º semestre de 2015
09/06/2016 09h00 | Atualizado em 23/06/2017 10h39
Nº de estabelecimentos (2º sem 2015)
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7.918 unidades
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Estoque (31/12/2015)
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22,5 milhões de toneladas
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Capacidade instalada
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166,1 milhões de toneladas
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No segundo semestre de 2015, houve um acréscimo de 0,8% no número de estabelecimentos ativos, que eram 7.858 no primeiro semestre de 2015, passando para 7.918 no segundo semestre de 2015. A região Centro-Oeste foi a que mais aumentou o número de estabelecimentos ativos (3,7%) e a região Nordeste teve a maior queda no número de estabelecimentos ativos (1,2%).
O total de capacidade útil disponível no Brasil para armazenamento, registrado no segundo semestre de 2015, em estabelecimentos ativos na pesquisa, foi de 166,1 milhões toneladas, 3,3% maior que no semestre anterior.
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.
Com capacidade para 72,4 milhões de toneladas, silos predominam na rede armazenadora
Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam, tendo alcançado 72,4 milhões de toneladas no segundo semestre deste ano, representando um crescimento de 3,3% em relação ao primeiro semestre de 2015. Em seguida, os armazéns graneleiros e granelizados atingiram 63,2 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, apresentando crescimento de 5,9%. Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveissomaram 30,5 milhões de toneladas, o que representou uma queda de 1,8% em relação ao primeiro semestre de 2015.
Soja foi o único produto que aumentou o volume estocado (2,6%)
Sobre os estoques dos produtos em 31 de dezembro de 2015, o milho em grão é o que aparece com maior volume estocado (10,1 milhões de toneladas), apesar da queda de 9,5% em comparação à 31/12/2014. Esta redução no volume estocado está diretamente relacionada ao aumento das exportações.
O trigo em grão foi o produto que obteve a maior queda percentual (-25,1%) no volume estocado, alcançando apenas 4,4 milhões de toneladas. As lavouras foram atingidas pelo excesso de chuvas na região Sul, que concentra cerca de 90,0% da produção nacional.
Já a soja (em grão) foi o único produto que aumentou o volume estocado (2,6%), tendo como resultado um estoque de 3,2 milhões de toneladas. Esta quantidade representa muito pouco frente à produção nacional de soja, que atingiu o recorde de 97,0 milhões de toneladas. Este comportamento é considerado normal para a data de 31/12, com a proximidade da nova colheita.
O volume estocado de arroz (em casca) foi de 1,9 milhão de toneladas, uma redução de 9,5%. A produção nacional foi de 12,3 milhões de toneladas, praticamente a mesma do ano anterior. Os estoques baixos também são normais na data de referência da pesquisa (31/12) pelo mesmo motivo da soja.
O café total (em grão) apresentou mais uma redução nos estoques, agora de 16,7%. O estoque em 31/12/2015 era de 1,1 milhão de toneladas. A seca que afetou a produção brasileira de café nos últimos anos reduziu os estoques do grão.
Comunicação Social
9 de junho de 2016