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PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 12,6% no trimestre encerrado em janeiro de 2017

24/02/2017 09h30 | Atualizado em 26/05/2017 11h18

 

Indicador / Período Nov - Dez - Jan
2017
Ago - Set - Out
2016
Nov - Dez - Jan
2016
Taxa de desocupação
12,6%
11,8%
9,5%
Rendimento real habitual
R$ 2.056
R$$ 2.040
R$ 2.047
Valor do rendimento real habitual em relação a:
0,8%
(estbilidade)
0,4%
(estbilidade)

A taxa de desocupação foi estimada em 12,6% no trimestre móvel encerrado em janeiro de 2017. Isso representa um crescimento de 0,8 ponto percentual (p.p.) em relação ao período de agosto a outubro de 2016 (11,8%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, novembro de 2015 a janeiro de 2016 (9,5%), o quadro também foi de elevação (3,1 p.p.).

A população desocupada (12,9 milhões de pessoas) cresceu 7,3% (mais 879 mil pessoas) em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2016 e subiu 34,3% (mais 3,3 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre do ano anterior.

Já a população ocupada (89,9 milhões de pessoas) apresentou estabilidade quando comparada com o trimestre de agosto a outubro de 2016. Em comparação com igual trimestre do ano anterior, quando o total de ocupados era de 91,6 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 1,9% (menos 1,7 milhão de pessoas).

O número de empregados com carteira assinada (33,9 milhões de pessoas) no setor privado apresentou estabilidade em comparação com o trimestre de agosto a outubro de 2016. Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,7% (menos 1,3 milhão de pessoas).

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 2.056) registrou estabilidade frente ao trimestre de agosto a outubro de 2016 (R$ 2.040). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.047), o quadro também foi de estabilidade.

A massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos (R$ 180,2 bilhões) apresentou estabilidade tanto frente ao trimestre de agosto a outubro de 2016, quanto frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

A publicação completa da PNAD Contínua Mensal pode ser acessada aqui.

Os indicadores da PNAD Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em janeiro de 2017 foi calculada a partir das informações coletadas em novembro/2016, dezembro/2016 e janeiro/2017. Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em janeiro e dezembro, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis. Mais informações sobre a metodologia da pesquisa estão disponíveis aqui.

Taxa de Desocupação - Brasil - 2012/2017

Trimestre móvel 2012 2013 2014 2015 2016 2017
nov-dez-jan
...
7,2
6,4
6,8
9,5
12,6
dez-jan-fev
...
7,7
6,8
7,4
10,2
 
jan-fev-mar
7,9
8,0
7,2
7,9
10,9
 
fev-mar-abr
7,8
7,8
7,1
8,0
11,2
 
mar-abr-mai
7,6
7,6
7,0
8,1
11,2
 
abr-mai-jun
7,5
7,4
6,8
8,3
11,3
 
mai-jun-jul
7,4
7,3
6,9
8,6
11,6
 
jun-jul-ago
7,3
7,1
6,9
8,7
11,8
 
jul-ago-set
7,1
6,9
6,8
8,9
11,8
 
10°
ago-set-out
6,9
6,7
6,6
8,9
11,8
 
11°
set-out-nov
6,8
6,5
6,5
9,0
11,9
 
12°
out-nov-dez
6,9
6,2
6,5
9,0
12,0
 
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua

O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em aproximadamente 89,9 milhões no trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017. O contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (33,9 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em comparação ao trimestre de agosto a outubro de 2016. No confronto com o trimestre de novembro de 2015 a janeiro de 2016, houve queda de 3,7%, o que representou diminuição de cerca de 1,3 milhão de pessoas com carteira de trabalho assinada.

A categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,4 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2016. Em relação ao mesmo período do ano anterior, cresceu 6,4%, um aumento de 626 mil pessoas.

A categoria dos conta própria (22,2 milhões de pessoas) registrou expansão (2,1%) frente ao trimestre de agosto a outubro de 2016 (mais 450 mil pessoas). Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve queda de 3,9%, ou seja, menos 902 mil pessoas.

O contingente de empregadores, estimado em 4,2 milhões de pessoas, apresentou estabilidade frente ao trimestre imediatamente anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, esse contingente registrou elevação de 8,6% (mais 333 mil pessoas).

A categoria dos trabalhadores domésticos, estimada em 6,1 milhões de pessoas, se manteve estável tanto em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2016 quanto frente ao trimestre de novembro de 2015 a janeiro de 2016.

Segundo os grupamentos de atividade, a análise do contingente de ocupados do trimestre móvel de novembro de 2016 a janeiro de 2017, em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2016, mostrou retração naAdministração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-4,1%, ou 651 mil pessoas a menos) e Indústria geral (-2,2% ou 254 mil pessoas a menos).

Apresentaram expansão os grupamentos Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,4%, ou 410 mil pessoas), Transporte, armazenamento e correio (2,8%, ou 126 mil pessoas), Alojamento e alimentação (3,4%, ou 161 mil pessoas) e Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (2,5% ou 237 mil pessoas). Os demais grupamentos se mantiveram estáveis.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, foi observada redução nos seguintes grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e agricultura, -4,6% (434 mil pessoas a menos), Indústria Geral, -7,4% (897 mil pessoas a menos), Construção, -9,6% (755 mil pessoas a menos), e Serviços domésticos, -3,5% (223 mil pessoas a menos). Verificou-se aumento no grupamento de Alojamento e Alimentação, 8,7% (393 mil pessoas). Os demais grupamentos não sofreram alteração.

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.056 no trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017, registrando estabilidade frente ao trimestre de agosto a outubro de 2016 (R$ 2.040). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.047) o quadro também foi de estabilidade.

Rendimento médio real de todos os trabalhos

Trimestre móvel 2012 2013 2014 2015 2016 2017
nov-dez-jan
...
2.011
2.068
2.113
2.047
2.056
dez-jan-fev
...
2.023
2.090
2.112
2.030
 
jan-fev-mar
1.991
2.034
2.113
2.113
2.045
 
fev-mar-abr
2.005
2.041
2.110
2.103
2.033
 
mar-abr-mai
1.993
2.050
2.105
2.097
2.040
 
abr-mai-jun
1.994
2.068
2.073
2.102
2.015
 
mai-jun-jul
2.010
2.081
2.044
2.084
2.021
 
jun-jul-ago
2.014
2.089
2.053
2.073
2.037
 
jul-ago-set
2.012
2.088
2.077
2.076
2.033
 
10°
ago-set-out
2.008
2.094
2.091
2.068
2.040
 
11°
set-out-nov
2.006
2.087
2.085
2.051
2.042
 
12°
out-nov-dez
2.004
2.074
2.096
2.040
2.049
 
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua

O rendimento médio real habitual apresentou variação positiva apenas para a posição na ocupaçãoEmpregados no setor público, 3,5% em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2016 e 3,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O rendimento dos trabalhadores por Conta própria apresentou variação negativa de 3,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Nas demais posições registrou-se estabilidade frente ao trimestre anterior e ao mesmo trimestre do ano anterior.

Na comparação com o trimestre de agosto a outubro de 2016, todos os grupamentos de atividadeapresentaram estabilidade do rendimento, com exceção do grupamento Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que registrou variação positiva de 3,5%. Frente ao trimestre de novembro de 2015 a janeiro de 2016, apenas o grupamento Alojamento e alimentaçãoapresentou queda (-6,3%). Os demais registraram estabilidade.

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada, para o trimestre móvel de novembro de 2016 a janeiro de 2017, em R$ 180,2 bilhões de reais, apresentando estabilidade tanto frente ao trimestre de agosto a outubro de 2016, quanto frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

 

Comunicação Social
24 de fevereiro de 2017