Em março, desocupação foi de 6,2%
28/04/2015 17h25 | Atualizado em 25/05/2017 12h48
Em março, desocupação foi de 6,2%
Indicador / período | Março de 2015 |
Fevereiro de 2015 |
Março de 2014 |
---|---|---|---|
Taxa de desocupação |
6,2%
|
5,9%
|
5,0%
|
Rendimento real habitual |
R$ 2134,60
|
R$ 2196,76
|
R$ 2200,85
|
Valor do rendimento em relação a |
-2,8%%
|
-3,0%
|
A taxa de desocupação em março de 2015 foi estimada em 6,2% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas, ficando estável frente a fevereiro último (5,9%). No confronto com março de 2014, a taxa ficou 1,2 ponto percentual maior (passou de 5,0% para 6,2%). A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) não apresentou variação frente a fevereiro. Em relação a março de 2014, o quadro foi de elevação (23,1%, mais 280 mil pessoas). A população ocupada foi estimada em 22,8 milhões para o conjunto das seis regiões, refletindo estabilidade nas análises mensal e anual. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável tanto na comparação mensal quanto na anual. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.134,60. Este resultado foi 2,8% menor que o registrado no mês anterior (R$ 2.196,76) e 3,0% inferior ao obtido em março de 2014 (R$ 2.200,85). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 49,3 bilhões em março de 2015, registrando queda de 3,0% em relação a fevereiro último. Na comparação anual esta estimativa caiu 3,8%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 50,1 bilhões), estimada em fevereiro de 2015, variou -2,6% no mês e -3,1% no ano.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na páginawww.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/.
Taxa de desocupação (%)
Regionalmente, a taxa de desocupação aumentou no Rio de Janeiro, onde passou de 4,2% em fevereiro para 4,8% em março, e ficou estável nas demais regiões. Na comparação com março de 2014, em São Paulo a taxa não se alterou significativamente. Em Salvador, passou de 9,2% para 12,0%; em Recife, de 5,5% para 8,1%; em Porto Alegre, de 3,2% para 5,1%; no Rio de Janeiro, de 3,5% para 4,8% e em Belo Horizonte, de 3,6% para 4,7%.
Taxa de desocupação (%)
Mês/ano | Total | Rec | Sal | BH | RJ | SP | PoA |
---|---|---|---|---|---|---|---|
mar/04
|
12,8
|
12,6
|
17,1
|
12,1
|
9,8
|
14,6
|
9,6
|
mar/05
|
10,9
|
14,1
|
15,7
|
10,7
|
8,4
|
11,5
|
7,9
|
mar/06
|
10,4
|
16,5
|
13,7
|
9,3
|
8,5
|
10,6
|
8,3
|
mar/07
|
10,2
|
12,0
|
14,1
|
8,6
|
7,4
|
11,5
|
8,2
|
mar/08
|
8,6
|
9,7
|
12,8
|
7,2
|
6,7
|
9,4
|
6,9
|
mar/09
|
9,0
|
10,4
|
11,9
|
6,6
|
6,9
|
10,5
|
6,4
|
mar/10
|
7,6
|
8,1
|
11,3
|
6,3
|
6,4
|
8,2
|
5,9
|
mar/11
|
6,5
|
7,6
|
10,5
|
5,3
|
4,9
|
6,9
|
5,0
|
mar/12
|
6,2
|
6,2
|
8,1
|
5,1
|
5,9
|
6,5
|
5,2
|
mar/13
|
5,7
|
6,8
|
6,9
|
4,6
|
4,7
|
6,3
|
4,0
|
mar/14
|
5,0
|
5,5
|
9,2
|
3,6
|
3,5
|
5,7
|
3,2
|
fev/15
|
5,9
|
7,0
|
10,8
|
4,9
|
4,2
|
6,1
|
4,7
|
mar/15
|
6,2
|
8,1
|
12,0
|
4,7
|
4,8
|
6,0
|
5,1
|
O contingente de desocupados foi estimado em 1,5 milhão de pessoas no agregado das seis regiões investigadas, não variando frente a fevereiro. Em relação a março de 2014, o quadro foi de elevação (23,1%, mais 280 mil pessoas). Na análise regional, o contingente de desocupados na comparação com fevereiro, variou somente no Rio de Janeiro (15,0% de acréscimo - mais 36 mil pessoas). No confronto com março do ano passado, a desocupação aumentou em Porto Alegre (67,9%); Recife (51,8%); Rio de Janeiro (38,6%); Salvador (35,4%); e Belo Horizonte (32,3%). Em São Paulo ficou estável.
Nível da ocupação fica estável em 52,1%
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em 52,1% em março de 2015 para o total das seis regiões investigadas, não variando frente a fevereiro último. No confronto com março de 2014, esse indicador diminuiu 0,9 ponto percentual. Regionalmente, na comparação mensal, ocorreu variação apenas em Salvador (-1,6 ponto percentual) e estabilidade nas demais regiões investigadas. No confronto com março de 2014, houve queda em três regiões: Rio de Janeiro (1,4 ponto percentual - pp), Belo Horizonte (1,3 pp) e São Paulo (1,1 pp).
Na comparação mensal, rendimento médio cai em todas as regiões metropolitanas
Regionalmente, em relação a fevereiro, o rendimento caiu em Salvador (-6,8%); Porto Alegre (-4,4%); Belo Horizonte (-3,1%); São Paulo (-2,3%); Rio de Janeiro (-2,6%); e em Recife (-1,4%). Frente a março de 2014, o rendimento caiu em Salvador (-6,9%); Porto Alegre (-3,5%); São Paulo (-3,4%); Belo Horizonte (-2,8%); Rio de Janeiro (-2,2%). A única região a apresentar variação positiva na comparação anual foi Recife (+2,2%).
Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, a maior queda no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a fevereiro de 2015 foi em Construção (-5,6%). Na comparação com março de 2014, a maior queda ocorreu em Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-5,2%). Em ambas as comparações, houve queda na maior parte dos grupamentos investigados.
Rendimento médio real habitualmente recebido
Grupamentosde atividade |
Mar/14
|
Fev/15
|
Mar/15
|
% mensal
|
% anual
|
---|---|---|---|---|---|
População ocupada
|
2.200,85
|
2.196,76
|
2.134,60
|
-2,8
|
-3,0
|
Indústria extrativa, de transformação e distribuição
de eletricidade, gás e água |
2.235,38
|
2.239,51
|
2.164,90
|
-3,3
|
-3,2
|
Construção
|
1.966,71
|
2.053,06
|
1.937,60
|
-5,6
|
-1,5
|
Comércio, reparação de veículosautomotores e de objetos
pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis |
1.788,72
|
1.782,73
|
1.696,00
|
-4,9
|
-5,2
|
Serviços prestados à empresa, aluguéis,
atividades imobiliárias e intermediação financeira |
2.763,49
|
2.602,15
|
2.650,30
|
1,9
|
-4,1
|
Educação, saúde, serviços sociais,
administração pública, defesa e seguridade social |
2.962,23
|
3.063,39
|
2.924,60
|
-4,5
|
-1,3
|
Serviços domésticos
|
937,63
|
966,16
|
928,20
|
-3,9
|
-1,0
|
Outros serviços (alojamento, transporte,
limpeza urbana e serviços pessoais) |
1.884,07
|
1.916,07
|
1.863,60
|
-2,7
|
-1,1
|
Já na classificação por categorias de posição na ocupação, a maior queda no rendimento médio real habitualmente recebido na comparação com fevereiro de 2015 se deu entre os militares e funcionários públicos (-2,3%), mas as perdas também ocorreram nas demais categorias. Em relação a março de 2014, houve aumento de 2,7% para os empregados sem carteira no setor privado e queda de 3,1% entre militares e funcionários públicos.
Rendimento médio real habitualmente recebido
Categorias de posição na ocupação |
Mar/14
|
Fev/15
|
Mar/15
|
% mensal
|
% anual
|
---|---|---|---|---|---|
Empregados com carteira no setor privado
|
2.005,37
|
2.001,88
|
1.959,70
|
-2,1
|
-2,3
|
Empregados sem carteira no setor privado
|
1.518,63
|
1.566,12
|
1.560,00
|
-0,4
|
2,7
|
Militares e funcionários públicos
|
3.726,10
|
3.697,99
|
3.612,10
|
-2,3
|
-3,1
|
Pessoas que trabalharam por conta própria
|
1.922,07
|
1.876,97
|
1.868,60
|
-0,4
|
-2,8
|
Comunicação Social
28 de abril de 2015