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Emprego industrial varia 0,4% em dezembro e fecha 2014 em -3,2%

10/02/2015 11h04 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

 

Em dezembro de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou variação positiva de 0,4% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, interrompendo oito meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou perda de 4,3%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou variação negativa de 0,2% no trimestre encerrado em dezembro de 2014 frente ao patamar assinalado no mês anterior, mantendo a trajetória descendente iniciada em abril de 2013. Na comparação com dezembro de 2013, o emprego industrial mostrou queda de 4,0%, 39º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto. Com isso, o índice acumulado no ano de 2014 ficou em -3,2% e a taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 3,2%, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na páginahttps://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/.

Indicadores Conjunturais da Indústria
Brasil - Dezembro de 2014
Variáveis Variação (%)
Novembro 2014/ Novembro 2014*
Dezembro 2014/ Dezembro 2013
Acumulado Janeiro-Dezembro
Acumulado nos Últimos 12 Meses
Pessoal Ocupado Assalariado
0,4
-4,0
-3,2
-3,2
Número de Horas Pagas
-0,1
-5,3
-3,9
-3,9
Folha de Pagamento Real
1,9
-3,9
-1,1
-1,1

*Série com Ajuste Sazonal
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 4,0% em dezembro de 2014, com o contingente de trabalhadores apontando redução nos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-4,7%). Também vale destacar os resultados negativos assinalados por Região Nordeste (-4,4%), Minas Gerais (-4,5%), Região Norte e Centro-Oeste (-4,4%), Rio Grande do Sul (-3,3%), Paraná (-2,8%) e Rio de Janeiro (-4,0%).

Setorialmente, ainda no índice mensal de dezembro de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 17 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-7,4%), produtos de metal (-9,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,4%), máquinas e equipamentos (-5,5%), calçados e couro (-7,5%), outros produtos da indústria de transformação (-6,8%), alimentos e bebidas (-1,3%), vestuário (-3,1%), metalurgia básica (-5,7%) e produtos têxteis (-3,5%). Por outro lado, o único impacto positivo sobre a média da indústria foi observado no setor de produtos químicos (0,7%).

No índice acumulado nos doze meses de 2014, o emprego industrial mostrou queda de 3,2%, com taxas negativas em 13 dos 14 locais e em 16 dos 18 setores investigados. Entre os locais, São Paulo (-4,3%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir Rio Grande do Sul (-4,2%), Paraná (-4,2%), Minas Gerais (-2,8%), Região Nordeste (-2,1%), Rio de Janeiro (-2,8%) e Região Norte e Centro-Oeste (-1,7%). Por outro lado, Pernambuco, com ligeiro avanço de 0,1%, exerceu a única pressão positiva. Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, as contribuições negativas mais relevantes vieram de produtos de metal (-7,3%), meios de transporte (-5,4%), máquinas e equipamentos (-5,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,2%), calçados e couro (-8,0%), vestuário (-3,4%), outros produtos da indústria de transformação (-4,5%), produtos têxteis (-4,4%), refino de petróleo e produção de álcool (-7,5%) e metalurgia básica (-4,1%). Em sentido contrário, os impactos positivos foram registrados por produtos químicos (1,4%) e minerais não-metálicos (0,7%).

Número de horas pagas varia -0,1 % em dezembro

Em dezembro de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, apontou variação negativa de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, oitava taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 4,9%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou recuo de 0,6% no trimestre encerrado em dezembro de 2014 frente ao patamar do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013. Na comparação com dezembro de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 5,3%, 19ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. Com isso, o total do número de horas pagas apontou perda de 3,9% no índice acumulado de janeiro a dezembro e a taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Em dezembro de 2014, o número de horas pagas recuou 5,3% no confronto com igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de queda, já que todos os 14 locais e 17 dos 18 ramos pesquisados apontaram taxas negativas. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de alimentos e bebidas (-3,2%), produtos de metal (-11,0%), meios de transporte (-8,0%), máquinas e equipamentos (-8,3%), calçados e couro (-9,9%), outros produtos da indústria de transformação (-8,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,4%), metalurgia básica (-9,4%), papel e gráfica (-5,2%) e borracha e plástico (-4,5%). Em sentido contrário, o setor de produtos químicos, com ligeira variação de 0,2%, foi o único a apresentar resultado positivo nesse mês. Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, São Paulo (-6,2%) apontou a principal influência negativa sobre o total do país em dezembro de 2014, valendo mencionar também os impactos negativos assinalados por Região Nordeste (-5,3%), Minas Gerais (-5,6%), Paraná (-6,6%), Rio Grande do Sul (-5,6%), e Região Norte e Centro-Oeste (-4,3%).

No índice acumulado de janeiro a dezembro de 2014, houve recuo de 3,9% no número de horas pagas, com 16 dos 18 setores pesquisados apontando redução. Os impactos negativos mais relevantes foram verificados nos ramos de produtos de metal (-8,5%), máquinas e equipamentos (-7,0%), meios de transporte (-6,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,7%), calçados e couro (-9,0%), vestuário (-3,8%), alimentos e bebidas (-1,1%), outros produtos da indústria de transformação (-4,6%) e produtos têxteis (-4,9%). Em sentido oposto, os setores de produtos químicos (0,9%) e de minerais não-metálicos (0,7%) exerceram as contribuições positivas sobre o total do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria. Em nível regional, todos os 14 locais investigados apontaram taxas negativas, com destaque para o recuo de 5,1% registrado por São Paulo, vindo a seguir as perdas verificadas no Rio Grande do Sul (-5,3%), Paraná (-5,3%), Região Nordeste (-3,2%) e Minas Gerais (-3,6%).

Valor da folha de pagamento real avança 1,9% em dezembro

Em dezembro de 2014, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente avançou 1,9% frente ao mês imediatamente anterior, eliminando parte do recuo de 2,4% registrado em novembro último. Vale destacar que nesse mês verifica-se a influência positiva tanto da indústria de transformação (1,6%), como do setor extrativo (3,7%). O índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou variação positiva de 0,1% no trimestre encerrado em dezembro de 2014 frente ao patamar do mês anterior, após registrar queda de 0,9% em novembro último.

Na comparação com dezembro de 2013, o valor da folha de pagamento real recuou 3,9% em dezembro de 2014, sétima taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. Com isso, o valor da folha de pagamento real apontou perda de 1,1% no índice acumulado no ano de 2014. A taxa anualizada (-1,1%) apontou o resultado negativo mais intenso desde março de 2010 (-1,7%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro último (1,6%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou queda de 3,9% em dezembro de 2014, com resultados negativos em 13 dos 14 locais investigados. A principal influência negativa no total nacional foi assinalada por São Paulo (-4,3%). Vale citar também as contribuições negativas vindas da Região Nordeste (-5,5%), Minas Gerais (-3,8%), Paraná (-4,5%), Rio Grande do Sul (-3,7%), Rio de Janeiro (-3,8%) e Região Norte e Centro-Oeste (-2,9%). Em sentido contrário, o único impacto positivo sobre a média global foi verificado no Espírito Santo, com variação de 0,6%, impulsionado, em grande parte, pelo avanço registrado no setor de metalurgia básica (15,5%).

Setorialmente, ainda no índice mensal de dezembro de 2014, o valor da folha de pagamento real no total do país recuou em 17 dos 18 ramos investigados, com destaque para máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,6%), alimentos e bebidas (-3,6%), produtos de metal (-11,1%), meios de transporte (-2,7%), borracha e plástico (-7,7%), vestuário (-7,7%), calçados e couro (-7,0%), outros produtos da indústria de transformação (-5,8%), metalurgia básica (-3,4%), máquinas e equipamentos (-1,3%), papel e gráfica (-2,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,0%). Por outro lado, o único resultado positivo foi assinalado pelo setor de produtos químicos, que apontou ligeira variação positiva de 0,1%.

No índice acumulado nos doze meses de 2014, o valor da folha de pagamento real assinalou decréscimo de 1,1%, com taxas negativas em 11 dos 14 locais pesquisados. O impacto negativo mais relevante sobre o total da indústria foi registrado por São Paulo (-1,8%). Vale destacar também, embora em menor escala, os recuos vindos de Rio Grande do Sul (-2,4%), Região Nordeste (-1,9%), Rio de Janeiro (-1,4%), Minas Gerais (-0,8%) e Paraná (-0,8%). Em sentido contrário, a principal contribuição positiva foi assinalada pela Região Norte e Centro-Oeste (2,0%), seguidas por Santa Catarina (0,9%) e Espírito Santo (1,6%).

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real recuou em 12 das 18 atividades pesquisadas, pressionado, principalmente, pelas quedas vindas de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,6%), de produtos de metal (-5,8%), de meios de transporte (-2,0%), de máquinas e equipamentos (-2,4%) e de calçados e couro (-4,2%). Por outro lado, os setores de alimentos e bebidas (1,3%), de minerais não-metálicos (3,3%) e de produtos químicos (1,1%) apresentaram as principais contribuições negativas no índice acumulado dos doze meses do ano.