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Produção industrial varia 0,2% em novembro

05/01/2017 15h47 | Atualizado em 06/07/2017 11h09

Produção industrial varia 0,2% em novembro

Período
Produção industrial
Novembro 2016 / Outubro 2016
0,2%
Novembro 2016 / Novembro 2015
-1,1%
Acumulado em 2016
-7,1%
Acumulado em 12 meses
-7,5%
Média móvel trimestral
-0,1%

Em novembro de 2016, a produção industrial nacional cresceu 0,2% frente ao mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), após recuar 1,2% em outubro e avançar 0,7% em setembro. No confronto com igual mês do ano anterior (série sem ajuste sazonal), o total da indústria apontou queda de 1,1% em novembro de 2016, 33ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos intensa desde março de 2014 (-0,4%).

No índice acumulado para os 11 meses do ano, o setor industrial recuou 7,1%. O indicador acumulado nos últimos 12 meses, com recuo de 7,5%, reduziu o ritmo de queda frente ao registrado em junho (-9,7%), julho (-9,5%), agosto (-9,3%), setembro (-8,7%) e outubro (-8,4%). A publicação completa da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) pode ser acessada aqui.

Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas
Brasil - Novembro de 2016
Grandes Categorias
Econômicas
Variação (%)
Novembro 2016/
Outubro 2016*
Novembro 2016/
Novembro 2015
Acumulado
Janeiro-Novembro
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Bens de Capital
2,5
1,1
-13,2
-14,7
Bens Intermediários
0,5
-0,6
-6,8
-7,1
Bens de Consumo
0,1
-2,4
-6,1
-6,4
   Duráveis
4,0
9,0
-15,4
-16,2
   Semiduráveis e não Duráveis
-0,5
-4,8
-3,7
-3,8
Indústria Geral
0,2
-1,1
-7,1
-7,5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
*Série com ajuste sazonal

13 dos 24 ramos pesquisados crescem em novembro

Na passagem de outubro para novembro de 2016, 13 dos 24 ramos pesquisados mostraram taxas positivas, com destaque para o avanço de 6,1% registrado por veículos automotores, reboques e carrocerias. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de indústrias extrativas (1,5%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (6,6%), de máquinas e equipamentos (2,4%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,4%), de produtos de minerais não-metálicos (2,2%) e de produtos de borracha e de material plástico (2,2%).

Por outro lado, entre os 11 ramos que reduziram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância foi assinalado por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que recuou 3,3%. Outros impactos negativos importantes foram observados nos setores de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-1,8%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,1%), de outros equipamentos de transporte (-5,7%), de produtos alimentícios (-0,3%) e de produtos de metal (-1,6%). Essas atividades também apontaram taxas negativas em outubro: -1,9%, -3,4%, -4,2%, -3,3% e -2,6%, respectivamente.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis (4,0%) e bens de capital (2,5%) mostraram as taxas positivas mais acentuadas em novembro de 2016, com o primeiro revertendo a queda de 0,9% registrada em outubro e o segundo eliminando parte da perda de 10,1% acumulada entre julho e outubro de 2016. O segmento de bens intermediários (0,5%) também apontou crescimento e recuperou parte do recuo de 2,0% verificado em outubro.

Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,5%) assinalou a única taxa negativa e completou o quinto mês consecutivo de queda na produção, acumulando nesse período redução de 6,1%.

Média móvel trimestral recua 0,1%

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria caiu 0,1% no trimestre encerrado em novembro de 2016 frente ao nível do mês anterior, mantendo a trajetória descendente iniciada em julho de 2016.

Entre as grandes categorias econômicas, o segmento de bens de capital (-1,2%) mostrou o recuo mais intenso. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,8%) e de bens intermediários (-0,2%) também registraram reduções. Por outro lado, o segmento de bens de consumo duráveis (1,7%) assinalou o único resultado positivo no trimestre encerrado em novembro de 2016 frente ao nível do mês anterior.

Produção industrial cai 1,1% em relação a novembro de 2015

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 1,1% em novembro de 2016, com resultados negativos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 16 dos 26 ramos, 43 dos 79 grupos e 55,7% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,3%) exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria. Outras contribuições negativas relevantes vieram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-13,4%), de outros equipamentos de transporte (-20,5%), de produtos de minerais não-metálicos (-6,8%), de bebidas (-6,0%), de produtos alimentícios (-1,5%), de produtos de metal (-7,0%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-7,0%) e de produtos de borracha e de material plástico (-4,5%).

Por outro lado, entre as dez atividades que apontaram expansão na produção, a principal influência foi registrada por veículos automotores, reboques e carrocerias (13,4%). Vale destacar também os resultados positivos vindos de indústrias extrativas (4,4%), de celulose, papel e produtos de papel (7,1%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (10,2%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, a categoria de bens de consumo semi e não-duráveis (-4,8%) assinalou, em novembro de 2016, a redução mais acentuada entre as grandes categorias econômicas. O setor produtor de bens intermediários (-0,6%) também mostrou resultado negativo nesse mês, mas com intensidade menor do que a média nacional (-1,1%). Por outro lado, os segmentos de bens de consumo duráveis (9,0%) e de bens de capital (1,1%) apontaram as taxas positivas nesse mês.

O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis recuou 4,8% no índice mensal de novembro de 2016, sétima taxa negativa consecutiva, mas menos intensa do que a registrada em outubro (-7,6%). O desempenho nesse mês foi explicado principalmente pela queda observada no grupamento de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-7,2%). Os subsetores de não-duráveis (-5,0%) e de carburantes (-6,3%) também mostraram resultados negativos. Por outro lado, o grupamento de semiduráveis (2,5%) apontou o único resultado positivo nessa categoria.

O segmento de bens intermediários, ao recuar 0,6% em novembro de 2016, assinalou a 32ª taxa negativa consecutiva na comparação com igual mês do ano anterior, mas marcou a queda menos intensa dessa sequência. O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos recuos nos produtos associados às atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,5%), de máquinas e equipamentos (-15,6%), de produtos de minerais não-metálicos (-6,8%), de produtos de metal (-7,6%), de produtos de borracha e de material plástico (-4,6%) e de metalurgia (-1,6%), enquanto as pressões positivas foram registradas por indústrias extrativas (4,4%), produtos alimentícios (6,4%), celulose, papel e produtos de papel (8,0%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,1%), outros produtos químicos (2,1%) e produtos têxteis (5,9%).

Ainda nessa categoria econômica, vale citar também as reduções observadas nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-9,3%), que apontou o 33º recuo seguido na comparação com igual mês do ano anterior; e de embalagens (-2,2%), com a terceira taxa negativa consecutiva.

A produção de bens de consumo duráveis avançou 9,0% no índice mensal de novembro de 2016 e interrompeu 32 meses de resultados negativos consecutivos. O setor foi particularmente impulsionado pelos avanços na fabricação de automóveis (18,0%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (24,2%). Por outro lado, os impactos negativos mais importantes vieram de eletrodomésticos da “linha branca” (-13,7%), de motocicletas (-9,7%), de outros eletrodomésticos (-11,3%) e de móveis (-5,3%).

O setor produtor de bens de capital, ao crescer 1,1% em novembro de 2016, interrompeu dois meses seguidos de queda na produção: setembro (-6,8%) e outubro (-10,1%). O segmento foi influenciado pelos avanços observados nos grupamentos de bens de capital agrícola (24,0%) e para construção (29,1%). Por outro lado, os principais impactos negativos foram assinalados pelos subsetores de bens de capital para fins industriais (-14,5%) e para energia elétrica (-19,6%), enquanto bens de capital de uso misto (-3,8%) e para equipamentos de transporte (-0,3%) completaram o conjunto de taxas negativas.

Em 2016, indústria acumula recuo de 7,1%

No índice acumulado para o período janeiro-novembro de 2016, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 7,1%, com perfil disseminado de taxas negativas, já que as quatro grandes categorias econômicas, 23 dos 26 ramos, 63 dos 79 grupos e 73,5% dos 805 produtos pesquisados apontaram redução na produção.

Entre as atividades, indústrias extrativas (-10,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-13,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,4%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de máquinas e equipamentos (-12,9%), de produtos de minerais não-metálicos (-11,3%), de metalurgia (-7,0%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-17,5%), de outros equipamentos de transporte (-21,7%), de produtos de metal (-10,4%), de produtos de borracha e de material plástico (-7,8%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-7,4%), de produtos do fumo (-25,5%) e de móveis (-11,8%).

Por outro lado, entre as três atividades que ampliaram a produção nos 11 meses de 2016, as principais influências foram observadas em produtos alimentícios (0,9%) e celulose, papel e produtos de papel (2,7%).

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os 11 meses de 2016 mostrou menor dinamismo para bens de consumo duráveis (-15,4%) e bens de capital (-13,2%), pressionadas, especialmente, pela redução na fabricação de automóveis (-14,2%) e de eletrodomésticos (-15,8%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (-14,1%) e para fins industriais (-12,0%), na segunda.

Os segmentos de bens intermediários (-6,8%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-3,7%) também assinalaram taxas negativas no índice acumulado do ano, com o primeiro registrando recuo ligeiramente abaixo da magnitude observada na média nacional (-7,1%); e o segundo apontando a queda mais moderada entre as grandes categorias econômicas.

 

Comunicação Social
5 de janeiro de 2017