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IPCA de fevereiro fica em 1,22%

06/03/2015 09h41 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

 

Período TAXA
FEVEREIRO 2015
1,22%
Janeiro 2015
1,24%
Fevereiro 2014
0,69%
Acumulado 2015
2,48%
Acumulado em 12 meses
7,70%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de fevereiro apresentou variação de 1,22%, resultado próximo ao de 1,24% de janeiro. Considerando os dois primeiros meses do ano, o índice situa-se em 2,48%, acima do percentual de 1,24% registrado em igual período de 2014. Nos últimos doze meses, a taxa foi para 7,70%, a mais elevada desde maio de 2005, quando atingiu 8,05%. Em fevereiro de 2014, o IPCA ficou em 0,69%.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na páginahttps://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm.

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Janeiro Fevereiro Janeiro Fevereiro
Índice Geral
1,24
1,22
1,24
1,22
Alimentação e Bebidas
1,48
0,81
0,37
0,20
Habitação
2,42
1,22
0,35
0,18
Artigos de Residência
-0,28
0,87
-0,01
0,04
Vestuário
-0,69
-0,60
-0,04
-0,04
Transportes
1,83
2,20
0,34
0,41
Saúde e Cuidados Pessoais
0,32
0,60
0,03
0,07
Despesas Pessoais
1,68
0,86
0,18
0,09
Educação
0,31
5,88
0,01
0,27
Comunicação
0,15
-0,02
0,01
0,00

O destaque individual do mês ficou com a gasolina, cujos preços subiram 8,42%. Refletindo aumento nas alíquotas do PIS/COFINS, que entrou em vigor em 1º de fevereiro, a gasolina exerceu um impacto de 0,31 ponto percentual (p.p.), sendo responsável, sozinha, por um quarto do IPCA, ou seja, 25,41%. Sob esta forte pressão, os gastos com Transportes subiram 2,20%, grupo que apresentou o mais elevado impacto no mês (0,41p.p.).

Ainda no grupo transportes, houve aumento também nas alíquotas do PIS/CONFINS para o óleo diesel, que apresentou alta de 5,32%. Já os preços do etanol subiram 7,19%. Além dos combustíveis (7,95%), outros gastos importantes com transportes também apresentaram elevação: trem (3,10%), automóvel novo (2,88%),ônibus urbano (2,73%), metrô (2,67%), ônibus intermunicipal (1,68%), táxi (1,21%) e conserto deautomóvel (1,20%).

Em relação às tarifas dos ônibus urbanos (2,73%), houve pressão das seguintes regiões:

  Variação(%) Reajuste(%) Vigência
São Paulo
3,55%
16,66%
06/01
Rio de Janeiro
1,49%
13,34%
03/01
Recife
5,09%
13,50%
11/01
Salvador
1,09%
7,00%
02/01
Fortaleza
5,26%
9,09%
16/01
Curitiba
10,53%
15,78%
06/02
Goiânia
7,14%
17,85%
16/02
Porto Alegre
2,03%
10,85%
22/02

Quanto aos intermunicipais (1,68%), as regiões que influenciaram o resultado foram: Curitiba (9,61%), com reajuste de 12,00% em 08 de fevereiro; Salvador (5,74%), com reajuste de 9,00% em 13 de fevereiro e Rio de Janeiro (2,37%) com 12,46% em 10 de janeiro.

Considerando os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a variação mais elevada foi registrada no grupo Educação, que atingiu 5,88%, refletindo os reajustes praticados no início do ano letivo, especialmente nos valores das mensalidades dos cursos regulares, que subiram 7,24%. À exceção de Fortaleza, que não apresentou aumento em virtude da diferença da data de reajuste, nas demais regiões as variações dos cursos regulares situaram-se entre os 5,11% de Porto Alegre e os 9,78% do Rio de Janeiro. Nas mensalidades doscursos diversos (idioma, informática, etc.), a variação foi de 7,14%.

Em Habitação (1,22%), o destaque ficou com a energia elétrica, com alta de 3,14%. Em São Paulo (5,84%), foi registrada parte do reajuste de 3,77% de uma das concessionárias, em vigor desde 08 de janeiro. Além disso, a variação de preços da energia elétrica refletiu movimentos nos valores dos impostos e parcela residual da aplicação do Sistema de Bandeiras Tarifárias sobre as contas, a partir de 1º de janeiro.

Outros gastos com habitação também se elevaram de janeiro para fevereiro, tais como, condomínio (0,99%),mão de obra para pequenos reparos (0,92%), gás de botijão (0,91%), artigos de limpeza (0,81%), aluguel residencial (0,64%).

Com reajustes ocorridos em 31 de dezembro, 12 de janeiro e 02 de fevereiro, conforme marca e região, o itemcigarro apresentou variação de 1,16%. Além dele, os itens excursão (6,93%), cabeleireiro (1,09%) emanicure (1,04%) sobressaíram no grupo das Despesas Pessoais (0,86%). No grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,60%) destacaram-se os serviços médicos e dentários (1,14%) e os artigos de higiene pessoal(0,89%).

Já no grupo dos Artigos de Residência (0,87%), a alta foi puxada pelos eletrodomésticos, cujos preços se elevaram em 2,15%, e pelos serviços de conserto e manutenção de equipamentos domésticos, que subiram 1,70%.

Quanto ao grupo Alimentação e Bebidas, com alta de 0,81%, observa-se redução no ritmo de crescimento de preços, tendo em vista a taxa de 1,48% registrada no mês anterior. Os alimentos consumidos fora de casa(0,95%) tiveram aumentos acima dos consumidos em casa (0,74%). Observa-se ainda que, no agrupamento dos alimentos consumidos em casa, Campo Grande apresentou queda de 0,77%. Assim, as variações se situaram entre -0,77% (Campo Grande) e 1,44% (Salvador), enquanto no mês anterior estiveram entre 1,06% (Recife) e 2,73% (Campo Grande).

Mesmo apresentando ritmo de crescimento de preços menos intenso, alguns alimentos continuaram em elevação, conforme mostra a tabela a seguir:

Item Variação mensal (%) Variação Acumulada (%)
Janeiro Fevereiro Ano 12 meses
Cenoura
8,30
14,41
23,90
18,41
Feijão-mulatinho
3,26
10,47
14,07
-5,00
Cebola
9,15
9,92
19,98
23,56
Açaí
6,65
9,01
16,25
13,76
Farinha de mandioca
0,26
7,80
8,08
-25,52
Feijão-fradinho
8,15
7,62
16,39
19,53
Hortaliças
4,94
7,52
12,83
2,43
Tomate
12,35
7,43
20,70
17,99
Feijão-carioca
17,95
6,87
26,05
32,29
Ovo de galinha
0,18
4,76
4,94
4,71
Feijão-preto
2,76
3,84
6,70
2,24
Alho
1,93
3,78
5,79
17,43
Café da manhã
1,17
2,73
3,93
12,22
Pescado
4,25
1,50
5,81
10,25
Cerveja fora
1,54
1,48
3,04
11,02
Frutas
2,63
1,46
4,13
4,19
Lanche fora
1,29
1,37
2,68
9,70
Pão francês
0,09
1,23
1,32
5,40
Refrigerante fora
1,07
0,95
2,03
9,34
Refrigerante
0,26
0,79
1,06
7,94
Carnes industrializadas
1,02
0,71
1,73
9,60
Refeição fora
0,83
0,62
1,46
9,56

Registre-se, por fim, que dois grupos se apresentaram em queda no mês: Vestuário, com -0,60%, reflexo das promoções ocorridas no mercado, e Comunicação, com -0,02%, tendo em vista a redução média de 22,00% nas tarifas de telefonia fixa para móvel, a partir de 24 de fevereiro.

Quanto aos índices regionais, os maiores foram registrados em Salvador (1,66%) e Recife (1,64%). A pressão veio dos alimentos e da gasolina em ambas as regiões. Em Salvador, os alimentos subiram 1,46% e a gasolina 13,92% e em Recife a taxa dos alimentos foi 1,51% e da gasolina, 11,77%. O item energia elétrica, com alta de 6,77% em Recife e 9,18% em Salvador, também influenciou o índice das regiões. O menor resultado foi o de Brasília (0,57%). A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.

Região
Peso Regional (%)
Variação mensal (%)
Variação Acumulada (%)
Janeiro
Fevereiro
Ano
12 meses
Salvador
7,35
0,88
1,66
2,56
7,19
Recife
5,05
0,57
1,64
2,22
7,46
Goiânia
3,59
1,23
1,41
2,66
8,95
Curitiba
7,79
0,95
1,38
2,35
7,92
São Paulo
30,67
1,51
1,25
2,77
7,42
Rio de Janeiro
12,06
1,71
1,19
2,93
9,02
Porto Alegre
8,40
1,19
1,13
2,33
8,18
Belo Horizonte
10,86
1,07
1,08
2,17
6,64
Belém
4,65
1,02
1,07
2,1
7,87
Fortaleza
3,49
1,08
0,82
1,91
7,37
Campo Grande
1,51
1,35
0,73
2,08
7,84
Vitória
1,78
1,20
0,70
1,91
6,99
Brasília
2,80
0,78
0,57
1,36
7,95
Brasil
100,00
1,24
1,22
2,48
7,70

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de janeiro a 27 de fevereiro de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de dezembro de 2014 a 28 de janeiro de 2015 (base).

INPC variou 1,16% em fevereiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 1,16% em fevereiro, 0,32 ponto percentual (p.p.) abaixo do resultado de 1,48% de janeiro. Nos dois primeiros meses do ano, o índice situa-se em 2,66%, acima do percentual de 1,27% registrado em igual período de 2014. Considerando os últimos doze meses, o índice ficou em 7,68%, bem acima da taxa de 7,13% dos doze meses anteriores. Em fevereiro de 2014, o INPC foi de 0,64%.

Os produtos alimentícios se apresentaram com taxa de 0,86% em fevereiro, enquanto em janeiro a taxa foi de 1,48%. O agrupamento dos não alimentícios variou 1,29% em fevereiro, abaixo da taxa de 1,48% de janeiro.

Dentre os índices regionais, o maior ficou com Salvador (1,61%), pressionado pela alta dos preços dagasolina (13,92%) e dos alimentos (1,43%). O menor índice foi o de Campo Grande (0,54%), onde osalimentos apresentaram queda de 0,25%.

A tabela abaixo contém os índices por região pesquisada:

Região Peso Regional (%) Variação mensal (%) Variação Acumulada (%)
Janeiro
Fevereiro
Ano
12 meses
Salvador
10,67
0,97
1,61
2,59
7,17
Recife
7,17
0,78
1,56
2,35
7,47
Curitiba
7,29
1,11
1,46
2,59
8,00
Goiânia
4,15
1,39
1,27
2,67
9,29
São Paulo
24,24
2,14
1,19
3,35
7,48
Rio de Janeiro
9,51
2,41
1,13
3,56
9,39
Belém
7,03
0,95
1,02
1,99
7,61
Fortaleza
6,61
1,11
0,99
2,10
7,27
Porto Alegre
7,38
1,34
0,94
2,29
8,14
Belo Horizonte
10,60
1,29
0,76
2,06
6,58
Brasília
1,88
0,78
0,75
1,54
7,54
Vitória
1,83
1,15
0,72
1,88
6,48
Campo Grande
1,64
1,39
0,54
1,94
7,78
Brasil
100,00
1,48
1,16
2,66
7,68

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de janeiro a 27 de fevereiro de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de dezembro de 2014 a 28 de janeiro de 2015 (base).