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Produção industrial avança 0,6% em maio

02/07/2015 12h04 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

 

Maio 2015 / Abril 2015
0,6%
Maio 2015 / Maio 2014
-8,8%
Acumulado em 2015
-6,9%
Acumulado em 12 meses
-5,3%
Média móvel trimestral
-0,5%

Em maio de 2015, a produção industrial nacional avançou 0,6% frente a abril de 2015, na série livre de influências sazonais, interrompendo três meses de resultados negativos consecutivos, período em que acumulou perda de 3,2%. No confronto com maio de 2014, o total da indústria apontou queda de 8,8% em maio de 2015, 15ª taxa negativa consecutiva. Assim, o setor industrial acumulou redução de 6,9% nos cinco primeiros meses de 2015. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, com o recuo de 5,3% em maio de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%) e assinalou o resultado negativo mais intenso desde dezembro de 2009 (-7,1%).

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.

Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas
Brasil - Maio de 2015


Grandes Categorias
Econômicas
Variação (%)
Maio 2015/
Abril 2015*
Maio 2015/
Maio 2014
Acumulado
Janeiro-Maio
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Bens de Capital
0,2
-26,3
-20,6
-15,8
Bens Intermediários
-0,5
-4,9
-3,4
-3,2
Bens de Consumo
1,4
-12,0
-9,6
-6,2
   Duráveis
-0,1
-17,8
-16,4
-14,5
   Semiduráveis e não Duráveis
1,2
-10,4
-7,5
-3,5
Indústria Geral
0,6
-8,8
-6,9
-5,3

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
*Série com ajuste sazonal

14 dos 24 ramos pesquisados crescem em maio

O avanço de 0,6% da atividade industrial na passagem de abril para maio mostrou taxas positivas em duas das quatro grandes categorias econômicas e em 14 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências positivas foram registradas por outros equipamentos de transporte (8,9%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,1%) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza(1,9%). Outras contribuições positivas vieram das atividades de bebidas (2,7%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,6%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (3,4%), produtos diversos (6,2%),produtos de madeira (4,9%) e celulose, papel e produtos de papel (1,7%). Por outro lado, entre os dez ramos que reduziram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância foram assinalados por produtos alimentícios (-1,9%), máquinas e equipamentos (-3,8%) e produtos têxteis (-6,5%). Vale citar também os impactos negativos assinalados por indústrias extrativas (-0,5%), produtos de metal (-2,1%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-0,5%) e produtos de borracha e de material plástico (-1,2%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação maio frente a abril de 2015, bens de consumo semi e não-duráveis (1,2%) mostrou o maior avanço, interrompendo sete meses consecutivos de resultados negativos, período em que acumulou perda de 8,5%. O segmento de bens de capital (0,2%) também apontou taxa positiva nesse mês. Por outro lado, os setores produtores de bens intermediários (-0,5%) e de bens de consumo duráveis (-0,1%) tiveram quedas.

Média móvel trimestral cai 0,5%

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral apontou recuo de 0,5% no trimestre encerrado em maio de 2015 frente ao nível do mês anterior, mantendo a trajetória descendente iniciada em setembro de 2014. Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens de capital (-2,8%) mostrou a redução mais acentuada. Os segmentos de bens de consumo duráveis (-1,6%), de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,6%) e de bens intermediários (-0,5%) também registraram taxas negativas nesse mês.

Produção industrial cai 8,8% em relação a maio de 2014

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 8,8% em maio de 2015, com perfil disseminado de resultados negativos, alcançando as quatro grandes categorias econômicas, 23 dos 26 ramos, 64 dos 79 grupos e 72,4% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que maio de 2015 (20 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (21). Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (-25,5%) exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria. Outras contribuições negativas relevantes vieram de produtos alimentícios (-8,7%), máquinas e equipamentos(-20,8%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-32,4%), produtos de metal (-14,3%),metalurgia (-8,0%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-16,4%), produtos de borracha e de material plástico (-10,0%), bebidas (-10,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-11,7%), produtos têxteis(-17,3%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-11,9%), produtos de minerais não-metálicos (-6,9%) e outros produtos químicos (-4,4%). Por outro lado, entre as três atividades que aumentaram a produção, o principal impacto foi observado em indústrias extrativas (7,7%), impulsionado, em grande parte, pelos avanços nos itens minérios de ferro pelotizados e em bruto e óleos brutos de petróleo.

Ainda na comparação com maio de 2014, bens de capital (-26,3%) e bens de consumo duráveis (-17,8%) assinalaram as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-10,4%) e de bens intermediários (-4,9%) também apontaram resultados negativos.

Produção industrial acumula queda de 6,9% em 2015

No índice acumulado para o período janeiro-maio de 2015, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 6,9%, com perfil disseminado de taxas negativas, já que as quatro grandes categorias econômicas, 24 dos 26 ramos, 67 dos 79 grupos e 71,4% dos 805 produtos pesquisados apontaram recuo na produção. Entre os setores, o principal impacto negativo foi observado em veículos automotores, reboques e carrocerias (-22,3%). Outras contribuições negativas relevantes vieram dos setores deequipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-29,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,4%), máquinas e equipamentos (-11,0%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos(-18,1%), produtos alimentícios (-3,4%), metalurgia (-7,6%), produtos de metal (-9,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-13,2%), bebidas (-7,5%), produtos de borracha e de material plástico (-6,5%), produtos de minerais não-metálicos (-5,7%), outros produtos químicos (-3,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos(-6,0%), produtos têxteis (-9,0%) e outros equipamentos de transporte (-7,0%). Por outro lado, entre as duas atividades que ampliaram a produção, a principal influência foi observada em indústrias extrativas (9,9%).

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os cinco primeiros meses de 2015 mostrou menor dinamismo para bens de capital (-20,6%) e bens de consumo duráveis (-16,4%), pressionadas especialmente pela redução na fabricação de bens de capital para equipamentos de transporte (-26,8%), na primeira, e de automóveis (-16,0%), na segunda. Os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,5%) e de bens intermediários (-3,4%) também assinalaram taxas negativas no índice acumulado no ano.