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Em fevereiro, desocupação foi de 5,9%

26/03/2015 11h28 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

 

Indicador / período Fevereiro de 2015 Janeiro de 2015 Fevereiro de 2014
Taxa de desocupação
5,9%
5,3%
5,1%
Rendimento real habitual
R$ 2.163,20
R$ 2.194,22
R$ 2.174,35
Valor do rendimento em relação a
-1,4%
-0,5%

A taxa de desocupação em fevereiro (5,9%) subiu 0,6 ponto percentual em relação a janeiro (5,3%) e aumentou 0,8 ponto percentual comparada a fevereiro do ano passado (5,1%).

A população desocupada (1,4 milhão de pessoas) cresceu 10,2% (mais 131 mil pessoas) em relação a janeiro e 14,1% (mais 176 mil pessoas) comparada a fevereiro de 2014.

A população ocupada (22,8 milhões) recuou 1,0% em relação a janeiro e manteve-se estável frente a fevereiro de 2014. A população não economicamente ativa (19,4 milhões de pessoas), ficou estável frente a janeiro e cresceu 2,3% (mais 443 mil pessoas) frente a fevereiro de 2014.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,6 milhões) ficou estável tanto na comparação mensal quanto na anual. O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 2.163,20) caiu 1,4% em relação a janeiro (R$ 2.194,22) e recuou 0,5% comparado a fevereiro de 2014 (R$ 2.174,35). A massa de rendimento médio real habitual (R$ 50,0 bilhões em fevereiro de 2015) caiu 2,5% em relação a janeiro e recuou 1,5% na comparação anual . A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 50,7 bilhões em janeiro de 2015) caiu 19,8% em relação dezembro e recuou 1,4% em relação a janeiro de 2015.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Sua publicação completa pode ser acessada emwww.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/.


Taxa de desocupação (%)
 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.

No mês, desocupação sobe em quatro regiões metropolitanas

Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação aumentou em quatro das seis regiões analisadas: em Salvador passou de 9,6% para 10,8%; em Belo Horizonte passou de 4,1% para 4,9%; no Rio de Janeiro passou de 3,6% para 4,2% e em Porto Alegre passou de 3,8% para 4,7%. Em relação a fevereiro de 2014, a taxa subiu nas Regiões Metropolitanas de Salvador, de 9,0% para 10,8%; de Belo Horizonte, de 3,9% para 4,9% e de Porto Alegre, de 3,3% para 4,7%.


Taxa de desocupação (%)

Mês/ano Total Rec Sal BH RJ SP PoA
fev/04
12,0
12,7
17,1
11,9
8,6
13,6
8,5
fev/05
10,7
13,2
15,6
9,9
8,4
11,5
7,1
fev/06
10,1
15,9
13,6
9,1
7,9
10,5
7,5
fev/07
9,9
12,3
13,6
9,3
7,5
10,6
8,3
fev/08
8,7
11,0
12,2
7,7
7,0
9,3
6,4
fev/09
8,5
9,1
11,0
6,8
6,4
10,0
6,0
fev/10
7,4
8,8
11,0
6,5
5,6
8,1
5,1
fev/11
6,4
7,8
10,3
6,3
4,9
6,6
4,4
fev/12
5,7
5,1
7,8
4,7
5,7
6,1
4,1
fev/13
5,6
6,5
6,2
4,2
4,6
6,5
3,9
fev/14
5,1
6,4
9,0
3,9
3,9
5,5
3,3
jan/15
5,3
6,7
9,6
4,1
3,6
5,7
3,8
fev/15
5,9
7,0
10,8
4,9
4,2
6,1
4,7

Na análise regional, o contingente de desocupados em comparação com janeiro, subiu em Porto Alegre (24,2%), Belo Horizonte (18,8%), Rio de Janeiro (16,0%) e em Salvador (11,4%), não variou em São Paulo e Recife. No confronto com fevereiro de 2014, a desocupação aumentou 46,5% em Porto Alegre, 26,2% em Salvador e 23,7% em Belo Horizonte. Nas demais regiões permaneceu estável.

Nível da ocupação fica em 52,3%

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em fevereiro de 2015, em 52,3%, para o total das seis regiões investigadas, ficou 0,5 ponto percentual (pp) abaixo do verificado em janeiro. Em relação a fevereiro de 2014 esse indicador diminuiu 1,0 pp. Regionalmente, na comparação mensal, Salvador e Rio de Janeiro mostraram retração de 1,1 e 0,9 pp, respectivamente. No confronto com fevereiro de 2014 houve quedas em São Paulo e Belo Horizonte (-1,6 e -1,4 pp, respectivamente).

Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, para o conjunto das seis regiões, de janeiro para fevereiro de 2015, foi observada estabilidade em quase todos os grupos, exceto nos Outros serviços (-3,7%). Em comparação com fevereiro do ano passado, verificou-se retração em dois grupamentos: Indústria (-7,1%) e Construção (-5,9%) enquanto que nos Serviços domésticos foi verificada elevação de 7,1%.

No mês, o rendimento médio recuou em cinco das seis regiões metropolitanas

Regionalmente, em relação a janeiro último, o rendimento cresceu em Recife (2,4%) e apresentou quedas nas demais regiões: São Paulo (-2,3%); Rio de Janeiro (-1,4%); Salvador (-1,1%); Porto Alegre (-0,5%) e Belo Horizonte (-0,4%). Frente a fevereiro de 2014, o rendimento mostrou crescimento em Recife (3,7%); Salvador (2,1%) e Porto Alegre (0,9%). Em Belo Horizonte e São Paulo registrou queda de 3,2% e 1,2%, respectivamente, e no Rio de Janeiro não variou.


Rendimento médio real habitualmente recebido

Grupamentosde atividade fev/14 jan/15 fev/15 % mnsal % anual
População ocupada
2.174,35
2.194,22
2.163,20
-1,4
-0,5
Indústria extrativa, de transformação e distribuição
de eletricidade, gás e água
2.247,60
2.299,04
2.205,30
-4,1
-1,9
Construção
1.916,96
1.943,01
2.021,70
4,0
5,5
Comércio, reparação de veículosautomotores e de objetos
pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis
1.801,21
1.733,79
1.755,50
1,3
-2,5
Serviços prestados à empresa, aluguéis,
atividades imobiliárias e intermediação financeira
2.651,05
2.707,77
2.562,40
-5,4
-3,3
Educação, saúde, serviços sociais,
administração pública, defesa e seguridade social
2.937,25
3.052,87
3.016,60
-1,2
2,7
Serviços domésticos
924,50
948,08
951,40
0,3
2,9
Outros serviços (alojamento, transporte,
limpeza urbana e serviços pessoais)
1.885,35
1.889,49
1.886,80
-0,1
0,1

Já entre as categorias de posição na ocupação, o único aumento no rendimento médio real habitualmente recebido, na comparação mensal, se deu entre os trabalhadores sem carteira no setor privado (1,5%). Essa mesma categoria de posição na ocupação teve a maior queda no rendimento na comparação anual (-4,3%), como mostra a tabela abaixo.


Rendimento médio real habitualmente recebido

Categorias de posição na ocupação fev/14 jan/15 fev/15 % mensal % anual
Empregados com carteira no setor privado
1.969,17
1.972,76
1.971,30
-0,1
0,1
Empregados sem carteira no setor privado
1.611,45
1.519,20
1.542,20
1,5
-4,3
Militares e funcionários públicos
3.564,33
3.687,12
3.641,50
-1,2
2,2
Pessoas que trabalharam por conta própria
1.920,41
1.894,85
1.848,30
-2,5
-3,8