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Em maio, emprego industrial recua 1,0%

17/07/2015 11h05 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

 

O pessoal ocupado na indústria recuou em relação a abril (-1,0%), na série com ajuste sazonal, e em relação a maio de 2014 (-5,8%), acumulando quedas no ano (-5,0%) e nos últimos 12 meses (-4,4%). O número de horas pagas também teve taxas negativas nessas quatro comparações (-1,3%, -6,6%, -5,6% e -5,1%) assim como o valor da folha de pagamento real (-3,7%, -9,7%, -5,9% e -4,2%).

A publicação completa da PIMES encontra-se aqui.

Variáveis Variação (%)
Maio 2015/ Abril 2015*
Maio 2015/ Maio 2014
Acumulado Janeiro - Maio
Acumulado nos 12 Meses
Pessoal Ocupado Assalariado
-1,0
-5,8
-5,0
-4,4
Número de Horas Pagas
-1,3
-6,6
-5,6
-5,1
Folha de Pagamento Real
-3,7
-9,7
-5,9
-4,2

Em maio de 2015, o total do pessoal ocupado assalariado e o número de horas pagas na indústria permaneceram com o comportamento de menor intensidade, com o primeiro apontando o quinto resultado negativo consecutivo; e o segundo registrando a queda mais intensa desde janeiro de 2009. Esses resultados refletem, especialmente, a diminuição de ritmo que marca a produção industrial desde o último trimestre de 2013, com redução de 9,7% desde outubro de 2013. Nesse mesmo período, o pessoal ocupado e do número de horas pagas também mostraram perdas: de -7,3% e de -8,2%, respectivamente. A evolução da média móvel trimestral reforça esse quadro: nas duas variáveis, seu desempenho é predominantemente negativo desde o fim do primeiro semestre de 2013.

Os sinais de menor dinamismo também ficaram evidentes no confronto do primeiro trimestre de 2015 com o acumulado do bimestre abril-maio de 2015, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, em que tanto o pessoal ocupado assalariado (de -4,6% para -5,6%) quanto o número de horas pagas na indústria (de -5,2% para -6,3%) acentuaram o comportamento negativo, acompanhando o movimento de queda na produção industrial, que passou de -5,9% para -8,3% no período.

Pessoal Ocupado Assalariado recuou 1,0%

Em maio de 2015, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou queda de 1,0% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Foi a quinta taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 3,1%. Vale citar que o recuo nesse mês foi o mais intenso desde fevereiro de 2009 (-1,3%). Com esses resultados, a média móvel trimestral recuou 0,8% no trimestre encerrado em maio de 2015 frente ao mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2013.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 5,8% em maio de 2015, quadragésimo quarto resultado negativo consecutivo nesse confronto e o mais intenso desde setembro de 2009 (-6,1%). No acumulado no ano, o pessoal ocupado na indústria recuou 5,0%, ritmo de queda mais acentuado do que o observado no primeiro trimestre de 2015 (-4,6%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Já o acumulado nos últimos doze meses recuou 4,4% e manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Em maio de 2015, o contingente de trabalhadores recuou em dezessete dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para meios de transporte (-11,0%), alimentos e bebidas (-3,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,9%), produtos de metal (-10,6%), máquinas e equipamentos (-7,2%), vestuário (-7,5%), outros produtos da indústria de transformação (-9,6%), calçados e couro (-7,6%), metalurgia básica (-6,6%), papel e gráfica (-3,3%), refino de petróleo e produção de álcool (-7,0%), indústrias extrativas (-5,2%), minerais não-metálicos (-2,4%) e produtos têxteis (-2,9%). Já o setor de produtos químicos (0,2%) teve o único resultado positivo no mês.

No acumulado do ano, o emprego industrial recuou 5,0%, com taxas negativas nos dezoito setores investigados. As contribuições negativas mais relevantes vieram de meios de transporte (-9,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,2%), produtos de metal (-9,9%), alimentos e bebidas (-2,1%), máquinas e equipamentos (-5,8%), outros produtos da indústria de transformação (-8,6%), calçados e couro (-7,4%), vestuário (-5,1%), metalurgia básica (-6,4%), papel e gráfica (-3,1%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,8%), indústrias extrativas (-4,4%) e produtos têxteis (-2,7%).

Número de Horas Pagas recuou 1,3%

Em maio de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, recuou 1,3% frente ao mês imediatamente anterior, terceira taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 2,8%. O recuo nesse mês foi o mais intenso desde janeiro de 2009 (-1,5%). Com esses resultados, a média móvel trimestral recuou 0,9% no trimestre encerrado em maio de 2015 frente ao patamar do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.

Em relação a igual mês do ano anterior, o número de horas pagas na indústria caiu 6,6% em maio de 2015, vigésima quarta taxa negativa consecutiva neste confronto e a mais intensa desde agosto de 2009 (-6,7%). No acumulado do ano, o número de horas pagas na indústria recuou 5,6%, acentuando a magnitude de queda observada no primeiro trimestre do ano (-5,2%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. No acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -4,8% em abril para -5,1% em maio, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Em maio de 2015, o número de horas pagas recuou 6,6% no confronto com igual mês de 2014, com quedas em dezessete dos dezoito ramos pesquisados. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-12,5%), máquinas e equipamentos (-10,0%), alimentos e bebidas (-3,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,1%), produtos de metal (-11,1%), calçados e couro (-11,6%), outros produtos da indústria de transformação (-9,1%), vestuário (-5,7%), metalurgia básica (-9,6%), papel e gráfica (-4,4%), minerais não-metálicos (-3,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-8,6%), borracha e plástico (-3,5%) e indústrias extrativas (-4,9%). Por outro lado, o setor de produtos químicos (0,4%) foi a única influência positiva nesse mês.

No acumulado do ano houve recuo de 5,6% no número de horas pagas, com os dezoito setores pesquisados em queda. Os destaques foram meios de transporte (-10,3%), produtos de metal (-10,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,0%), alimentos e bebidas (-2,6%), máquinas e equipamentos (-7,3%), calçados e couro (-10,0%), outros produtos da indústria de transformação (-9,3%), vestuário (-4,8%), metalurgia básica (-8,3%), papel e gráfica (-4,3%), minerais não-metálicos (-3,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-8,5%), borracha e plástico (-2,1%) e indústrias extrativas (-4,0%).

Valor da Folha de Pagamento Real recuou 3,7%

Em maio de 2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 3,7% frente ao mês imediatamente anterior, segunda taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período redução de 4,6%. O recuo nesse mês foi o mais intenso desde janeiro de 2013 (-5,3%). No índice de maio de 2015, verifica-se a influência negativa tanto do setor extrativo (-6,0%), acentuando a queda de 3,5% registrada no mês anterior, como da indústria de transformação (-2,6%), que permaneceu apontando recuo pelo quinto mês seguido. Com esses resultados, a média móvel trimestral da indústria recuou 1,5% no trimestre encerrado em maio de 2015 frente ao mês anterior e prossegue a trajetória descendente iniciada em fevereiro.

Em relação a igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real recuou 9,7% em maio de 2015, décima segunda taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde o início da série histórica. No acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real na indústria recuou 5,9% e acentuou o ritmo de queda verificado no primeiro trimestre do ano (-4,9%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. O acumulado nos últimos doze meses (-4,2%) teve a queda mais intensa desde novembro de 2003 (-5,0%) e mantem trajetória descendente desde janeiro de 2014 (1,6%).

Em relação a igual mês de 2014, o valor da folha de pagamento real caiu 9,7%, com resultados negativos em dezessete dos dezoito ramos investigados, com destaque para meios de transporte (-15,1%), indústrias extrativas (-30,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-29,4%), alimentos e bebidas (-5,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,6), metalurgia básica (-12,0%), máquinas e equipamentos (-5,9%), produtos de metal (-10,1%), outros produtos da indústria de transformação (-8,1%), calçados e couro (-10,2%), borracha e plástico (-4,0%) e papel e gráfica (-2,6%).

Os resultados negativos mais acentuados de indústrias extrativas e de refino de petróleo e produção de álcool devem-se à elevada base de comparação, já que avançaram, respectivamente, 8,8% e 10,5% em maio de 2014, influenciados em grande parte pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa desses setores. Já a atividade de produtos químicos, com ligeira variação de 0,1%, assinalou a única influência positiva nesse mês.

No acumulado do ano, a folha de pagamento real caiu 5,9%, com as dezoito atividades pesquisadas em queda, principalmente devido a meios de transporte (-10,6%), indústrias extrativas (-10,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,6%), produtos de metal (-10,3%), máquinas e equipamentos (-4,1%), metalurgia básica (-8,4%), alimentos e bebidas (-2,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-10,6%), calçados e couro (-9,7%), outros produtos da indústria de transformação (-7,2%), borracha e plástico (-2,9%) e papel e gráfica (-2,0%).