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Produção industrial cai em sete dos 14 locais pesquisados em junho

07/08/2015 10h34 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

 

A redução de ritmo observada na produção industrial nacional na passagem de maio para junho de 2015, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por sete dos 14 locais pesquisados, com recuos mais intensos registrados por Rio Grande do Sul (-2,3%), Região Nordeste (-1,1%), Amazonas (-1,1%) e Santa Catarina (-1,0%). Assim, o primeiro local assinalou a terceira taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 5,9%; o segundo acumulou redução de 6,8% entre os meses de abril e junho; o terceiro eliminou parte do crescimento de 2,6% observado em maio; e o último reverteu o avanço de 0,7% verificado no mês anterior. São Paulo (-0,8%), parque industrial mais diversificado do país, Minas Gerais (-0,5%) e Rio de Janeiro (-0,2%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em junho de 2015, enquanto Goiás (0,0%) repetiu o patamar registrado no mês anterior. Por outro lado, Pará (2,9%), Ceará (2,6%) e Bahia (2,2%) assinalaram os avanços mais elevados, com o primeiro eliminando parte da perda de 4,2% acumulada nos meses de abril e maio; o segundo apontando dois meses consecutivos de expansão e acumulando nesse período ganho de 6,8%; e o último interrompendo dois meses seguidos de queda na produção, período em que acumulou redução de 6,8%. Pernambuco (1,4%), Espírito Santo (1,1%) e Paraná (0,8%) também mostraram taxas positivas nesse mês.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.



Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
Junho de 2015
Locais Variação (%)
Junho 2015/Maio 2015* Junho 2015/Junho 2014 Acumulado Janeiro-Junho Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas
-1,1
0,9
-14,8
-11,8
Pará
2,9
6,7
6,8
5,2
Região Nordeste
-1,1
1,3
-5,0
-2,4
Ceará
2,6
-0,5
-8,0
-5,6
Pernambuco
1,4
-1,1
-2,1
-2,4
Bahia
2,2
4,1
-8,6
-4,7
Minas Gerais
-0,5
-4,4
-6,9
-5,6
Espírito Santo
1,1
13,3
17,2
15,1
Rio de Janeiro
-0,2
-4,3
-4,8
-3,7
São Paulo
-0,8
-9,2
-8,7
-8,1
Paraná
0,8
6,0
-6,5
-6,4
Santa Catarina
-1,0
0,0
-6,2
-4,4
Rio Grande do Sul
-2,3
-8,4
-10,9
-7,7
Mato Grosso
-
6,0
0,0
2,3
Goiás
0,0
-4,3
-2,1
0,7
Brasil
-0,3
-3,2
-6,3
-5,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou recuo de 0,4% no trimestre encerrado em junho de 2015 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2014. Em termos regionais, dez locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Região Nordeste (-2,3%), Pernambuco (-2,2%), Rio Grande do Sul (-2,0%), Bahia (-1,6%), São Paulo (-1,3%), Amazonas (-1,2%) e Goiás (-1,0%). Por outro lado, Paraná (0,9%) e Espírito Santo (0,6%) registraram os principais avanços em junho de 2015.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 3,2% em junho de 2015, com sete dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos. Vale citar que junho de 2015 (21 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (20). Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por São Paulo (-9,2%) e Rio Grande do Sul (-8,4%), pressionados, em grande parte, pelo recuo na fabricação dos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias, de produtos alimentícios e de máquinas e equipamentos, no primeiro local; e de veículos automotores, reboques e carrocerias e de máquinas e equipamentos, no segundo. Minas Gerais (-4,4%), Rio de Janeiro (-4,3%) e Goiás (-4,3%) também apontaram quedas mais acentuadas do que a média nacional (-3,2%), enquanto Pernambuco (-1,1%) e Ceará (-0,5%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês. Santa Catarina, com variação nula (0,0%), repetiu o patamar de produção de junho de 2014. Por outro lado, Espírito Santo (13,3%) assinalou o maior avanço nesse mês, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas e de metalurgia. Os demais resultados positivos foram registrados por Pará (6,7%), Mato Grosso (6,0%), Paraná (6,0%), Bahia (4,1%), Região Nordeste (1,3%) e Amazonas (0,9%).

No indicador acumulado para o primeiro semestre de 2015, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou 12 dos 15 locais pesquisados, com sete recuando com intensidade superior à média nacional (-6,3%): Amazonas (-14,8%), Rio Grande do Sul (-10,9%), São Paulo (-8,7%), Bahia (-8,6%), Ceará (-8,0%), Minas Gerais (-6,9%) e Paraná (-6,5%). Santa Catarina (-6,2%), Região Nordeste (-5,0%), Rio de Janeiro (-4,8%), Pernambuco (-2,1%) e Goiás (-2,1%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento dos seis primeiros meses do ano, enquanto Mato Grosso (0,0%) mostrou variação nula. Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital; bens intermediários; bens de consumo duráveis; e bens de consumo semi e não-duráveis. Por outro lado, Espírito Santo (17,2%) e Pará (6,8%) assinalaram as taxas positivas no índice acumulado no ano, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com o recuo de 5,0% em junho de 2015, assinalou perda menos intensa do que a verificada em maio último (-5,3%) e interrompeu a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%). Em termos regionais, 11 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em junho de 2015. Onze locais apontaram maior dinamismo frente ao índice de maio último e as principais reduções no ritmo de queda entre maio e junho foram registradas por Paraná (de -8,0% para -6,4%), Bahia (de -6,0% para -4,7%) e Amazonas (de -13,0% para -11,8%), enquanto Goiás (de 1,4% para 0,7%), Rio de Janeiro (de -3,3% para -3,7%) e São Paulo (de -7,8% para -8,1%) mostraram perdas entre os dois períodos.