Em julho, IPCA fica em 0,62%
07/08/2015 10h23 | Atualizado em 25/05/2017 12h48
Período | TAXA |
---|---|
JULHO 2015
|
0,62%
|
Junho 2015
|
0,79%
|
julho 2014
|
0,01%
|
Acumulado 2015
|
6,83%
|
Acumulado em 12 meses
|
9,56%
|
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho teve variação de 0,62% e ficou 0,17 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em junho (0,79%). Considerando-se os meses de julho na série histórica, o IPCA deste ano foi o mais elevado desde 2004 (0,91%). Com isto, o IPCA acumulou em 6,83% no ano, bem acima dos 3,76% de igual período de 2014, registrando a taxa mais elevada para o período de janeiro a julho desde 2003 (6,85%). No acumulado dos últimos doze meses, o índice atingiu 9,56%, acima dos doze meses imediatamente anteriores (8,89%). Esse foi o mais elevado acumulado em 12 meses desde novembro de 2003 (11,02%). Em julho de 2014, o IPCA, havia sido 0,01%.
Os dados completos do IPCA podem ser acessados aqui.
Mais uma vez foram as contas de energia elétrica, 4,17% mais caras, que lideraram o ranking das principais contribuições individuais, detendo 0,16 p.p. A alta foi muito influenciada pelas regiões metropolitanas deCuritiba, onde aumentaram 11,40%, refletindo parte do reajuste de 14,39% no valor das tarifas, em vigência desde 24 de junho, e São Paulo, cujo aumento de 11,11% se deve ao reajuste de 17,00% aplicado sobre as tarifas de uma das empresas de abastecimento a partir do dia 04 de julho. Em outras regiões, como Campo Grande, com 2,72%, e Belo Horizonte, com 2,04% e Brasília, com 2,03%, as contas também aumentaram, mas em função dos impostos (PIS/COFINS).
Por outro lado, houve regiões em que os impostos tornaram as contas mais baratas de junho para julho. EmVitória a queda chegou a 8,67%, seguida por Salvador, com -4,67%.
As contas de água e esgoto também subiram e ficaram, em média, 2,44% mais caras. A alta atingiu sete das treze regiões pesquisadas, conforme mostra a tabela a seguir, com destaque para Goiânia, com 19,56%.
Variação(%) | Reajuste(%) | Vigência | |
---|---|---|---|
Goiânia |
19,56
|
20,00
|
01 de julho
|
Campo Grande |
8,16
|
8,35
|
01 de julho
|
Porto Alegre |
3,62
|
7,60
|
01 de julho
|
Salvador |
2,55
|
9,98
|
06 de junho
|
Recife |
2,35
|
3,51
|
20 de junho
|
São Paulo |
2,25
|
15,64
|
04 de junho
|
Curitiba |
0,65
|
5,64
|
01 de junho
|
Com isto, conforme mostra a tabela a seguir, Habitação (1,52%) ficou com o mais elevado resultado de grupo, sendo pressionado, ainda, pelos artigos de limpeza (0,65%), aluguel residencial (0,49%) e condomínio(0,49%).
Grupo |
Variação (%)
|
Impacto (p.p.)
|
||
---|---|---|---|---|
Junho
|
Julho
|
Junho
|
Julho
|
|
Índice Geral
|
0,79
|
0,62
|
0,79
|
0,62
|
Alimentação e Bebidas
|
0,63
|
0,65
|
0,16
|
0,16
|
Habitação
|
0,86
|
1,52
|
0,13
|
0,24
|
Artigos de Residência
|
0,72
|
0,86
|
0,03
|
0,04
|
Vestuário
|
0,58
|
-0,31
|
0,04
|
-0,02
|
Transportes
|
0,70
|
0,15
|
0,13
|
0,03
|
Saúde e Cuidados Pessoais
|
0,91
|
0,84
|
0,10
|
0,09
|
Despesas Pessoais
|
1,63
|
0,61
|
0,18
|
0,07
|
Educação
|
0,20
|
0,00
|
0,01
|
0,00
|
Comunicação
|
0,34
|
0,30
|
0,01
|
0,01
|
Em Saúde e Cuidados Pessoais (0,84%), as mensalidades de plano de saúde ficaram em 1,59%, refletindo parte do reajuste de 13,55% concedido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre os contratos individuais/familiares. O IPCA de julho, excepcionalmente, incorporou ajustes relativos aos meses de maio e junho, em razão do reajuste ser válido para o período de maio de 2015 a abril de 2016. No grupo, destacaram-se, também, os seguintes itens: Artigos de higiene pessoal (0,92%), Serviços laboratoriais e hospitalares(0,62%) e Serviços médicos e dentários (0,48%).
No grupo dos Artigos de Residência (0,86%), sobressaíram os itens conserto de equipamentos domésticos(1,03%), TV, som e informática (1,00%) e mobiliário (0,94%). Nas Despesas Pessoais (0,61%) os serviços bancários se destacaram, com alta de 2,25%. Ainda nesse grupo, houve influência dos itens empregado doméstico (0,61%), cabeleireiro (0,76%) e manicure (0,64%).
Quanto ao grupo Alimentação e Bebidas, a variação foi 0,65%. Os alimentos consumidos fora aumentaram 0,77%, mais do que os consumidos em casa (0,59%). Os destaques encontram-se na tabela a seguir:
Item | Variação mensal (%) | Variação Acumulada (%) | ||
---|---|---|---|---|
Junho | Julho | Ano | 12 meses | |
Feijão-mulatinho |
1,33
|
8,88
|
35,57
|
14,64
|
Fubá de milho |
0,92
|
3,53
|
7,34
|
9,33
|
Leite longa vida |
2,35
|
3,09
|
9,95
|
2,64
|
Cebola |
23,78
|
2,85
|
155,19
|
160,07
|
Café solúvel |
-2,28
|
2,30
|
7,51
|
9,86
|
Cafezinho |
0,79
|
2,22
|
10,52
|
15,53
|
Carnes industrializadas |
1,93
|
2,14
|
7,48
|
9,20
|
Feijão-carioca |
-2,18
|
2,03
|
22,66
|
26,02
|
Iogurte |
2,26
|
1,69
|
7,11
|
9,46
|
Atomatado |
2,07
|
1,59
|
5,63
|
9,13
|
Ovos |
0,56
|
1,36
|
15,52
|
5,45
|
Frutas |
-0,41
|
1,34
|
6,10
|
10,38
|
Café da manhã |
0,28
|
1,31
|
9,72
|
12,88
|
Queijo |
1,55
|
1,30
|
6,70
|
6,95
|
Suco de frutas |
0,72
|
1,25
|
3,73
|
5,72
|
Macarrão |
1,65
|
1,13
|
3,94
|
5,66
|
Frango em pedaços |
0,70
|
1,08
|
-0,04
|
1,85
|
Lanche fora |
0,89
|
0,97
|
8,77
|
11,53
|
Chocolate em barra e bombom |
2,08
|
0,95
|
7,78
|
9,85
|
Pão doce |
2,02
|
0,89
|
6,01
|
9,11
|
Carnes |
0,64
|
0,88
|
6,03
|
19,63
|
Pão francês |
1,17
|
0,82
|
7,82
|
9,02
|
Refeição fora |
0,26
|
0,79
|
5,54
|
9,85
|
Biscoito |
0,37
|
0,77
|
4,61
|
4,74
|
Refrigerante fora |
0,63
|
0,76
|
6,15
|
9,74
|
Chocolate e achocolatado em pó |
0,69
|
0,73
|
5,33
|
7,23
|
Café moído |
0,45
|
0,71
|
4,87
|
5,41
|
Refrigerante |
0,48
|
0,56
|
4,33
|
8,88
|
Batata-inglesa |
6,97
|
0,36
|
24,60
|
37,96
|
Farinha de mandioca |
-2,35
|
0,35
|
-0,95
|
-6,63
|
Entre os alimentos que ficaram mais baratos, sobressaíram os seguintes:
Item | Variação mensal (%) | Variação Acumulada (%) | ||
---|---|---|---|---|
Junho | Julho | Ano | 12 meses | |
Tomate |
-12,27
|
-10,77
|
41,24
|
28,28
|
Açaí |
-5,30
|
-7,51
|
8,78
|
3,96
|
Feijão-fradinho |
-3,53
|
-4,13
|
17,72
|
20,42
|
Feijão-preto |
-1,00
|
-4,04
|
-2,65
|
-6,13
|
Cenoura |
-10,78
|
-3,37
|
27,86
|
45,26
|
Hortaliças |
-4,17
|
-3,05
|
10,60
|
6,90
|
Óleo de soja |
-0,74
|
-1,22
|
7,22
|
-2,23
|
Pescado |
-2,52
|
-0,66
|
4,85
|
8,19
|
Leite em pó |
0,65
|
-0,53
|
-1,02
|
-0,29
|
Cerveja |
-0,18
|
-0,34
|
1,06
|
8,62
|
Arroz |
0,06
|
-0,29
|
0,70
|
3,22
|
Os mais baixos resultados de grupo ficaram com Comunicação (0,30%), Transportes (0,15%), Educação(0,00%) e Vestuário (-0,31%). Nos Transportes destacaram-se as passagens aéreas, com 0,78%, contra 29,19% em junho. A gasolina, responsável por parcela significativa da despesa das famílias, ficou 0,29% mais barata de um mês para o outro. A queda foi ainda mais expressiva no litro do etanol, cujos preços caíram 1,79%.
Ainda no grupo Transportes destaca-se a alta de 6,32% nas passagens dos ônibus interestaduais, que refletiu o reajuste de 7,70%, vigente desde 1º de julho.
Quanto aos índices regionais, o maior foi o de Curitiba (0,89%) em virtude da alta de 11,40% nas contas deenergia elétrica que refletiu o reajuste de 14,39% no valor das tarifas, em vigência desde 24 de junho. O menor índice foi registrado em Belém (-0,07%), onde os alimentos apresentaram queda de 0,79%. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada:
Região
|
Peso Regional (%)
|
Variação mensal (%)
|
Variação Acumulada (%)
|
||
---|---|---|---|---|---|
Junho
|
Julho
|
Ano
|
12 meses
|
||
Curitiba |
7,79
|
0,91
|
0,89
|
8,32
|
10,63
|
Goiânia |
3,59
|
0,21
|
0,85
|
6,42
|
10,26
|
Porto Alegre |
8,40
|
0,75
|
0,81
|
7,49
|
10,19
|
São Paulo |
30,67
|
0,79
|
0,79
|
7,11
|
9,68
|
Recife |
5,05
|
0,98
|
0,68
|
6,91
|
9,15
|
Belo Horizonte |
10,86
|
0,72
|
0,64
|
6,54
|
8,31
|
Campo Grande |
1,51
|
0,25
|
0,52
|
6,35
|
9,82
|
Rio de Janeiro |
12,06
|
0,65
|
0,46
|
6,70
|
10,18
|
Brasília |
2,80
|
1,05
|
0,38
|
5,18
|
8,96
|
Salvador |
7,35
|
1,03
|
0,30
|
6,19
|
8,84
|
Fortaleza |
3,49
|
0,91
|
0,27
|
6,72
|
9,23
|
Vitória |
1,78
|
0,46
|
0,11
|
5,24
|
8,62
|
Belém |
4,65
|
1,02
|
-0,07
|
5,48
|
9,21
|
Brasil |
100,00
|
0,79
|
0,62
|
6,83
|
9,56
|
O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.
Para cálculo do IPCA do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de junho a 29 de julho de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de maio a 29 de junho (base).
Em julho, INPC fica em 0,58%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,58% em julho e ficou 0,19 p.p. abaixo do resultado de junho (0,77%). Com isto, o acumulado no ano foi para 7,42%, acima da taxa de 3,92% relativa mesmo período de 2014. No acumulado dos últimos doze meses, o índice está em 9,81%, acima dos 9,31% relativos aos doze meses anteriores. Em julho de 2014 o INPC fora de 0,13%.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,56% em julho, enquanto em junho a taxa foi de 0,69%. O grupamento dos não alimentícios teve variação 0,59% em julho, abaixo da taxa de junho (0,81%).
Dentre os índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de Curitiba (1,08%), em virtude da alta de 10,96% nas contas de energia elétrica, que refletiu o reajuste de 14,39% no valor das tarifas, em vigência desde 24 de junho. O menor índice foi registrado em Belém (-0,22%), onde os alimentos apresentaram queda de 0,88%. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada:
Região
|
Peso Regional (%)
|
Variação mensal (%)
|
Variação Acumulada (%)
|
||
---|---|---|---|---|---|
Junho
|
Julho
|
Ano
|
12 meses
|
||
Curitiba |
7,29
|
0,87
|
1,08
|
9,49
|
11,45
|
Porto Alegre |
7,38
|
0,88
|
0,88
|
8,00
|
10,40
|
São Paulo |
24,24
|
0,77
|
0,86
|
8,26
|
10,37
|
Goiânia |
4,15
|
0,25
|
0,82
|
7,24
|
11,15
|
Recife |
7,17
|
0,86
|
0,69
|
7,08
|
9,26
|
Belo Horizonte |
10,60
|
0,76
|
0,67
|
7,09
|
8,66
|
Campo Grande |
1,64
|
0,34
|
0,56
|
6,45
|
9,68
|
Rio de Janeiro |
9,51
|
0,48
|
0,42
|
8,06
|
11,08
|
Brasília |
1,88
|
0,77
|
0,37
|
6,12
|
9,07
|
Salvador |
10,67
|
0,97
|
0,34
|
6,44
|
8,81
|
Fortaleza |
6,61
|
0,86
|
0,03
|
6,51
|
8,60
|
Vitória |
1,83
|
0,22
|
-0,09
|
5,35
|
8,16
|
Belém |
7,03
|
0,96
|
-0,22
|
5,29
|
8,60
|
Brasil |
100,00
|
0,77
|
0,58
|
7,42
|
9,81
|
Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de junho a 29 de julho de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de maio a 29 de junho (base).
O INPC, calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.