Em julho, taxa de desocupação foi de 7,5%
20/08/2015 11h42 | Atualizado em 25/05/2017 12h48
Indicador / período | JULHO de 2015 |
Junho de 2015 |
Julho de 2014 |
---|---|---|---|
Taxa de desocupação |
7,5%
|
6,9%
|
4,9%
|
Rendimento real habitual |
R$ 2.170,70
|
R$ 2.163,54
|
R$ 2.223,87
|
Valor do rendimento em relação a |
0,3%
|
-2,4%
|
A taxa de desocupação (7,5%) ficou 0,6 ponto percentual acima de junho (6,9%) e subiu 2,6 pontos percentuais em relação a julho de 2014 (4,9%). Essa foi a taxa de desocupação mais elevada para um mês de julho desde 2009 (8,0%).
A população desocupada (1,8 milhão de pessoas) cresceu 9,4% (mais 158 mil pessoas) em comparação com junho e subiu 56,0% (mais 662 mil pessoas em busca de trabalho) em relação a julho de 2014.
A população ocupada (22,8 milhões) no conjunto das seis regiões em julho de 2015 ficou estatisticamente estável em ambas as comparações. A população não economicamente ativa (19,3 milhões de pessoas) manteve-se estável em ambas as comparações.
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,3 milhões) recuou 1,5% na comparação mensal e caiu 3,1% (menos 359 mil pessoas com carteira assinada) no ano.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 2.170,70) ficou estatisticamente estável frente a junho (R$ 2.163,54) e recuou 2,4% em relação a julho de 2014 (R$ 2.223,87).
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 49,9 bilhões) em julho de 2015 ficou estatisticamente estável frente a junho e recuou 3,5% na comparação anual. A massa de rendimento médio real efetivo dos ocupados (R$ 50,2 bilhões) em junho de 2015 ficou estatisticamente estável frente a maio e recuou 3,1% frente a junho de 2014.
A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) é realizada em seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre) e sua publicação completa pode ser acessada aqui .
Taxa de desocupação - junho 2014 a julho de 2015 (%)
Regionalmente, no mês, a taxa de desocupação na Região Metropolitana de São Paulo subiu de 7,2% para 7,9%. Já na comparação anual houve variações significativas em todas as regiões: Salvador, de 8,9% para 12,3% (+3,4 pp); São Paulo de 4,9% para 7,9% (+3,0 pp); Recife, de 6,6% para 9,2 (+2,6 pp); Rio de Janeiro, de 3,6% para 5,7% (+2,1 pp); Belo Horizonte, de 4,1% para 6,0% (+1,9 pp) e em Porto Alegre, de 4,3% para 5,9% (+1,6 pp).
Taxa de desocupação nos meses de julho
A população desocupada (1,8 milhão de pessoas) no agregado das seis regiões investigadas cresceu 9,4% (mais 158 mil pessoas) em comparação com junho e subiu 56,0% (mais 662 mil pessoas em busca de trabalho) em relação a julho de 2014. Na análise regional, em relação a junho último, esse contingente aumentou 10,8% em São Paulo e ficou estável nas demais regiões pesquisadas. No confronto com julho do ano passado, a desocupação aumentou em todas as regiões, sendo o maior aumento em São Paulo (66,9%) e o menor em Salvador (37,4%).
A população ocupada (22,8 milhões) no conjunto das seis regiões em julho de 2015 ficou estatisticamente estável em ambas as comparações. Regionalmente, no mês, houve alta em Recife (2,7%) e estabilidade nas demais regiões. No ano, houve queda (-4,3%) em Salvador (-82 mil pessoas) e estabilidade nas demais regiões metropolitanas.
Quanto aos ocupados por grupamentos de atividade, para o conjunto das seis regiões, no mês, foi observada estabilidade em todos os grupamentos. No ano, os grupamentos da Construção e da Indústria apresentaram declínio, de 5,2% e 4,0%, respectivamente, enquanto o da Educação, saúde, administração pública teve alta de 4,2%.
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) (51,9%) para o total das seis regiões investigadas, não apresentou variação significativa em relação a junho, mas recuou 1,1 ponto percentual na comparação anual. Regionalmente, no mês, houve estabilidade em todas as regiões e, no ano, houve retrações em Salvador (-2,9 pontos percentuais) e em Belo Horizonte (-1,2 ponto percentual).
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,3 milhões) recuou 1,5% na comparação mensal e caiu 3,1% (menos 359 mil pessoas com carteira assinada) no ano. Regionalmente, na comparação mensal, houve estabilidade em quase todas as regiões, exceto em São Paulo (-2,9%). Frente a julho de 2014, houve queda em Salvador (-7,9%).
Rendimento médio real habitualmente recebido
Categorias de posição na ocupação |
jul/14
|
jun/15
|
jul/15
|
% mensal
|
% anual
|
---|---|---|---|---|---|
Empregados com carteira no setor privado
|
2.038,82
|
1.982,63
|
1.969,10
|
-0,7
|
-3,4
|
Empregados sem carteira no setor privado
|
1.633,59
|
1.483,57
|
1.535,60
|
3,5
|
-6,0
|
Militares e funcionários públicos
|
3.880,04
|
3.783,23
|
3.882,00
|
2,6
|
0,1
|
Pessoas que trabalharam por conta própria
|
1.896,40
|
1.856,68
|
1.899,30
|
2,3
|
0,2
|
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 2.170,70) ficou estatisticamente estável frente a junho (R$ 2.163,54) e recuou 2,4% em relação a julho de 2014 (R$ 2.223,87). Em relação a junho último, o rendimento subiu em Salvador (2,1%) e no Rio de Janeiro (3,1%), apresentou declínio em Recife (-2,3%) e São Paulo (-0,9%) e ficou estável em Belo Horizonte e Porto Alegre. Frente a julho de 2014, o rendimento diminuiu em quatro regiões - São Paulo (-3,5%), Recife (-3,0%), Belo Horizonte (-2,9%) e Rio de Janeiro (-2,8%) – e subiu em duas - Porto Alegre (1,6%) e Salvador (1,3%).
Rendimento médio real habitualmente - grupamentos de atividades
Grupamentos de atividade |
jul/14
|
jun/15
|
jul/15
|
% mensal
|
% anual
|
---|---|---|---|---|---|
População ocupada
|
2.223,87
|
2.163,54
|
2.170,70
|
0,3
|
-2,4
|
Indústria extrativa, de transformação e distribuição
de eletricidade, gás e água |
2.303,40
|
2.238,04
|
2.218,00
|
-0,9
|
-3,7
|
Construção
|
2.028,69
|
1.867,55
|
1.834,80
|
-1,8
|
-9,6
|
Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos
pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis |
1.783,06
|
1.709,79
|
1.718,70
|
0,5
|
-3,6
|
Serviços prestados à empresa, aluguéis,
atividades imobiliárias e intermediação financeira |
2.742,88
|
2.672,06
|
2.651,80
|
-0,8
|
-3,3
|
Educação, saúde, serviços sociais,
administração pública, defesa e seguridade social |
3.058,24
|
2.970,47
|
3.079,80
|
3,7
|
0,7
|
Serviços domésticos
|
970,29
|
956,43
|
949,40
|
-0,7
|
-2,2
|
Outros serviços (alojamento, transporte,
limpeza urbana e serviços pessoais) |
1.879,88
|
1.862,92
|
1.844,80
|
-1,0
|
-1,9
|