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PNAD Contínua mostra desocupação de 8,3% no 2º tri de 2015

25/08/2015 11h29 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

 

Indicador / Período
2º tri 2015
1º tri 2015
2º tri 2014
Taxa de desocupação
8,3%
7,9%
6,8%
Rendimento real habitual
R$ 1.882
R$ 1.892
R$ 1.855
Variação do rendimento real habitual em relação a:
-0,5%
1,4%

A taxa de desocupação, no Brasil, foi estimada em 8,3% no 2º trimestre de 2015, a maior taxa da série histórica, que teve início em 2012. Esta estimativa cresceu tanto na comparação com o 1º trimestre de 2015 (7,9%), quanto com o 2º trimestre de 2014 (6,8%). No 2º trimestre de 2015 frente ao mesmo período de 2014, a taxa de desocupação cresceu em todas as regiões: Norte (de 7,2% para 8,5%), Nordeste (de 8,8% para 10,3%), Sudeste (de 6,9% para 8,3%), Sul (de 4,1% para 5,5%) e Centro-Oeste (de 5,6% para 7,4%). Entre as unidades da federação, Bahia teve a maior taxa (12,7%) e Santa Catarina, a menor (3,9%).

A população desocupada (8,4 milhões de pessoas) subiu 5,3% frente ao trimestre imediatamente anterior e, na comparação com o 2º trimestre de 2014, subiu 23,5%.

O nível da ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) foi estimado em 56,2% no 2º trimestre de 2015, permanecendo estável frente ao trimestre anterior e apresentando queda em relação ao 2º trimestre do ano passado (56,9%).

A população ocupada foi estimada em 92,2 milhões, e ficou estável frente ao trimestre imediatamente anterior e na comparação com o 2º trimestre de 2014 em> No 2º trimestre de 2015, 78,1% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, percentual estável em relação ao trimestre anterior e a igual trimestre de 2014.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 1.882. Este resultado é considerado estável nas duas comparações.

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em R$ 167,9 bilhões, registrando estabilidade tanto em relação ao 1º trimestre de 2015, quanto ao segundo trimestre de 2014.

A publicação completa com os dados divulgados hoje está disponível no linkhttps://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pnad_continua/.

Taxa de desocupação passa de 7,9% para 8,3% do 1º para o 2º tri de 2015

A taxa de desocupação, no 2º trimestre de 2015, foi estimada em 8,3%, uma elevação de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (7,9%). Quando comparada com o 2º trimestre de 2014 (6,8%), a taxa aumentou 1,5 ponto percentual.

No enfoque regional, foram verificadas diferenças de patamares relativos à taxa de desocupação ao longo de todos os trimestres analisados. No 2º trimestre de 2015, a região Nordeste foi a que apresentou a maior taxa, 10,3%, e a região Sul, a menor, 5,5%. Destaca-se que na região Centro-Oeste, do 2º trimestre de 2014 para o 2º trimestre de 2015, foi observada elevação de 1,8 ponto percentual na taxa de desocupação e na região Norte, de 1,3 ponto percentual.

As análises apontaram diferenças significativas na taxa de desocupação entre homens e mulheres. Este comportamento foi verificado nas cinco Grandes Regiões. No 2º trimestre de 2015, a taxa total de 8,3% foi estimada em 7,1%, para os homens, e 9,8%, para as mulheres. A taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade, 18,6%, apresentou patamar elevado em relação à taxa média total (8,3%). Este comportamento foi verificado, tanto para o Brasil, quanto para as cinco Grandes Regiões.

A taxa de desocupação para o contingente de pessoas com ensino médio incompleto (13,8%) era superior à verificada para os demais de níveis de instrução. Para o grupo de pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi estimada em 9,7%, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (4,1%).

Nível da ocupação cai 0,7% no 2º trimestre de 2015 frente ao 2º trimestre de 2014

O nível da ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) no Brasil, no 2º trimestre de 2015, foi estimado em 56,2%. Este indicador ficou estável em relação ao trimestre anterior e registrou queda de 0,7 ponto percentual em comparação com igual trimestre de 2014 (56,9%).

No cenário regional foram verificadas diferenças de patamares no nível da ocupação. As Regiões Sul (60,5%) e Centro-Oeste (60,4%) foram as que apresentaram os maiores percentuais de pessoas trabalhando entre aquelas em idade de trabalhar. A Região Nordeste apresentou o menor nível da ocupação (51,3%).

As análises apontaram diferenças no nível da ocupação entre homens e mulheres. No 2º trimestre de 2015, o nível da ocupação dos homens, no Brasil, foi estimado em 67,1% e o das mulheres, em 46,2%. O comportamento diferenciado deste indicador entre homens e mulheres foi verificado nas cinco Grandes Regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (cerca de 26,1 pontos percentuais), e a Sul com a menor diferença (cerca de 19 pontos percentuais).

No 2º trimestre de 2015, o nível da ocupação do grupo etário de 25 a 39 anos foi estimado em 74,9%, para o grupo etário de 40 a 59 anos em 69,5%. Entre os jovens de 18 a 24 anos, esta estimativa era 55,3%. Entre os menores de idade, de 14 a 17 anos, esta estimativa foi 15,4%, enquanto entre os idosos (60 anos ou mais), 22,3%.

Em geral, as análises mostraram que nos grupos com níveis de instrução mais altos, o nível da ocupação era mais elevado. Destaca-se, ainda, que, no 2º trimestre de 2015, 31,0% das pessoas sem nenhuma instrução estava trabalhando. No grupo das pessoas com nível superior completo, o nível da ocupação chegou a 78,9%.

Percentual de empregados com carteira de trabalho fica estável no 1º tri de 2015

No 2º trimestre de 2015, 78,1% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, apresentando estabilidade em relação a igual trimestre de 2014 (78,1%). Na comparação do 2º trimestre de 2014 em relação a igual período de 2013, houve aumento de 1,7 pp, enquanto de 2013 para 2012, houve aumento de 0,9 pp. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 31,9% tinham carteira de trabalho assinada no 2º trimestre de 2015, no mesmo trimestre do ano passado, eram 31,7%. Os militares e servidores estatutários correspondiam a 69,2% dos empregados do setor público.

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado mostrou cenários distintos: As regiões Norte (64,9%) e Nordeste (64,0%) apresentaram-se em patamares inferiores aos das demais regiões. Cabe destacar que a comparação do 2º trimestre de 2015 com o mesmo trimestre de 2014, apontou aumento maior deste indicador na região Centro-Oeste, onde passou de 77,3% para 78,5%, nesse período.

Rendimento médio real fica estável em relação ao 2º trimestre de 2014

No 2º trimestre de 2015, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 1.882,00. Este resultado foi considerado estável nas duas comparações.

No 2º trimestre de 2015, a massa de rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimada em R$ 167.905 milhões de reais, registrando estabilidade em relação ao trimestre anterior (R$ 168.398). Na comparação com o mesmo trimestre de 2014 (165.229), esta estimativa também ficou estável.

38,7% das pessoas estavam fora da força de trabalho no 2º tri de 2015

No Brasil, no 2º trimestre de 2015, 38,7% das pessoas em idade de trabalhar foram classificadas como fora da força de trabalho, ou seja, aquelas que não estavam ocupadas nem desocupadas na semana de referência da pesquisa.

A Região Nordeste foi a que apresentou a maior parcela de pessoas fora da força de trabalho, 42,8%. As Regiões Sul (36,0%) e Centro-Oeste (34,8%) tiveram os menores percentuais. Importante destacar que esta configuração não se alterou significativamente ao longo da série histórica.

A população fora da força de trabalho era composta em sua maioria por mulheres. No 2º trimestre de 2015, elas representavam 65,8%. Em todas as regiões o comportamento foi similar. Ressalta-se que esta configuração não se alterou significativamente ao longo da série histórica.

No 2º trimestre de 2015, no Brasil, cerca de 35,1% da população fora da força de trabalho era composta por idosos (pessoas com 60 anos ou mais de idade). Aqueles com menos de 25 anos de idade somavam 28,8% e os adultos, com idade de 25 a 59 anos, representavam 36,1%.