Em outubro, taxa de desocupação foi de 7,9%
19/11/2015 11h13 | Atualizado em 25/05/2017 12h48
Indicador / período | OUTUBRO de 2015 |
Setembro de 2015 |
Outubro de 2014 |
---|---|---|---|
Taxa de desocupação |
7,9%
|
7,6%
|
4,7%
|
Rendimento real habitual |
R$ 2.182,10
|
R$ 2.194,71
|
R$ 2.345,81
|
Valor do rendimento em relação a |
-0,6%
|
-7,0%
|
A taxa de desocupação de outubro (7,9%) ficou estatisticamente estável frente a setembro (7,6%) e subiu 3,2 pontos percentuais em relação a outubro de 2014 (4,7%). Foi a taxa de desocupação mais alta para um mês de outubro desde 2007 (8,7%).
A população desocupada (1,9 milhão de pessoas) ficou estável frente a setembro e subiu 67,5% (mais 771 mil pessoas em busca de trabalho) em relação a outubro de 2014. Na comparação anual, essa foi a maior variação percentual da população desocupada na série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, iniciada em 2002.
A população ocupada (22,5 milhões) recuou em ambas as comparações: -1,0% (230 mil pessoas) em relação a setembro e -3,5% (825 mil pessoas) frente a outubro de 2014. Já a população não economicamente ativa(19,6 milhões) cresceu nas duas comparações: 1,4% no mês (272 mil pessoas) e 2,9% no ano (561 mil pessoas).
O número de trabalhadores com carteira assinada (11,2 milhões) ficou estável no mês e recuou 4,0% (470 mil pessoas) no ano.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 2.182,10) caiu em ambas as comparações: -0,6% frente a setembro e -7,0% em relação a outubro de 2014.p>
A massa de rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 49,6 bilhões) em outubro de 2015 caiu 1,7% frente a setembro e recuou 10,4% na comparação anual.
A massa de rendimento médio real efetivo dos trabalhadores em setembro de 2015 (R$ 49,9 bilhões) recuou nas duas comparações: -1,4% frente a agosto e -10,2% frente a setembro de 2014. A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) é realizada em seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre) e sua publicação completa pode ser acessada aqui.
Taxa de desocupação - setembro de 2014 a outubro de 2015 (%)
Regionalmente, frente a setembro último, a taxa de desocupação só variou em São Paulo, (+0,8 ponto percentual), ficando estável nas demais regiões metropolitanas investigadas. Em relação a outubro de 2014, porém a taxa cresceu em todas as regiões: Salvador, de 8,5% para 12,8% (+4,3 pp); São Paulo, de 4,4% para 8,1% (+3,7 pp); Recife, de 6,7% para 9,8% (+3,1 pp); Belo Horizonte, de 3,5% para 6,6% (3,1 pp); Rio de Janeiro, de 3,8% para 6,0% (+2,2 pp) e Porto Alegre, de 4,6% para 6,8% (+2,2 pp).
Taxa de desocupação nos meses de outubro (%)
Em outubro, a população desocupada (1,9 milhão de pessoas) no agregado das seis regiões não teve variação significativa frente a setembro e cresceu 67,5% (mais 771 mil pessoas) no ano. Regionalmente, no mês, o contingente de desocupados aumentou 10,4% em São Paulo e ficou estável nas demais regiões. No confronto com outubro do ano passado, a desocupação aumentou em todas as regiões, sendo o maior aumento em São Paulo (86,2%) e o menor em Recife (45,8%). As variações ocorridas na comparação anual para São Paulo (86,2%), Belo Horizonte (82,4%) e o agregado das seis regiões (67,5%) foram as maiores em toda a série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2002.
A população ocupada (22,5 milhões) nas seis regiões, em outubro de 2015, recuou em ambas as comparações: -1,0% (menos 230 mil pessoas) no mês e - 3,5% (menos 825 mil pessoas) no ano. Regionalmente, na análise mensal, houve retrações no número de ocupados nas regiões metropolitanas de Recife (-2,6%) e de Belo Horizonte (-2,1%) e estabilidade nas demais. Em relação a outubro de 2014, houve estabilidade no Rio de Janeiro quedas nas demais regiões metropolitanas: Salvador (7,1%; 137 mil pessoas), Belo Horizonte (4,8%; 121 mil pessoas), Recife (4,6%; 74 mil pessoas), São Paulo (4,0%; 385 mil pessoas) e Porto Alegre (3,6%; 70 mil pessoas).
No conjunto das seis regiões, no mês, a população ocupada ficou estável em todos os grupamentos, exceto a Indústria (-3,9%). Frente a outubro de 2014, Indústria (-8,7%), Construção (-5,2%) e Serviços prestados às empresas (-3,7%) tiveram quedas.
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,2 milhões), no conjunto das seis regiões metropolitanas analisadas, ficou estável na comparação mensal e recuou 4,0% frente a outubro do ano passado houve (menos 470 mil pessoas com carteira assinada). Regionalmente, na comparação mensal, ocorreu estabilidade em todas as regiões. Frente a outubro de 2014, Recife (-8,7%), Porto Alegre (-7,0%), Belo Horizonte (-6,1%) e São Paulo (-3,3%) apresentaram reduções nesse contingente.
Rendimento médio real habitual – categorias de ocupação
Rendimento médio real habitual - categorias de ocupação
Categorias de posição na ocupação |
out/14
|
set/15
|
out/15
|
% mensal
|
% anual
|
---|---|---|---|---|---|
Empregados com carteira no setor privado
|
2.119,31
|
2.010,96
|
1.982,80
|
-1,4
|
-6,4
|
Empregados sem carteira no setor privado
|
1.656,58
|
1.495,76
|
1.564,60
|
4,6
|
-5,6
|
Militares e funcionários públicos
|
3.932,96
|
3.866,57
|
3.794,30
|
-1,9
|
-3,5
|
Pessoas que trabalharam por conta própria
|
2.071,22
|
1.909,58
|
1.889,40
|
-1,1
|
-8,8
|
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em outubro de 2015, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em R$ 2.182,10. Este resultado caiu 0,6% em relação a setembro (2.194,71) e ficou 7,0% abaixo do apurado em outubro de 2014 (R$ 2.345,81). Regionalmente, no mês, o rendimento ficou estável em Salvador, São Paulo e Porto Alegre, e caiu em Belo Horizonte (-3,5%), Recife (-1,9%) e Rio de Janeiro (-1,1%). No ano, houve quedas em todas as regiões, sendo a maior em Salvador (-10,1%) e a menor em Porto Alegre (-5,8%).
Rendimento médio real habitual - grupamentos de atividade
Categorias de posição na ocupação |
out/14
|
set/15
|
out/15
|
% mensal
|
% anual
|
---|---|---|---|---|---|
População ocupada |
2.345,81
|
2.194,71
|
2.182,10
|
-0,6
|
-7,0
|
Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água |
2.485,75
|
2.232,17
|
2.230,10
|
-0,1
|
-10,3
|
Construção |
2.062,49
|
1.902,63
|
1.867,70
|
-1,8
|
-9,4
|
Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis |
1.843,72
|
1.707,40
|
1.681,60
|
-1,5
|
-8,8
|
Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira |
2.840,15
|
2.658,77
|
2.642,80
|
-0,6
|
-6,9
|
Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social |
3.187,47
|
3.051,03
|
3.042,80
|
-0,3
|
-4,5
|
Serviços domésticos |
996,09
|
964,15
|
965,10
|
0,1
|
-3,1
|
Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) |
2.053,31
|
1.952,97
|
1.946,50
|
-0,3
|
-5,2
|