Em fevereiro, taxa de desocupação foi de 8,2%
23/03/2016 11h27 | Atualizado em 25/05/2017 12h48
Em fevereiro, taxa de desocupação foi de 8,2%
| Indicador / período | Fevereiro de 2016  | 
Janeiro de 2016  | 
Fevereiro de 2015  | 
|---|---|---|---|
| Taxa de desocupação | 
 8,2% 
 | 
 7,6% 
 | 
 5,8% 
 | 
| Rendimento real habitual | 
 R$ 2.227,50 
 | 
 R$ 2.262,51 
 | 
 R$ 2.407,53 
 | 
| Valor do rendimento em relação a | 
 -1,5% 
 | 
 -7,5% 
 | 
|
A taxa de desocupação (proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa) foi estimada em 8,2% em fevereiro de 2016 para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas, uma alta de 0,6 ponto percentual frente ao mês anterior. Em relação a fevereiro de 2015, a taxa subiu 2,4 pontos percentuais (passando de 5,8% para 8,2%) no período de um ano. A população desocupada (2,0 milhões de pessoas) cresceu 7,2% em relação a janeiro, um acréscimo de 136 mil pessoas. Em relação a fevereiro de 2015, o quadro foi de elevação (39,0%, mais 565 mil pessoas). A população ocupada foi estimada em 22,6 milhões para o conjunto das seis regiões, apresentando declínio tanto na comparação mensal (-1,9%, ou menos 428 mil pessoas) quanto em relação a fevereiro de 2015 (-3,6%, ou menos 842 mil pessoas). O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinadano setor privado (11,4 milhões) não variou na comparação mensal. Frente a fevereiro do ano passado, houve redução de 488 mil pessoas com carteira assinada no setor privado (-4,1%). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.227,50. Este resultado ficou 1,5% menor do que o estimado em janeiro (2.262,51) e 7,5% abaixo do apurado em fevereiro de 2015 (R$ 2.407,53). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 50,8 bilhões em fevereiro de 2016 e ficou 3,4% abaixo da estimada no mês anterior. Na comparação anual esta estimativa recuou 11,2%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 51,3 bilhões), estimada em janeiro de 2016, caiu (-21,5% no mês e -11,4% no ano).
Com esta divulgação, o IBGE encerra a série da Pesquisa Mensal de Emprego, que abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.
Taxa de desocupação (%)
Regionalmente a taxa de desocupação subiu na Região Metropolitana de São Paulo (de 8,1% para 9,3%) e ficou estável nas demais regiões na comparação com janeiro de 2016. Frente a fevereiro de 2015, houve crescimento da taxa em todas as regiões. Em Recife, foi de 7,0% para 10,4% (3,4 pp); em São Paulo, de 6,1% para 9,3% (3,2 pp); em Belo Horizonte, de 4,9% para 7,2% (2,3 pp); em Salvador, a taxa passou de 10,8% para 12,6% (1,8 pp); em Porto Alegre, de 4,7% para 6,4% (1,7 pp) e no Rio de Janeiro, de 4,2% para 5,2% (1,0 pp).
Taxa de desocupação (%)
| Mês/ano | Total | Rec | Sal | BH | RJ | SP | PoA | 
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 
 fev/03 
 | 
 11,6 
 | 
 12,1 
 | 
 15,0 
 | 
 10,1 
 | 
 8,6 
 | 
 13,6 
 | 
 8,6 
 | 
| 
 fev/04 
 | 
 12,0 
 | 
 12,7 
 | 
 17,1 
 | 
 11,9 
 | 
 8,6 
 | 
 13,6 
 | 
 8,5 
 | 
| 
 fev/05 
 | 
 10,7 
 | 
 13,2 
 | 
 15,6 
 | 
 9,9 
 | 
 8,4 
 | 
 11,5 
 | 
 7,1 
 | 
| 
 fev/06 
 | 
 10,1 
 | 
 15,9 
 | 
 13,6 
 | 
 9,1 
 | 
 7,9 
 | 
 10,5 
 | 
 7,5 
 | 
| 
 fev/07 
 | 
 9,9 
 | 
 12,3 
 | 
 13,6 
 | 
 9,3 
 | 
 7,5 
 | 
 10,6 
 | 
 8,3 
 | 
| 
 fev/08 
 | 
 8,7 
 | 
 11,0 
 | 
 12,2 
 | 
 7,7 
 | 
 7,0 
 | 
 9,3 
 | 
 6,4 
 | 
| 
 fev/09 
 | 
 8,5 
 | 
 9,1 
 | 
 11,0 
 | 
 6,8 
 | 
 6,4 
 | 
 10,0 
 | 
 6,0 
 | 
| 
 fev/10 
 | 
 7,4 
 | 
 8,8 
 | 
 11,0 
 | 
 6,5 
 | 
 5,6 
 | 
 8,1 
 | 
 5,1 
 | 
| 
 fev/11 
 | 
 6,3 
 | 
 7,8 
 | 
 10,3 
 | 
 6,3 
 | 
 4,9 
 | 
 6,6 
 | 
 4,4 
 | 
| 
 fev/12 
 | 
 5,7 
 | 
 5,1 
 | 
 7,8 
 | 
 4,7 
 | 
 5,7 
 | 
 6,1 
 | 
 4,1 
 | 
| 
 fev/13 
 | 
 5,6 
 | 
 6,5 
 | 
 6,2 
 | 
 4,2 
 | 
 4,6 
 | 
 6,5 
 | 
 3,9 
 | 
| 
 fev/14 
 | 
 5,1 
 | 
 6,4 
 | 
 9,0 
 | 
 3,9 
 | 
 3,9 
 | 
 5,5 
 | 
 3,3 
 | 
| 
 fev/15 
 | 
 5,8 
 | 
 7,0 
 | 
 10,8 
 | 
 4,9 
 | 
 4,2 
 | 
 6,1 
 | 
 4,7 
 | 
| 
 jan/16 
 | 
 7,6 
 | 
 10,5 
 | 
 11,8 
 | 
 6,9 
 | 
 5,1 
 | 
 8,1 
 | 
 5,9 
 | 
| 
 fev/16 
 | 
 8,2 
 | 
 10,4 
 | 
 12,6 
 | 
 7,2 
 | 
 5,2 
 | 
 9,3 
 | 
 6,4 
 | 
O contingente de desocupados foi estimado em 2,0 milhões de pessoas no agregado das seis regiões em fevereiro de 2016, registrando acréscimo de 7,2% (136 mil pessoas) frente ao mês anterior. Na comparação com fevereiro de 2015, ocorreu acréscimo de 565 mil pessoas em busca de trabalho (39,0%). Na análise regional, o contingente de desocupados, frente a janeiro, apresentou elevação estatisticamente significativa na Região Metropolitana de São Paulo (13,5%) e não variou nas demais regiões. No confronto com fevereiro de 2015, a desocupação ficou estável em Salvador e aumentou nas demais regiões, tendo a maior elevação ocorrido em São Paulo (52,7%) e a menor, no Rio de Janeiro (22,1%).
Nível da ocupação cai 0,9 ponto percentual em relação a janeiro
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa), estimado em fevereiro de 2016 em 49,8% para o total das seis regiões, apresentou queda de 0,9 pp em relação a janeiro (50,7%). No confronto com fevereiro de 2015 (52,3%), também se observou redução nesse indicador (2,5 pontos percentuais).
Regionalmente, na comparação mensal, foi registrada estabilidade no nível da ocupação em Salvador e Recife. Em Porto Alegre (-1,2 pp), São Paulo (-1,0 pp), Belo Horizonte (-0,9 pp) e Rio de Janeiro (-0,9 pp) o quadro foi de queda. Frente a fevereiro do ano passado, houve retração em todas elas, com destaque para Belo Horizonte onde o indicador diminuiu 4,2 pontos percentuais.
Rendimento médio cai em três regiões metropolitanas na comparação com janeiro
Regionalmente, em relação a janeiro de 2016, o rendimento apresentou retração em Recife (-4,6%), São Paulo (-2,9%) e Rio de Janeiro (-0,6%). Houve alta em Belo Horizonte (2,5%) e Salvador (0,6%) e não variou em Porto Alegre. Frente a fevereiro de 2015, o quadro foi de queda em todas as regiões, sendo a maior delas em Salvador (-12,5%) e a menor em Porto Alegre (-5,3%).
Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, a maior queda em relação a janeiro no rendimento médio real habitualmente recebido foi na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-4,2%). Na comparação com fevereiro de 2015, a maior retração foi na construção (-12,8%).
Rendimento médio real habitualmente recebido
| Grupamentos de atividade | 
 fev/15 
 | 
 jan/16 
 | 
 fev/16 
 | 
 % mensal 
 | 
 % anual 
 | 
|---|---|---|---|---|---|
| População ocupada | 
 2.407,53 
 | 
 2.262,51 
 | 
 2.227,50 
 | 
 -1,5 
 | 
 -7,5 
 | 
| Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água | 
 2.451,35 
 | 
 2.333,62 
 | 
 2.236,40 
 | 
 -4,2 
 | 
 -8,8 
 | 
| Construção | 
 2.256,10 
 | 
 1.944,85 
 | 
 1.966,60 
 | 
 1,1 
 | 
 -12,8 
 | 
| Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis | 
 1.956,33 
 | 
 1.797,07 
 | 
 1.768,80 
 | 
 -1,6 
 | 
 -9,6 
 | 
| Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira | 
 2.858,28 
 | 
 2.802,59 
 | 
 2.716,80 
 | 
 -3,1 
 | 
 -4,9 
 | 
| Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social | 
 3.349,20 
 | 
 3.153,02 
 | 
 3.131,10 
 | 
 -0,7 
 | 
 -6,5 
 | 
| Serviços domésticos | 
 1.061,04 
 | 
 1.020,14 
 | 
 1.014,90 
 | 
 -0,5 
 | 
 -4,3 
 | 
| Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) | 
 2.100,67 
 | 
 1.944,15 
 | 
 1.943,60 
 | 
 0,0 
 | 
 -7,5 
 | 
Já na classificação por categorias de posição na ocupação, a maior queda no rendimento médio real habitualmente recebido, na comparação com janeiro, deu-se entre as pessoas que trabalhavam por conta própria (-3,7%) e houve aumento de 1,2% entre os empregados sem carteira no setor privado. Em relação a fevereiro de 2015, houve queda em todas as categorias, sendo a maior entre os empregados com carteira no setor privado (-6,4%).
Rendimento médio real habitualmente recebido
| Categorias de posição na ocupação | 
 fev/15 
 | 
 jan/16 
 | 
 fev/16 
 | 
 % mensal 
 | 
 % anual 
 | 
|---|---|---|---|---|---|
| 
 Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado 
 | 
 2.196,52 
 | 
 2.063,48 
 | 
 2.055,40 
 | 
 -0,4 
 | 
 -6,4 
 | 
| 
 Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado 
 | 
 1.722,69 
 | 
 1.612,07 
 | 
 1.631,90 
 | 
 1,2 
 | 
 -5,3 
 | 
| 
 Militares e funcionários públicos 
 | 
 4.029,71 
 | 
 3.867,51 
 | 
 3.889,80 
 | 
 0,6 
 | 
 -3,5 
 | 
| 
 Pessoas que trabalharam por conta própria 
 | 
 2.061,73 
 | 
 2.060,56 
 | 
 1.985,30 
 | 
 -3,7 
 | 
 -3,7 
 |