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PNAD Contínua: taxa de desocupação fica em 10,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2016

20/04/2016 09h49 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

 

Indicador / Período Dez - Jan - Fev
de 2016
Set - Out - Nov
de 2015
Dez - jan - Fev
de 2015
Taxa de desocupação
10,2%
9,0%
7,4%
Rendimento real habitual
R$ 1.934
R$$ 1.954
R$ 2.012
Valor do rendimento em relação a:
-1,0%
-3,9%

A taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2016 foi estimada em 10,2% para o Brasil, ficando acima da taxa do trimestre móvel encerrado em novembro de 2015 (9,0%) e superando, também, a do mesmo trimestre do ano anterior (7,4%).

A população desocupada (10,4 milhões de pessoas) cresceu 13,8% (mais 1,3 milhão pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e subiu 40,1% (mais 3,0 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015.

Já a população ocupada (91,1 milhões de pessoas) apresentou redução de 1,1%, quando comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 1,0 milhão de pessoas). Em comparação com igual trimestre de 2015, foi registrada queda de 1,3% (menos 1,2 milhão de pessoas).

O número de empregados com carteira assinada no setor privado apresentou queda de 1,5% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 527 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,8% (menos 1,4 milhão de pessoas).

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.934) ficou estável frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015 (R$ 1.954) e caiu 3,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 2.012).

A massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos (R$ 171,3 bilhões) registrou redução de 2,0% em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015, e redução de 4,7% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. A publicação completa da PNAD Contínua Mensal pode ser acessada aqui.

Os indicadores da PNAD Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em fevereiro de 2016 foi calculada a partir das informações coletadas em dezembro/2015, janeiro/2016 e fevereiro/2016. Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em fevereiro e janeiro, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis. Mais informações sobre a metodologia da pesquisa estão disponíveis aqui.

Taxa de desocupação para os trimestres móveis ao longo dos anos
Trimestre móvel 2012 2013 2014 2015 2016
nov-dez-jan
...
7,2
6,4
6,8
9,5
dez-jan-fev
...
7,7
6,8
7,4
10,2
jan-fev-mar
7,9
8,0
7,2
7,9
 
fev-mar-abr
7,8
7,8
7,1
8,0
 
mar-abr-mai
7,6
7,6
7,0
8,1
 
abr-mai-jun
7,5
7,4
6,8
8,3
 
mai-jun-jul
7,4
7,3
6,9
8,6
 
jun-jul-ago
7,3
7,1
6,9
8,7
 
jul-ago-set
7,1
6,9
6,8
8,9
 
10°
ago-set-out
6,9
6,7
6,6
9,0
 
11°
set-out-nov
6,8
6,5
6,5
9,0
 
12°
out-nov-dez
6,9
6,2
6,5
9,0
 

No trimestre de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016, havia cerca de 10,4 milhões de pessoas desocupadasno Brasil. Esta estimativa no trimestre de setembro a novembro de 2015 correspondia a 9,1 milhões, representando um acréscimo de 13,8% (1,3 milhão de pessoas). No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 40,1% (3,0 milhões de pessoas).

Pessoas de 14 anos ou mais de idade, desocupadas na semana de referência - Brasil (em mil pessoas)

O número de pessoas ocupadas foi estimado em 91,1 milhões, apresentando redução de 1,1%, quando comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2015 (-1,0 milhão de pessoas). Em comparação com igual trimestre do ano passado foi registrada queda de 1,3% (-1,2 milhão de pessoas).

Pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência - Brasil (em mil pessoas)

Por posição na ocupação, o contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada apresentou queda de 1,5% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015 (-527 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano passado, a redução foi de 3,8% (-1,4 milhão de pessoas).

A categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada apresentou redução de 3,8% (-382 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e retração de 4,8% (-493 mil pessoas) quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior.

A participação de empregadores apresentou redução de 5,8% (-233 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e, em relação ao mesmo trimestre de 2015, caiu 5,4% (-215 mil pessoas). Já a categoria dos trabalhadores por conta própria registrou aumento de 3,0% (676 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e, na comparação com o mesmo trimestre de 2015, constatou-se um aumento de 7,0% (1,5 milhão de pessoas).

Na análise do contingente de ocupados segundo os grupamentos de atividade, em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015, ocorreram retrações na indústria geral (-5,9%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-2,5%) e administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (-2,1%) e aumento na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (1,9%). Nos demais grupamentos de atividade não se observou variação estatisticamente significativa.

Frente ao trimestre de dezembro de 2014 a fevereiro de 2015, foram verificados aumentos em serviços domésticos (3,9%); transporte, armazenagem e correio (5,3%) e alojamento e alimentação (4,3%). Houve quedas na indústria geral (-10,4%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-7,7%). Nos demais grupamentos de atividade não se observaram variações significativas.

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 1.934, registrando estabilidade frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015 (R$ 1.954) e queda de 3,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 2.012).

Rendimento médio real de todos os trabalhos

Rendimento médio real de todos os trabalhos
Trimestre móvel 2012 2013 2014 2015 2016
nov-dez-jan
...
1916
1970
2013
1950
dez-jan-fev
...
1927
1991
2012
1934
jan-fev-mar
1897
1938
2013
2013
 
fev-mar-abr
1910
1944
2010
2003
 
mar-abr-mai
1898
1953
2005
1998
 
abr-mai-jun
1900
1970
1974
2003
 
mai-jun-jul
1915
1982
1947
1986
 
jun-jul-ago
1919
1990
1956
1975
 
jul-ago-set
1917
1989
1978
1978
 
10°
ago-set-out
1913
1995
1992
1970
 
11°
set-out-nov
1911
1988
1986
1954
 
12°
out-nov-dez
1909
1976
1996
1943
 

Na comparação com o trimestre de setembro a novembro de 2015, apenas o grupamento de atividade deserviços domésticos registrou aumento no rendimento médio (1,8%). Nos demais grupamentos, verificou-se estabilidade. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve retrações nos grupamentos transporte, armazenagem e correio (-6,3%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-5,7%) eagricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,4%).

Por posição na ocupação, frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015, subiram os rendimentos médios dos trabalhadores domésticos (1,8%). Em relação ao trimestre de dezembro de 2014 a fevereiro de 2015, verificou-se redução no rendimento médio da categoria dos trabalhadores por conta própria (-5,6%) eempregador (9,2%). Nas demais categorias de posição na ocupação observou-se estabilidade em seus rendimentos.

A massa de rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada em R$ 171,3 bilhões de reais, registrando redução de 2,0% em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015, e de 4,7% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Massa de rendimento real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho – Brasil