Em julho, IPCA fica em 0,52%
10/08/2016 10h36 | Atualizado em 25/05/2017 12h48
| Período | TAXA | 
|---|---|
| 
 JULHO de 2016 
 | 
 0,52% 
 | 
| 
 Junho de 2016 
 | 
 0,35% 
 | 
| 
 Julho de 2015 
 | 
 0,62% 
 | 
| 
 Acumulado 2016 
 | 
 4,96% 
 | 
| 
 Acumulado 12 meses 
 | 
 8,74% 
 | 
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de julho apresentou variação de 0,52% e ficou acima da taxa de 0,35% de junho em 0,17 ponto percentual (p.p.). Com este resultado, o acumulado no ano foi para 4,96%, bem menos do que os 6,83% registrados em igual período do ano anterior. Considerando os últimos doze meses, o índice situa-se em 8,74%, pouco abaixo dos 8,84% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em julho de 2015, o IPCA registrou 0,62%.
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.
Acumulando alta de 8,79% no ano, os preços dos alimentos aumentaram 1,32% e foram os responsáveis pela alta do IPCA de junho para julho, exercendo 0,34 p.p. de impacto. Constituiu-se na mais elevada variação de grupo, conforme mostra a tabela a seguir.
| Grupo | Variação (%) | Impacto (p.p.) | ||
|---|---|---|---|---|
| Junho | Julho | Junho | Julho | |
| Índice Geral | 
 0,35 
 | 
 0,52 
 | 
 0,35 
 | 
 0,52 
 | 
| Alimentação e Bebidas | 
 0,71 
 | 
 1,32 
 | 
 0,18 
 | 
 0,34 
 | 
| Habitação | 
 0,63 
 | 
 -0,29 
 | 
 0,10 
 | 
 -0,04 
 | 
| Artigos de Residência | 
 0,26 
 | 
 0,53 
 | 
 0,01 
 | 
 0,02 
 | 
| Vestuário | 
 0,32 
 | 
 -0,38 
 | 
 0,02 
 | 
 -0,02 
 | 
| Transportes | 
 -0,53 
 | 
 0,40 
 | 
 -0,10 
 | 
 0,07 
 | 
| Saúde e Cuidados Pessoais | 
 0,83 
 | 
 0,61 
 | 
 0,09 
 | 
 0,07 
 | 
| Despesas Pessoais | 
 0,35 
 | 
 0,70 
 | 
 0,04 
 | 
 0,08 
 | 
| Educação | 
 0,11 
 | 
 0,04 
 | 
 0,01 
 | 
 0,00 
 | 
| Comunicação | 
 0,04 
 | 
 0,02 
 | 
 0,00 
 | 
 0,00 
 | 
Com 65% de participação no IPCA do mês, o grupo Alimentação e Bebidas registrou a mais elevada variação para os meses de julho desde 2000, quando a alta atingiu 1,78%. Na região metropolitana de Vitória, os preços chegaram a subir 2,06%, seguida por Goiânia, com 1,85% e Belo Horizonte, com 1,61%.
Em julho, a liderança no ranking das principais contribuições individuais, com 0,19 p.p., foi para o leite, cujos preços aumentaram 17,58%. Em quatro das treze regiões pesquisadas, o litro do leite chegou a apresentar alta superior a 20%: Belo Horizonte (23,02%), Rio de Janeiro (22,47%), Brasília (21,76%) e Vitória (21,76%).
O feijão-carioca veio na 2a colocação, com alta de 32,42% e impacto de 0,13 p.p.. Em Curitiba e São Paulo,o preço do quilo chegou a subir 45,20% e 43,98%, respectivamente. O feijão-preto também subiu, passando a custar, em média, 41,59% a mais, enquanto o mulatinho ficou 18,89% mais caro e o fradinho, 14,72%.
Além dos expressivos aumentos dos feijões, o arroz também se destaca, com preços elevados em 4,68% na média, atingindo 8,27% em Goiânia, 7,49% em Fortaleza e 6,84% em Belém. Com isto, o feijão com arroz, prato típico da mesa do brasileiro, passou a custar bem mais, assim como outros produtos mostrados na tabela abaixo:
| Item | 
 Variação mensal 
(%)  | 
 Variação Acumulada 
(%)  | 
||
|---|---|---|---|---|
| 
 Junho 
 | 
 Julho 
 | 
 Ano 
 | 
 12 meses 
 | 
|
| Feijão-preto | 
 9,80 
 | 
 41,59 
 | 
 84,69 
 | 
 85,68 
 | 
| Feijão-carioca | 
 41,78 
 | 
 32,42 
 | 
 150,61 
 | 
 166,38 
 | 
| Feijão-mulatinho | 
 34,15 
 | 
 18,89 
 | 
 119,22 
 | 
 115,10 
 | 
| Leite longa vida | 
 10,16 
 | 
 17,58 
 | 
 48,98 
 | 
 46,47 
 | 
| Feijão-fradinho | 
 9,32 
 | 
 14,72 
 | 
 41,88 
 | 
 47,80 
 | 
| Leite condensado | 
 3,08 
 | 
 9,87 
 | 
 27,03 
 | 
 28,45 
 | 
| Fubá de milho | 
 4,92 
 | 
 7,11 
 | 
 25,49 
 | 
 35,84 
 | 
| Manteiga | 
 6,36 
 | 
 5,72 
 | 
 52,05 
 | 
 64,55 
 | 
| Leite em pó | 
 2,60 
 | 
 5,26 
 | 
 12,34 
 | 
 12,88 
 | 
| Arroz | 
 2,00 
 | 
 4,68 
 | 
 11,11 
 | 
 20,99 
 | 
| Bolo | 
 0,26 
 | 
 3,97 
 | 
 9,37 
 | 
 15,14 
 | 
| Ovos | 
 2,45 
 | 
 3,87 
 | 
 15,54 
 | 
 18,58 
 | 
| Alho | 
 3,54 
 | 
 3,54 
 | 
 40,96 
 | 
 69,59 
 | 
| Chocolate em barra e bombom | 
 5,20 
 | 
 3,48 
 | 
 19,04 
 | 
 23,99 
 | 
| Açúcar refinado | 
 -1,58 
 | 
 3,38 
 | 
 19,25 
 | 
 49,55 
 | 
| Cafezinho | 
 0,64 
 | 
 2,52 
 | 
 9,61 
 | 
 14,72 
 | 
| Queijo | 
 1,85 
 | 
 2,34 
 | 
 8,58 
 | 
 11,26 
 | 
| Café da manhã | 
 -1,25 
 | 
 2,32 
 | 
 6,42 
 | 
 10,69 
 | 
| Chocolate e achocolatado em pó | 
 1,41 
 | 
 1,92 
 | 
 11,29 
 | 
 15,75 
 | 
| Açúcar cristal | 
 1,10 
 | 
 1,69 
 | 
 15,87 
 | 
 50,62 
 | 
| Margarina | 
 0,20 
 | 
 1,44 
 | 
 11,65 
 | 
 15,11 
 | 
| Refrigerante | 
 0,54 
 | 
 1,29 
 | 
 6,77 
 | 
 13,08 
 | 
| Pão francês | 
 0,46 
 | 
 1,18 
 | 
 5,19 
 | 
 9,32 
 | 
| Macarrão | 
 0,71 
 | 
 1,05 
 | 
 6,96 
 | 
 12,43 
 | 
| Farinha de trigo | 
 0,59 
 | 
 1,00 
 | 
 5,11 
 | 
 10,91 
 | 
| Frango inteiro | 
 -1,36 
 | 
 0,91 
 | 
 0,60 
 | 
 13,02 
 | 
| Café moído | 
 2,58 
 | 
 0,90 
 | 
 11,04 
 | 
 17,75 
 | 
| Iogurte | 
 0,87 
 | 
 0,89 
 | 
 10,17 
 | 
 9,91 
 | 
| Farinha de mandioca | 
 1,42 
 | 
 0,85 
 | 
 36,52 
 | 
 49,72 
 | 
| Carnes industrializadas | 
 0,98 
 | 
 0,74 
 | 
 4,26 
 | 
 5,73 
 | 
| Lanche fora | 
 1,26 
 | 
 0,72 
 | 
 6,91 
 | 
 8,86 
 | 
| Biscoito | 
 0,80 
 | 
 0,51 
 | 
 5,92 
 | 
 9,11 
 | 
Entre os produtos que ficaram mais baratos de um mês para o outro, destacam-se a cebola, com -28,37% e a batata-inglesa, cujos preços caíram 20,00%.
Além dos alimentos, que passaram de 0,71% em junho para 1,32% em julho, outros três grupos mostraram aceleração na taxa de crescimento de um mês para o outro: Despesas Pessoais (de 0,35% para 0,70%),Artigos de Residência (de 0,26% para 0,53%) e Transportes (de -0,53% para 0,40%). Nos Transportes(0,40%), grupo de maior peso no orçamento das famílias depois dos alimentos, as pressões foram exercidas pelos seguintes itens:
- Passagem aérea: 19,22%
 - Ônibus interestadual: 8,21%
 - Pedágio: 3,99%
 - Ônibus intermunicipal: 0,81%
 - Emplacamento e licença: 0,79%
 - Conserto de automóvel: 0,58%
 
Sobre as tarifas de ônibus interestadual, o aumento de 8,21% é decorrência do reajuste de 9,04%, que entrou em vigor a partir do dia primeiro de julho.
Quanto aos demais grupos de produtos e serviços pesquisados, observa-se que Saúde e Cuidados Pessoais(de 0,83% para 0,61%), Educação (de 0,11% para 0,04%) e Comunicação (de 0,04% para 0,02%) apresentaram taxas em desaceleração, enquanto Habitação (de 0,63% para -0,29%) e Vestuário (de 0,32% para -0,38%) mostraram-se em queda.
A respeito do grupo Habitação (-0,29%), o resultado foi influenciado pela energia elétrica, cujas contas ficaram 3,04% mais baratas de junho para julho tendo em vista as quedas registradas nas seguintes regiões: Curitiba(-11,17%), com redução de 13,83% nas tarifas em vigor a partir de 24 de junho; São Paulo (-5,74%), onde a redução nas tarifas foi de 7,30% a partir de 04 de julho em uma das concessionárias; e, ainda, Porto Alegre(-0,29%), com redução de 7,50% em vigor desde 19 de junho. Além disso, houve redução nas alíquotas do PIS/COFINS em dez das treze regiões pesquisadas.
Já a taxa de água e esgoto, do grupo Habitação, apresentou alta de 1,09% de um mês para o outro, por influência das seguintes regiões: Goiânia (8,77%), com reajuste de 9,10% a partir de primeiro de julho; Porto Alegre (5,35%), onde o reajuste foi de 11,45% também em primeiro de julho; Salvador (1,85%) tendo em vista o reajuste de 9,98% em vigor desde 06 de junho; Brasília (0,25%), onde o reajuste de 7,95% vigora desde 10 de junho.
Quanto aos índices regionais, o maior foi registrado na região metropolitana de Salvador, com 0,92%, onde o preço do litro da gasolina aumentou 4,86% e o do etanol, 4,41%. O menor índice foi o de Curitiba, com 0,10%, sob influência da queda de 11,17% no item energia elétrica, que refletiu a redução de 13,83% nas tarifas em vigor a partir de 24 de junho. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.
| Região | Peso Regional (%) | Variação (%) | Variação acumulada (%) | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Junho | Julho | Ano | 12 meses | ||
| Salvador | 
 7,35 
 | 
 0,33 
 | 
 0,92 
 | 
 5,79 
 | 
 9,45 
 | 
| Goiânia | 
 3,59 
 | 
 0,39 
 | 
 0,81 
 | 
 4,65 
 | 
 9,25 
 | 
| Recife | 
 5,05 
 | 
 0,32 
 | 
 0,79 
 | 
 5,37 
 | 
 8,57 
 | 
| Campo Grande | 
 1,51 
 | 
 0,45 
 | 
 0,74 
 | 
 5,07 
 | 
 8,64 
 | 
| Belém | 
 4,65 
 | 
 0,52 
 | 
 0,73 
 | 
 5,59 
 | 
 10,04 
 | 
| Fortaleza | 
 3,49 
 | 
 0,32 
 | 
 0,65 
 | 
 6,10 
 | 
 10,78 
 | 
| Belo Horizonte | 
 10,86 
 | 
 0,66 
 | 
 0,63 
 | 
 5,57 
 | 
 8,23 
 | 
| Vitória | 
 1,78 
 | 
 0,32 
 | 
 0,57 
 | 
 3,77 
 | 
 7,92 
 | 
| Porto Alegre | 
 8,40 
 | 
 -0,02 
 | 
 0,57 
 | 
 5,74 
 | 
 9,41 
 | 
| Brasília | 
 2,80 
 | 
 0,11 
 | 
 0,53 
 | 
 3,31 
 | 
 7,71 
 | 
| Rio de Janeiro | 
 12,06 
 | 
 0,38 
 | 
 0,50 
 | 
 4,99 
 | 
 8,75 
 | 
| São Paulo | 
 30,67 
 | 
 0,41 
 | 
 0,33 
 | 
 4,61 
 | 
 8,51 
 | 
| Curitiba | 
 7,79 
 | 
 0,09 
 | 
 0,10 
 | 
 3,75 
 | 
 7,83 
 | 
| Brasil | 
 100,00 
 | 
 0,35 
 | 
 0,52 
 | 
 4,96 
 | 
 8,74 
 | 
Para o cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de junho a 28 de julho de 2016 (referência) com os preços vigentes no período de 31 de maio a 29 de junho de 2016 (base). O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.
Em julho, INPC fica em 0,64%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,64%, em julho, e ficou acima da taxa de 0,47% de junho em 0,17 p.p.. Com este resultado, o acumulado no ano foi para 5,76%, bem menos do que os 7,42% registrados em igual período do ano anterior. Considerando os últimos doze meses, o índice está em 9,56%, pouco acima dos 9,49% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em julho de 2015, o INPC registrou 0,58%.
Os produtos alimentícios registraram alta de 1,63% em julho enquanto em junho a variação foi de 0,83%. O agrupamento dos não alimentícios teve variação de 0,18% em julho, abaixo da taxa de 0,31% de junho.
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Goiânia, com 1,03%, sob pressão da alta de 2,69% dos alimentos comprados para consumo em casa, que ficou acima da média nacional (2,04%), além da taxa de água e esgoto (8,79%), com reajuste de 9,10% a partir de primeiro de julho. O menor índice foi o de Curitiba, com 0,04%, sob influência da queda de 11,58% no item energia elétrica, que refletiu a redução de 13,83% nas tarifas em vigor a partir de 24 de junho. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.
| Região | Peso Regional (%) | Variação (%) | Variação acumulada (%) | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Junho | Julho | Ano | 12 meses | ||
| Goiânia | 
 4,15 
 | 
 0,56 
 | 
 1,03 
 | 
 5,11 
 | 
 9,96 
 | 
| Salvador | 
 10,67 
 | 
 0,49 
 | 
 0,93 
 | 
 6,59 
 | 
 10,11 
 | 
| Recife | 
 7,17 
 | 
 0,37 
 | 
 0,92 
 | 
 5,97 
 | 
 9,24 
 | 
| Campo Grande | 
 1,64 
 | 
 0,81 
 | 
 0,79 
 | 
 5,22 
 | 
 9,17 
 | 
| Belém | 
 7,03 
 | 
 0,61 
 | 
 0,76 
 | 
 5,98 
 | 
 10,58 
 | 
| Belo Horizonte | 
 10,60 
 | 
 0,73 
 | 
 0,72 
 | 
 6,04 
 | 
 8,63 
 | 
| Fortaleza | 
 6,61 
 | 
 0,18 
 | 
 0,66 
 | 
 6,22 
 | 
 11,15 
 | 
| Porto Alegre | 
 7,38 
 | 
 0,08 
 | 
 0,66 
 | 
 6,22 
 | 
 9,90 
 | 
| Rio de Janeiro | 
 9,51 
 | 
 0,36 
 | 
 0,60 
 | 
 5,87 
 | 
 9,59 
 | 
| Vitória | 
 1,83 
 | 
 0,42 
 | 
 0,56 
 | 
 4,63 
 | 
 8,75 
 | 
| São Paulo | 
 24,24 
 | 
 0,65 
 | 
 0,47 
 | 
 5,79 
 | 
 9,46 
 | 
| Brasília | 
 1,88 
 | 
 0,28 
 | 
 0,46 
 | 
 3,47 
 | 
 8,69 
 | 
| Curitiba | 
 7,29 
 | 
 0,18 
 | 
 0,04 
 | 
 4,07 
 | 
 8,16 
 | 
| Brasil | 
 100,00 
 | 
 0,47 
 | 
 0,64 
 | 
 5,76 
 | 
 9,56 
 | 
Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de junho a 28 de julho de 2016 (referência) com os preços vigentes no período de 31 de maio a 29 de junho de 2016 (base). O INPC, calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de G