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Setor de Serviços recua 0,5% de maio para junho

Editoria: IBGE

11/08/2016 10h26 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

 

Período Volume Receita Nominal
Junho 2016 / Maio 2016
-0,5%
-0,3%
Junho 2016 / Junho 2015
-3,4%
0,6%
Acumulado em 2016
-4,9%
0,2%
Acumulado em 12 meses
-4,9%
0,3%

Em junho de 2016, o volume do setor de serviços caiu 0,5% em relação a maio, na série com ajuste sazonal, após variar 0,2% em maio e -1,3% em abril. Na comparação com junho de 2015, o setor registrou queda de 3,4%, maior variação negativa para o mês de junho da série, iniciada em janeiro de 2012. Com esses resultados, as taxas acumuladas no primeiro semestre e nos últimos 12 meses ficaram ambas em -4,9%.

Por atividade, em relação a maio de 2016, observam-se crescimentos nos segmentos de serviços de informação e comunicação (0,2%) e transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,1%). Apresentaram quedas os segmentos de serviços prestados às famílias (-0,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,4%) e outros serviços (-1,5%). O agregado especial das atividades turísticas apresentou variação -0,6%, na comparação com o mês imediatamente anterior.

A receita nominal em junho apresentou variação de -0,3% em relação a maio e de 0,6%, na comparação com junho de 2015. A taxa acumulada no ano ficou em 0,2% e, em 12 meses, 0,3%. A publicação completa da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada pelo IBGE pode ser acessada aqui.


Tabela 1
Indicadores de Volume dos Serviços, Segundo Grupos de Atividades
Brasil - Junho 2016


Atividades Variação de Volume (%)
Mês/Mês Anterior
com Ajuste Sazonal
Mês/Igual Mês
do Ano Anterior
Acumulado
Abr
Mai
Jun
Abr
Mai
Jun
No Ano
12 Meses
Brasil
-1,3
0,2
-0,5
-4,8
-6,1
-3,4
-4,9
-4,9
1 - Serviços prestados às famílias
0,4
-4,0
-0,5
-3,0
-7,0
-7,5
-4,4
-5,2
   1.1 - Serviços de alojamento e alimentação
1,5
-3,0
-0,2
-3,1
-6,6
-8,3
-4,6
-5,3
   1.2 - Outros serviços prestados às famílias
-5,7
-4,5
4,9
-2,5
-9,0
-2,8
-3,2
-4,8
2 - Serviços de informação e comunicação
-0,2
-0,1
0,2
-3,0
-2,6
-1,6
-3,4
-2,4
   2.1 - Serviços TIC
-0,7
0,5
0,5
-2,4
-2,3
-1,8
-3,2
-2,4
      2.11 - Telecomunicações
-0,5
0,2
-0,1
-3,5
-3,7
-2,4
-3,6
-3,2
      2.12 - Serviços de tecnologia da informação
1,9
0,1
-0,3
1,6
2,5
0,2
-1,7
0,3
   2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias
0,7
1,2
2,0
-6,8
-4,4
-0,3
-4,8
-2,3
3 - Serviços profissionais, administrativos e complementares
-2,5
0,0
-0,4
-5,4
-7,8
-5,9
-6,5
-6,6
   3.1 - Serviços técnico-profissionais
-8,7
-1,9
0,9
-6,3
-13,9
-10,3
-9,0
-9,4
   3.2 - Serviços administrativos e complementares
-1,4
0,2
0,8
-5,1
-5,8
-4,4
-5,8
-5,7
4 - Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio
-1,7
0,9
0,1
-7,2
-9,1
-3,6
-5,9
-6,4
   4.1 - Transporte terrestre
-1,5
-0,7
-1,3
-10,2
-10,5
-8,4
-9,7
-10,9
   4.2 - Transporte aquaviário
3,5
1,7
-1,6
-2,9
-2,4
-5,3
0,4
8,9
   4.3 - Transporte aéreo
1,1
2,5
-0,6
-0,1
-15,1
19,7
5,4
5,8
   4.4 - Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio
-1,5
1,0
-0,5
-4,7
-5,2
-1,2
-3,4
-3,9
5 - Outros serviços
-6,0
-0,6
-1,5
-3,3
-6,2
-2,1
-3,8
-7,4
Atividades turísticas
-1,2
-0,7
-0,6
-3,6
-8,9
-0,2
-2,2
-2,1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.

Em termos de composição da taxa global de volume, na comparação com junho de 2015 (série sem ajuste), a contribuição dos segmentos, por ordem de contribuição, foram os seguintes: transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio e serviços profissionais, administrativos e complementares, ambos com -1,1 pp;serviços de informação e comunicação, com -0,7 pp; serviços prestados às famílias, com -0,4 pp e outros serviços, com -0,1 pp de contribuição.

No primeiro semestre de 2016, setor de serviços recua 2,8% em relação ao segundo semestre de 2015

O primeiro semestre de 2016 apontou para uma retração de 2,8% no volume de serviços em relação ao semestre anterior, mesma retração observada no segundo semestre de 2015, na série com ajuste sazonal. Já na comparação com o primeiro semestre de 2015 (sem ajuste), o setor de serviços acumulou uma queda de 4,9%.

Em termos de atividades, na comparação com o segundo semestre de 2015, destaca-se o segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio com a maior queda (-7,0%), seguido dos serviços profissionais, administrativos e complementares (-3,3%); serviços prestados às famílias (-1,5%) e serviços de informação e comunicação (-1,2%). O segmento de outros serviços registrou variação nula (0,0%) e as atividades turísticas, queda de 2,0%.

Indicadores Semestrais de Volume dos Serviços, Segundo Grupos de Atividades
Brasil - 2015/2016


Atividades Variação de Volume (%)
Semestre/Semestre Anterior
com Ajuste Sazonal
Semestre/Igual Mês
do Ano Anterior
2015 2016 2015 2016
1° sem
2° sem
1° sem
1° sem
2° sem
1° sem
Brasil
-2,2
-2,8
-2,8
-3,9
-5,9
-4,9
1 - Serviços prestados às famílias
-2,8
-3,1
-1,5
-1,4
-3,8
-4,4
   1.1 - Serviços de alojamento e alimentação
-3,2
-2,7
-2,2
-2,7
-4,6
-4,6
   1.2 - Outros serviços prestados às famílias
-1,7
-4,4
1,1
6,4
0,9
-3,2
2 - Serviços de informação e comunicação
0,8
-2,2
-1,2
-5,1
-5,9
-3,4
   2.1 - Serviços TIC
0,9
-2,5
-0,8
-4,6
-5,3
-3,2
      2.11 - Telecomunicações
-0,1
-2,6
-1,2
-3,8
-5,2
-3,6
      2.12 - Serviços de tecnologia da informação
5,0
-2,0
-1,0
-7,5
-5,7
-1,7
   2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias
-0,3
0,3
-5,1
-8,9
-9,5
-4,8
3 - Serviços profissionais, administrativos e complementares
-3,4
-3,4
-3,3
-4,3
-6,8
-6,5
   3.1 - Serviços técnico-profissionais
-7,3
-2,3
-6,9
0,5
-8,7
-9,0
   3.2 - Serviços administrativos e complementares
-1,5
-4,1
-1,7
-5,7
-6,2
-5,8
4 - Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio
-7,0
0,3
-7,0
-2,1
-7,2
-5,9
   4.1 - Transporte terrestre
-6,8
-5,4
-5,1
-6,8
-10,0
-9,7
   4.2 - Transporte aquaviário
7,1
9,8
-8,0
11,7
-2,4
0,4
   4.3 - Transporte aéreo
2,7
4,1
2,3
14,2
1,4
5,4
   4.4 - Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio
-2,5
-1,8
-2,4
-0,1
-5,2
-3,4
5 - Outros serviços
-7,1
-3,8
0,0
-6,1
2,5
-3,8
Atividades turísticas
-1,8
-0,2
-2,0
1,3
-2,3
-2,2
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.

Resultados regionais: Amazonas, Roraima e Rondônia apresentam as maiores quedas em relação a maio

Em relação aos resultados regionais do setor de serviços de junho frente a maio, 13 unidades da federação apresentaram queda, 13 apresentaram crescimento e uma ficou estável. As maiores variações positivas foram registradas no Rio Grande do Norte (3,0%), Paraíba (2,8%) e Alagoas (2,6%). As maiores variações negativas foram observadas no Amazonas (-3,6%), Roraima (-3,0%) e Rondônia (-2,6%).

Quando se compara com junho de 2015, apenas quatro unidades da federação apresentaram variações positivas: Acre (12,3%), Roraima (7,1%), Distrito Federal (4,9%) e Tocantins (3,1%). As maiores variações negativas foram registradas no Amazonas (-15,1%), Amapá (-14,8%) e Mato Grosso (-13,1%).


Gráfico 3
Variação de Volume dos Serviços,
por Unidades da Federação
Mês/Mês anterior com ajuste sazonal
 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio


Gráfico 3A
Variação de Volume dos Serviços,
por Unidades da Federação
Mês/Igual mês do ano anterior
 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio

Em termos regionais, analisando-se os resultados de volume, em relação a maio, das atividades turísticas, segundo as unidades da federação selecionadas, apenas duas apresentaram variações negativas: Rio de Janeiro (-1,4%) e Minas Gerais (-0,6%). As variações positivas, por ordem de variação, foram as seguintes: São Paulo (9,5%), Rio Grande do Sul (4,1%), Paraná (3,7%), Goiás (3,2%), Santa Catarina (2,5%), Distrito Federal (2,4%), Espírito Santo (1,5%), Ceará (1,2%), Pernambuco (1,1%) e Bahia (0,3%).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as variações positivas foram registradas no Distrito Federal (6,1%), Pernambuco (5,3%), São Paulo (3,0%), Goiás (1,7%), Ceará (1,6%) e Rio Grande do Sul (1,4%). As variações negativas foram as seguintes: Bahia (-13,5%), Minas Gerais (-9,9%), Santa Catarina (-5,9%), Espírito Santo (-2,9%), Rio de Janeiro e Paraná (ambas com -2,4%).