IPCA fica em 0,26% em outubro
09/11/2016 09h41 | Atualizado em 25/05/2017 12h48
Período | TAXA |
---|---|
OUTUBRO
|
0,26%
|
SETEMBRO
|
0,08%
|
Outubro de 2015
|
0,82%
|
Acumulado no ano
|
5,78%
|
Acumulado 12 meses
|
7,87%
|
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA de outubro variou 0,26% e ficou acima dos 0,08% de setembro, constituindo-se no menor índice para os meses de outubro desde 2000, quando registrou 0,14%. Com isto, o acumulado no ano está em 5,78%, bem menor que os 8,52% de igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, a taxa desceu para 7,87%, abaixo dos 8,48% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2015, o IPCA foi 0,82%.
Os dados completos do IPCA podem ser acessados aqui.
A variação mais elevada de grupo ficou com Transportes (0,75%), enquanto Alimentação e Bebidas (-0,05%) e Artigos de Residência (-0,13%) se apresentaram em queda, conforme mostra a tabela a seguir.
Grupo | Variação (%) | Impacto (p.p.) | ||
---|---|---|---|---|
Setembro | Outubro | Setembro | Outubro | |
Índice Geral |
0,08
|
0,26
|
0,08
|
0,26
|
Alimentação e Bebidas |
-0,29
|
-0,05
|
-0,07
|
-0,01
|
Habitação |
0,63
|
0,42
|
0,09
|
0,06
|
Artigos de Residência |
-0,23
|
-0,13
|
-0,01
|
0,00
|
Vestuário |
0,43
|
0,45
|
0,02
|
0,03
|
Transportes |
-0,10
|
0,75
|
-0,02
|
0,13
|
Saúde e Cuidados Pessoais |
0,33
|
0,43
|
0,04
|
0,05
|
Despesas Pessoais |
0,10
|
0,01
|
0,01
|
0,00
|
Educação |
0,18
|
0,02
|
0,01
|
0,00
|
Comunicação |
0,18
|
0,07
|
0,01
|
0,00
|
No grupo Alimentação e Bebidas, embora a queda em outubro (-0,05) tenha sido menos intensa do que em setembro (-0,29), os preços de vários produtos caíram, com destaque para o leite longa vida, que ficou 10,68% mais barato e exerceu o principal impacto para baixo, -0,13 ponto percentual (p.p). Veja na tabela a seguir as principais quedas do grupo alimentação.
Item |
Variação mensal
(%) |
Variação Acumulada
(%) |
||
---|---|---|---|---|
Setembro | Outubro |
Ano
|
12 meses
|
|
Leite longa vida |
-7,89
|
-10,68
|
25,66
|
24,75
|
Feijão-carioca |
-4,61
|
-8,79
|
105,85
|
127,41
|
Cebola |
-3,30
|
-6,48
|
-42,99
|
-28,43
|
Feijão-mulatinho |
-1,45
|
-4,85
|
112,56
|
130,18
|
Ovos |
-2,52
|
-4,77
|
7,02
|
12,88
|
Hortaliças |
-4,42
|
-4,45
|
-7,89
|
0,19
|
Açaí |
-3,95
|
-3,68
|
3,84
|
7,66
|
Cenoura |
-5,34
|
-3,45
|
-18,47
|
-11,56
|
Farinha de mandioca |
3,40
|
-1,64
|
38,37
|
44,02
|
Alho |
-7,45
|
-1,62
|
21,80
|
35,49
|
Feijão-preto |
-3,77
|
-1,56
|
79,89
|
81,06
|
Cafezinho |
2,17
|
-1,07
|
12,85
|
15,55
|
Manteiga |
-0,09
|
-1,04
|
57,04
|
64,93
|
Iogurte |
1,12
|
-1,02
|
11,61
|
10,32
|
Açúcar refinado |
0,69
|
-0,88
|
21,22
|
51,16
|
Margarina |
-0,04
|
-0,68
|
10,74
|
11,48
|
Café da manhã |
1,63
|
-0,60
|
10,59
|
10,86
|
Frango em pedaços |
0,24
|
-0,58
|
2,28
|
2,91
|
Em contrapartida, o item carnes, que teve variação de 2,64%, pressionou o grupo dos alimentos e exerceu o principal impacto individual no índice do mês, com 0,07 p.p. Em algumas regiões, a alta das carnes foi ainda maior, como Curitiba (4,40%), Fortaleza (4,19%), Vitória (4,18%) e Rio de Janeiro (4,09%). Salvador(0,52%) e Brasília (0,61%) apresentaram as menores variações. A seguir, os principais alimentos que tiveram aumento nos preços.
Item |
Variação mensal
(%) |
Variação Acumulada
(%) |
||
---|---|---|---|---|
Setembro | Outubro |
Ano
|
12 meses
|
|
Feijão-fradinho |
-0,19
|
4,02
|
63,91
|
79,56
|
Açúcar cristal |
1,58
|
2,87
|
23,17
|
51,90
|
Carnes |
1,43
|
2,64
|
1,99
|
5,08
|
Pescado |
0,03
|
2,10
|
2,42
|
7,04
|
Tomate |
-0,09
|
1,74
|
-13,16
|
20,64
|
Refrigerante fora |
0,39
|
1,66
|
8,41
|
10,12
|
Cerveja |
0,76
|
1,61
|
5,58
|
8,71
|
Cerveja fora |
0,35
|
1,56
|
4,61
|
8,03
|
Pão doce |
0,52
|
1,46
|
7,81
|
9,89
|
Frango inteiro |
1,25
|
1,43
|
3,73
|
8,86
|
Outras bebidas alcoólicas |
0,80
|
1,29
|
10,32
|
11,81
|
Sorvete |
0,10
|
1,20
|
10,02
|
9,76
|
Refrigerante |
1,09
|
1,16
|
9,59
|
11,34
|
Farinha de trigo |
0,15
|
1,11
|
6,49
|
10,18
|
Café moído |
1,55
|
1,09
|
16,79
|
21,38
|
Carne seca e de sol |
-0,20
|
1,00
|
2,49
|
4,34
|
Suco de frutas |
0,47
|
0,98
|
6,91
|
7,63
|
Refeição fora |
0,07
|
0,77
|
5,60
|
7,28
|
Batata-inglesa |
-19,24
|
0,73
|
-7,76
|
21,64
|
Do lado dos grupos em alta, Transporte (0,75%) apresentou a variação mais elevada, tendo em vista o aumento de 6,09% no preço do litro do etanol, que, por sua vez, levou o preço da gasolina a subir 1,22%, já que esta contém 27% de etanol em sua composição. Ademais, a alta de 10,06% nas passagens aéreastambém exerceu pressão sobre o grupo.
Outros itens que também influenciaram o IPCA do mês foram: seguro de veículo (1,70%), botijão de gás(1,19%), plano de saúde (1,07%), empregado doméstico (0,87%), mão de obra para pequenos reparos(0,87%), emplacamento e licença (0,81%), taxa de água e esgoto (0,74%), telefone fixo (0,62%) econdomínio (0,52%).
Quanto aos itens em queda, os destaques foram hotel (-5,63%) e cigarro (-1,63%).
Sobre aos índices regionais, o mais elevado foi o de Campo Grande (0,53%), onde seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram taxas superiores à média nacional. O menor índice foi o da região metropolitana de Vitória (-0,16%). A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.
Região | Peso Regional (%) | Variação (%) | Variação acumulada (%) | ||
---|---|---|---|---|---|
Setembro | Outubro | Ano | 12 meses | ||
Campo Grande |
1,51
|
0,48
|
0,53
|
6,32
|
8,68
|
Belém |
4,65
|
0,31
|
0,51
|
6,71
|
9,54
|
Salvador |
7,35
|
0,02
|
0,50
|
6,43
|
8,71
|
Fortaleza |
3,49
|
0,43
|
0,39
|
7,55
|
10,50
|
Goiânia |
3,59
|
0,18
|
0,37
|
5,53
|
7,91
|
Brasília |
2,80
|
0,22
|
0,36
|
4,17
|
6,12
|
Belo Horizonte |
10,86
|
-0,06
|
0,33
|
6,17
|
7,68
|
Recife |
5,05
|
0,38
|
0,30
|
6,00
|
7,92
|
Porto Alegre |
8,40
|
0,19
|
0,25
|
6,60
|
8,59
|
São Paulo |
30,67
|
0,06
|
0,23
|
5,49
|
7,32
|
Rio de Janeiro |
12,06
|
-0,17
|
0,15
|
6,01
|
8,66
|
Curitiba |
7,79
|
0,14
|
-0,02
|
4,12
|
6,45
|
Vitória |
1,78
|
-0,16
|
-0,16
|
4,14
|
6,03
|
Brasil |
100,00
|
0,08
|
0,26
|
5,78
|
7,87
|
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2016 (referência) com os preços vigentes no período de 31 de agosto a 28 de setembro de 2016 (base).
INPC varia 0,17% em outubro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,17% em outubro e ficou acima da taxa de 0,08% de setembro. Com este resultado, o acumulado no ano foi para 6,36%, bem menos do que os 9,07% registrados em igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 8,50%, abaixo dos 9,15% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2015, o INPC registrou 0,77%.
Os produtos alimentícios tiveram queda de 0,06% em outubro enquanto no mês anterior a queda foi de 0,25%. O agrupamento dos não alimentícios ficou com variação de 0,28%, acima da taxa de 0,23% de setembro.
Dentre os índices regionais, os maiores foram os de Belém e Campo Grande, ambos com variação de 0,43%. O menor foi o índice da região metropolitana de Vitória (-0,19%). A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.
Região | Peso Regional (%) | Variação (%) | Variação acumulada (%) | ||
---|---|---|---|---|---|
Setembro | Outubro | Ano | 12 meses | ||
Belém |
7,03
|
0,31
|
0,43
|
7,01
|
9,74
|
Campo Grande |
1,64
|
0,43
|
0,43
|
6,31
|
8,83
|
Fortaleza |
6,61
|
0,51
|
0,39
|
7,80
|
10,89
|
Salvador |
10,67
|
0,16
|
0,30
|
7,14
|
9,43
|
Goiânia |
4,15
|
0,14
|
0,28
|
5,82
|
8,41
|
Porto Alegre |
7,38
|
0,06
|
0,24
|
6,83
|
8,75
|
Brasília |
1,88
|
0,17
|
0,21
|
3,91
|
5,57
|
Recife |
7,17
|
0,49
|
0,20
|
6,62
|
8,58
|
Rio de Janeiro |
9,51
|
-0,14
|
0,16
|
6,48
|
9,27
|
Belo Horizonte |
10,60
|
-0,11
|
0,14
|
6,34
|
7,96
|
São Paulo |
24,24
|
-0,06
|
0,04
|
6,25
|
7,97
|
Curitiba |
7,29
|
0,01
|
-0,04
|
4,30
|
6,55
|
Vitória |
1,83
|
-0,23
|
-0,19
|
4,98
|
6,54
|
Brasil |
100,00
|
0,08
|
0,17
|
6,36
|
8,50
|
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado. Abrange dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2016 (referência) com os preços vigentes no período de 31 de agosto a 28 de setembro de 2016 (base).