Em novembro, IPCA-15 fica em 0,26%
23/11/2016 10h27 | Atualizado em 25/05/2017 12h48
PERÍODO
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TAXA
|
---|---|
Novembro
|
0,26%
|
Outubro
|
0,19%
|
Novembro 2015
|
0,85%
|
Acumulado no ano
|
6,38%
|
Acumulado em 12 meses
|
7,64%
|
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,26% em novembro e ficou 0,07 ponto percentual (p.p) acima da taxa de outubro (0,19%). Esse foi o menor IPCA-15 para os meses de novembro desde 2007 (0,23%). O acumulado no ano está em 6,38%, bem abaixo dos 9,42% registrados em igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, o índice foi para 7,64%, abaixo dos 8,27% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2015 a taxa havia sido 0,85%. Os dados completos do IPCA-15 podem ser acessados aqui.
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,68%) teve a mais elevada variação, enquanto Alimentação e Bebidas (-0,06%) e Vestuário (-0,03%) se apresentaram em queda.
Grupo
|
Variação (%)
|
Impacto (p.p.)
|
||
---|---|---|---|---|
Outubro
|
Novembro
|
Outubro
|
Novembro
|
|
Índice Geral
|
0,19
|
0,26
|
0,19
|
0,26
|
Alimentação e Bebidas
|
-0,25
|
-0,06
|
-0,06
|
-0,01
|
Habitação
|
0,60
|
0,36
|
0,09
|
0,05
|
Artigos de Residência
|
-0,31
|
0,09
|
-0,01
|
0,00
|
Vestuário
|
0,36
|
-0,03
|
0,02
|
0,00
|
Transportes
|
0,67
|
0,46
|
0,12
|
0,08
|
Saúde e Cuidados Pessoais
|
0,28
|
0,68
|
0,03
|
0,08
|
Despesas Pessoais
|
-0,12
|
0,47
|
-0,01
|
0,05
|
Educação
|
0,06
|
0,02
|
0,00
|
0,00
|
Comunicação
|
0,28
|
0,16
|
0,01
|
0,01
|
Em relação ao grupo Alimentação e Bebidas, apesar da queda de novembro (-0,06%) ter sido menos intensa do que no mês anterior (-0,25%), os preços de vários produtos ficaram mais baratos. O destaque foi o leite longa vida, produto importante na despesa das famílias, que passou a custar 10,52% a menos e, com isso, exerceu o principal impacto para baixo no índice do mês (-0,12 p.p.). Outros itens alimentícios que se destacaram foram: feijão-carioca (-11,84%), feijão-mulatinho (-7,82%), tomate (-6,61%) e cenoura (-4,31%).
Mesmo com o grupo em queda, alguns alimentos exerceram pressão de alta sobre o índice, especialmenteaçúcar cristal (3,73%), pescados (3,91%), batata-inglesa (3,26%), cerveja (2,36%) e carnes (1,43%).
Considerando os itens não alimentícios em alta, o principal destaque foi o etanol, cujo preço do litro ficou 7,29% mais caro, exercendo o mais elevado impacto individual no mês (0,07 p.p.). Chama atenção, também, o item multa pelo expressivo aumento (23,72%), reflexo do reajuste médio de 53% em vigor desde 1º de novembro.
Outros itens que também influenciaram o resultado do mês foram: seguro de veículo (2,61%). plano de saúde (1,07%), empregado doméstico (0,87%), mão de obra para pequenos reparos (0,87%), artigos de higiene pessoal (0,87%), emplacamento e licença (0,80%), cabeleireiro (0,67%) e gasolina (0,59%).
O índice regional mais elevado foi registrado na região metropolitana de Recife (0,55%), onde o preço do litro dagasolina subiu 4,11%. O menor índice foi o de Goiânia (-0,03%), sob influência da queda de 4,15% do itemenergia elétrica, que refletiu a redução de 8,83% em suas tarifas a partir do dia 20 de outubro.
Região
|
Peso Regional (%)
|
Variação Mensal (%)
|
Variação Acumulada (%)
|
||
---|---|---|---|---|---|
Outubro
|
Novembro
|
Ano
|
12 meses
|
||
Recife |
5,05
|
0,27
|
0,55
|
6,77
|
7,89
|
Belém |
4,65
|
0,35
|
0,3
|
7,24
|
8,82
|
Porto Alegre |
8,4
|
0,02
|
0,3
|
6,92
|
8,18
|
Rio de Janeiro |
12,46
|
-0,01
|
0,29
|
6,48
|
8,25
|
São Paulo |
31,68
|
0,27
|
0,29
|
6,31
|
7,37
|
Brasília |
3,46
|
0,25
|
0,24
|
4,53
|
5,87
|
Salvador |
7,35
|
0,3
|
0,23
|
6,91
|
8,2
|
Curitiba |
7,79
|
-0,26
|
0,23
|
4,67
|
6,03
|
Fortaleza |
3,49
|
0,31
|
0,18
|
8,07
|
9,54
|
Belo Horizonte |
11,23
|
0,31
|
0,18
|
6,69
|
7,54
|
Goiânia |
4,44
|
0,38
|
-0,03
|
5,66
|
7,33
|
Brasil |
100
|
0,19
|
0,26
|
6,38
|
7,64
|
Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 14 de outubro a 14 de novembro (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de setembro a 13 de outubro (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.