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PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 5,4% e taxa de subutilização é de 13,9% no trimestre encerrado em outubro

28/11/2025 09h00 | Atualizado em 28/11/2025 09h00

A taxa de desocupação (5,4%) no trimestre encerrado em outubro de 2025 foi a menor da série histórica iniciada em 2012, recuando nas duas comparações: -0,2 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre móvel anterior (5,6%) e -0,7 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2024 (6,2%).

Indicador/período ago-set-out 2025 mai-jun-jul 2025 ago-set-out 2024
Taxa de desocupação 5,4% 5,6% 6,2%
Taxa de subutilização 13,9% 14,1% 15,4%
Rendimento real habitual R$ 3.528 R$ 3.500 R$ 3.397
Variação do rendimento habitual em relação a:  Estável (0,8%) 3,9%

A população desocupada (5,9 milhões) foi o menor contingente da série histórica, recuando 3,4% (ou menos 207 mil pessoas) no trimestre e caindo 11,8% (menos 788 mil pessoas) no ano. A população ocupada (102,6 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu mais 926 mil pessoas no ano.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi 58,8%, apresentando estabilidade no trimestre e não apresentou variação ante o mesmo trimestre móvel do ano anterior.

A taxa composta de subutilização (13,9%) foi novamente a mais baixa da série, apresentando estabilidade na comparação frente ao trimestre anterior (14,1%) e 1.5 p.p. menor ante o mesmo trimestre de 2024 (15,4%). A população subutilizada (15,8 milhões) manteve o menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014, apresentando estabilidade no trimestre e queda de 10,1% (menos 1,7 milhões) no ano.

A população subocupada por insuficiência de horas (4,6 milhões) ficou estável no trimestre e caiu 9,2% (menos 461 mil) no ano. A população fora da força de trabalho (66,1 milhões) cresceu nas duas comparações: 0,6% (mais 425 mil pessoas) no trimestre e 1,8% (mais 1,2 milhão) no ano.

A população desalentada (2,6 milhões) apresentou estabilidade no trimestre e queda de 11,7% no ano. O percentual de desalentados (2,4%) ficou estável no trimestre e recuou 0,3 p.p. no ano.

O número de empregados no setor privado (52,7 milhões) foi recorde da série, mas sem variações significativas no trimestre ou no ano.

O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusivamente trabalhadores domésticos) foi novamente recorde da série (39,2 milhões), com estabilidade no trimestre e alta de 2,4% (mais 927 mil pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,6 milhões) ficou estável no trimestre e recuou -3,9% (menos 550 mil pessoas) no ano. O número de empregados no setor público (12,9 milhões) ficou estável no trimestre e subiu 2,4% (mais 298 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 3,1% (mais 771 mil pessoas) no ano.
A taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada (ou 38,8 milhões de trabalhadores informais), repetindo os 37,8% (ou 38,8 milhões) do trimestre anterior e abaixo dos 38,9% (ou 39,5 milhões) do trimestre encerrado em outubro de 2024.

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.528) foi recorde, ficando estatisticamente estável no trimestre e crescendo 3,9% no ano.

A massa de rendimento real habitual (R$ 357,3 bilhões) foi novamente recorde, com estabilidade no trimestre e alta de 5,0% (mais R$ 16,9 bilhões) no ano.

Taxa de desocupação - Brasil - 2012/2025

O contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de agosto a outubro de 2025, foi estimado em 108,5 milhões de pessoas, com estabilidade no trimestre e no ano.

A análise da ocupação por grupamentos de atividade ante o trimestre móvel anterior mostrou aumento nos grupamentos: Construção (2,6%, ou mais 192 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,3%, ou mais 252 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Outros serviços (2,8%, ou menos 156 mil pessoas).

Frente ao trimestre de agosto a outubro de 2024 houve aumento nos grupamentos: Transporte, armazenagem e correio (3,9%, ou mais 223 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,8%, ou mais 711 mil pessoas). Houve redução nos seguintes grupamentos: Outros serviços (3,6%, ou menos 203 mil pessoas) e Serviços domésticos (5,7%, ou menos 336 mil pessoas).

Taxa composta de subutilização – Trimestres de agosto a outubro – Brasil – 2012 a 2025 (%)

O rendimento médio mensal real por grupamentos de atividade, frente ao trimestre móvel anterior, mostrou aumento na categoria de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,9%, ou mais R$ 190). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Frente ao trimestre de agosto a outubro de 2024, mostrou aumento nas categorias: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (6,2%, ou mais R$ 129) Construção (5,4%, ou mais R$ 143) Alojamento e alimentação (5,7%, ou mais R$ 126) Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,2%, ou mais R$ 251) Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,5%, ou mais R$ 164) e Serviços domésticos (5,0%, ou mais R$ 64). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.