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PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 5,6% e taxa de subutilização é de 13,9% no trimestre encerrado em setembro

31/10/2025 09h00 | Atualizado em 31/10/2025 10h03

A taxa de desocupação (5,6%) no trimestre encerrado em setembro de 2025 repetiu a menor da série histórica iniciada em 2012, recuando nas duas comparações: -0,2 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre móvel anterior (5,8%) e -0,8 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2024 (6,4%).

Indicador/Período Jul-ago-set 2025 Abr-mai-jun 2025 Jul-ago-set 2024
Taxa de desocupação 5,6% 5,8% 6,4%
Taxa de subutilização 13,9% 14,4% 15,7%
Rendimento real habitual R$ 3.507 R$ 3.497 R$ 3.373
Variação do rendimento habitual em relação a: Estável (0,3%) 4,0%

A população desocupada (6,0 milhões) foi o menor contingente da série histórica, recuando 3,3% (ou menos 209 mil pessoas) no trimestre e caindo 11,8% (menos 809 mil pessoas) no ano. A população ocupada (102,4 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 1,4% (mais 1,4 milhão) no ano.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi 58,7%, sem variação significativa no trimestre (58,8%) e subindo 0,3 p.p. (58,4%) no ano.

A taxa composta de subutilização (13,9%) foi novamente a mais baixa da série, recuando nas duas comparações: -0,5 p.p. frente ao trimestre anterior (14,4%) e – 1.8 p.p. ante o mesmo trimestre de 2024 (15,7%). A população subutilizada (15,8 milhões) chegou ao menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014, recuando nas duas comparações: -4,0% (menos 664 mil) no trimestre e -11,4% (menos 2,0 milhões) no ano.

A população subocupada por insuficiência de horas (4,5 milhões) ficou estável no trimestre e caiu 9,9% (menos 497 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho (65,9 milhões) cresceu nas duas comparações: 0,6% (mais 423 mil pessoas) no trimestre e 1,2% (mais 750 mil pessoas) no ano.

A população desalentada (2,6 milhões) foi a menor desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, com estabilidade no trimestre e queda de 14,1% (menos 434 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,4%) ficou estável no trimestre e recuou 0,4 p.p. no ano.

O número de empregados no setor privado (52,7 milhões) foi recorde da série, mas sem variações significativas no trimestre ou no ano.

O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi novo recorde da série (39,2 milhões), com estabilidade no trimestre e alta de 2,7% (mais 1,0 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e recuou 4,0% (menos 569 mil pessoas) no ano. O número de empregados no setor público (12,8 milhões) ficou estável no trimestre e subiu 2,4% (mais 299 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 4,1% (mais 1 milhão) no ano.

A taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada (ou 38,7 milhões de trabalhadores informais), repetindo os 37,8 % (ou 38,7 milhões) do trimestre anterior e abaixo dos 38,8 % (ou 39,2 milhões) do trimestre encerrado em setembro de 2024.

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.507) foi recorde, ficando estatisticamente estável no trimestre e crescendo 4,0% no ano.

A massa de rendimento real habitual (R$ 354,6 bilhões) foi novamente recorde, com estabilidade no trimestre e alta de 5,5% (mais R$ 18,5 bilhões) no ano.

Taxa de desocupação - Brasil - 2012/2025

O contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de julho a setembro de 2025, foi estimado em 108,5 milhões de pessoas, com estabilidade no trimestre e alta de 0,5% (mais 566 mil pessoas) no ano.

A análise da ocupação por grupamentos de atividade ante o trimestre móvel anterior mostrou aumento de pessoas ocupadas em dois grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,4%, ou mais 260 mil pessoas) e Construção (3,4%, ou mais 249 mil pessoas). Houve redução em dois grupamentos: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,4%, ou menos 274 mil pessoas) e Serviços domésticos (2,9%, ou menos 165 mil pessoas), com estabilidade nos demais.

Frente ao trimestre de julho a setembro de 2024 houve aumento em dois grupamentos: Transporte, armazenagem e correio (6,7%, ou mais 371 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,9%, ou mais 724 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Serviços domésticos (5,1%, ou menos 301 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Taxa composta de subutilização – Trimestres de julho a setembro – Brasil – 2012 a 2025 (%)

O rendimento médio mensal real por grupamentos de atividade, frente ao trimestre móvel anterior, mostrou aumento em uma categoria: Alojamento e alimentação (5,5%, ou mais R$ 122). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Frente ao trimestre de julho a setembro de 2024, houve aumento em cinco categorias: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (6,5%, ou mais R$ 134), Construção (5,5%, ou mais R$ 145), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,9%, ou mais R$ 184), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,3%, ou mais R$ 199) e Serviços domésticos (6,2%, ou mais R$ 79). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.