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PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 5,8% e taxa de subutilização é de 14,4% no trimestre encerrado em junho

31/07/2025 09h00 | Atualizado em 31/07/2025 09h15

Os dados dessa divulgação já são provenientes da série reponderada da PNAD contínua.
A taxa de desocupação (5,8%) no trimestre encerrado em junho de 2025 foi a menor da série histórica iniciada em 2012, recuando nas duas comparações: -1,2 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre anterior (7,0%) e -1,1 p.p. ante o trimestre móvel encerrado em junho de 2024 (6,9%).

Indicador/Período Abr-mai-jun 2025 Jan-fev-mar 2025 Abr-mai-jun 2024
Taxa de desocupação 5,8% 7,0% 6,9%
Taxa de subutilização 14,4% 15,9% 16,4%
Rendimento real habitual R$ 3.477 R$ 3.440 R$ 3.367
Variação do rendimento habitual em relação a: 1,1% 3,3%

A população desocupada (6,3 milhões) recuou 17,4% (ou menos 1,3 milhão de pessoas) no trimestre e caiu 15,4% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano.

A população ocupada (102,3 milhões) foi recorde da série histórica, crescendo nas duas comparações: 1,8% (mais 1,8 milhão) no trimestre e 2,4% (mais 2,4 milhões) no ano.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) repetiu o recorde ocorrido no trimestre encerrado em novembro de 2024: 58,8%, subindo nas duas comparações: 0,9 p.p. no trimestre (57,8%) e 1,0 p.p. (57,8%) no ano.

A taxa composta de subutilização (14,4%) foi a mais baixa da série, recuando nas duas comparações: -1,5 p.p. frente ao trimestre anterior (15,9%) e - 2,0 p.p. ante o mesmo trimestre de 2024 (16,4%). A população subutilizada (16,5 milhões) caiu nas duas comparações: -9,2% (menos 1,7 milhão) no trimestre e -11,7% (menos 2,2 milhões) no ano.

A população subocupada por insuficiência de horas (4,6 milhões) ficou estável no trimestre e caiu 8,3% (menos 415 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho (65,5 milhões) manteve estabilidade nas duas comparações.

A população desalentada (2,8 milhões) caiu 13,7% (436 mil pessoas a menos) no trimestre e caiu 14,0% (menos 449 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,5%) caiu 0,4 p.p. no trimestre e recuou 0,4 p.p. no ano.

O número de empregados no setor privado (52,6 milhões) cresceu em ambas as comparações: 1,3% (mais 696 mil pessoas) no trimestre e 2,7% (mais 1,4 milhão) no ano.

O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi recorde da série histórica, chegando a 39,0 milhões, com altas nas duas comparações: 0,9% (mais 357 mil pessoas) no trimestre e 3,7% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) subiu 2,6% (mais 338 mil pessoas) no trimestre e manteve estabilidade no ano.

O número de empregados no setor público (12,8 milhões) foi recorde da série e cresceu nas duas comparações: 5,0% (mais 610 mil pessoas) no trimestre e 3,4% (mais 423 mil) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,8 milhões) foi recorde e cresceu nas duas comparações: 1,7% (mais 426 mil pessoas) no trimestre e 3,1% (mais 767 mil) no ano.
A taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada (ou 38,7 milhões de trabalhadores informais) contra 38,0 % (ou 38,2 milhões) no trimestre encerrado em março de 2025 e 38,7 % (ou 38,6 milhões) no trimestre encerrado em junho de 2024.

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.477) foi recorde, crescendo nas duas comparações: 1,1% no trimestre e 3,3% no ano.

A massa de rendimento real habitual (R$ 351,2 bilhões) foi recorde, crescendo em ambas as comparações: 2,9% (mais R$ 9,9 bilhões) no trimestre e 5,9% (mais R$ 19,7 bilhões) no ano.

Taxa de desocupação - Brasil - 2012/2025

O contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de abril a junho de 2025, chegou a 108,6 milhões de pessoas, recorde da série histórica, crescendo 0,5% (mais 492 mil pessoas) frente ao trimestre móvel de janeiro a março de 2025. Ante o mesmo trimestre de 2024, houve expansão de 1,2% (acréscimo de 1,3 milhão de pessoas).

A análise da ocupação por grupamentos de atividade ante o trimestre móvel anterior mostrou aumento somente no grupamento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,5%, ou mais 807 mil pessoas), com estabilidade nos demais.

Frente ao trimestre de abril a junho de 2024 houve aumento nos grupamentos: Indústria Geral (4,9%, ou mais 615 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,0%, ou mais 561 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (5,9%, ou mais 331 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,8%, ou mais 483 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,7%, ou mais 680 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Taxa composta de subutilização – Trimestres de abril a junho – Brasil – 2012 a 2025 (%)

O rendimento médio mensal real por grupamentos de atividade, frente ao trimestre móvel anterior, mostrou aumento na categoria de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,6%, ou mais R$ 72). Os demais grupamentos mostraram estabilidade.

Frente ao trimestre de abril a junho de 2024, houve aumento em quatro categorias: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,0%, ou mais R$ 144) Construção (5,8%, ou mais R$ 148) Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,3%, ou mais R$ 92) e Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,7%, ou mais R$ 220) e Serviços domésticos (4,1%, ou mais R$ 53). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

O rendimento médio mensal real segundo a posição na ocupação, frente ao trimestre móvel anterior, manteve estabilidade em todas as posições. Ante o trimestre de abril a junho de 2024, houve aumento nas categorias: Empregado com carteira de trabalho assinada (2,2%, ou mais R$ 68), Empregado sem carteira de trabalho assinada (7,9%, ou mais R$ 180), Trabalhador doméstico (4,1%, ou mais R$ 53) e Conta-própria (5,3%, ou mais R$ 146).

IBGE atualiza a PNAD Contínua a partir dos dados demográficos do Censo 2022

A partir hoje, 31 de julho de 2025, as estimativas dos trimestres móveis da PNAD Contínua foram atualizadas e reponderadas, para refletir as novas estimativas populacionais do IBGE, baseadas no Censo 2022.

As populações utilizadas no cálculo dos fatores de expansão da PNAD Contínua foram atualizadas, mantendo-se a metodologia anteriormente adotada para as datas de referência da pesquisa. Mais detalhes sobre essa reponderação estão na nota técnica, aqui.