Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 6,2% e taxa de subutilização é de 14,9% no trimestre encerrado em maio

27/06/2025 09h00 | Atualizado em 27/06/2025 11h09

A taxa de desocupação (6,2%) no trimestre encerrado em maio de 2025 teve variação negativa (-0,6%) frente ao trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 (6,8%) e caiu 1,0 p.p. ante o trimestre móvel de março a maio de 2024 (7,1%).

Indicador/Período Mar-abr-mai 2025 Dez-jan-fev 2025 Mar-abr-mai 2024
Taxa de desocupação 6,20% 6,80% 7,10%
Taxa de subutilização 14,90% 15,70% 16,80%
Rendimento real habitual R$3.457 R$3.442 R$3.354
Variação do rendimento habitual em relação a: (estável) 0,4% 3,10%

A população desocupada (6,8 milhões) diminuiu 8,6% (menos 644 mil pessoas) em comparação com o trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 (7,5 milhões). No confronto com igual trimestre do ano anterior (7,8 milhões), apresentou queda de 12,3% (menos 955 mil pessoas).

A população ocupada (103,9 milhões) aumentou 1,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e 2,5% (mais 2,5 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 58,5%, mostrando um incremento de 0,6% no trimestre (58,0%) e variando 1,0 p.p. no ano (57,6%).

A taxa composta de subutilização (14,9%) caiu 0,8 p.p. no trimestre (15,7%) e 1,9 p.p. no ano (16,8%). A população subutilizada (17,4 milhões) teve redução de 4,8% (menos 879 mil pessoas) no trimestre (18,3 milhões) e recuou 10,5% (menos 2,0 milhões de pessoas) no ano (19,4 milhões).

A população subocupada por insuficiência de horas (4,7 milhões) mostrou expansão de 3,8% (mais 175 mil pessoas) no trimestre e queda de 9,1% no ano (menos 474 mil pessoas). A população fora da força de trabalho (66,7 milhões) não teve variações significativas em nenhuma das duas comparações.

A população desalentada (2,9 milhões) diminuiu 10,6% (menos 344 mil pessoas) no trimestre e 13,1% (menos 434 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,5%) recuou 0,3 p.p. no trimestre (2,9%) e 0,4 p.p. no ano (3,0%).

O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi recorde: 39,8 milhões. Houve estabilidade (mais 202 mil pessoas) no trimestre e alta de 3,7% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,7 milhões) ficou estável no trimestre e no ano.

O número de empregados no setor público (13,0 milhões) mostrou aumento de 4,9% no trimestre e expansão de 3,4% (mais 423 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (26,2 milhões) cresceu 1,3% no trimestre e, no ano, subiu 2,8% (mais 724 mil pessoas). Já o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) apresentou estabilidade no trimestre e no ano.

A taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada (ou 39,3 milhões de trabalhadores informais), contra 38,1% (ou 39,1 milhões) no trimestre encerrado em fevereiro e 38,6% (ou 39,1 milhões) no trimestre de março a maio de 2024.

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.457) mostrou estabilidade no trimestre e crescimento de 3,1% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 354,6 bilhões) foi novo recorde, aumentando 1,8% (mais R$ 6,2 bilhões) no trimestre e 5,8% (mais R$ 19,4 bilhões) no ano.

Taxa de desocupação - Brasil - 2012/2025

A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) no trimestre de março a maio de 2025 chegou a 110,7 milhões de pessoas, apresentando crescimento de 0,5% frente ao trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 (mais 563 mil pessoas) e expansão de 1,5% (mais 1,6 milhão de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel do ano anterior.

A análise da ocupação por grupamentos de atividade ante o trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 mostrou que houve aumento no grupamento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,7%, ou mais 684 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Frente ao trimestre de março a maio de 2024, cinco grupamentos cresceram: Indústria Geral (3,9%, ou mais 501 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,4%, ou mais 655 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (7,0%, ou mais 395 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,7%, ou mais 475 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,4%, ou mais 625 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,9%, ou menos 307 mil pessoas).

Taxa composta de subutilização – Trimestres de março a maio – Brasil (em %) – 2012/2025

O rendimento médio mensal real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de março a maio de 2025, em relação ao trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025, apresentou estabilidade em todos os grupamentos.

Frente ao trimestre de março a maio de 2024, houve aumento em quatro categorias: Indústria (3,6%, ou mais R$ 115), Construção (7,7%, ou mais R$ 192), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,8%, ou mais R$ 176) e Serviços domésticos (4,7%, ou mais R$ 59). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

A análise do rendimento médio mensal real por posições de ocupação do trimestre móvel de março a maio de 2025, frente ao trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025, mostrou que todas as posições apresentaram estabilidade.

A comparação com o trimestre de março a maio de 2024 indicou aumento em três categorias: Empregado sem carteira de trabalho assinada (8,7%, ou mais R$ 198), Trabalhador doméstico (4,7%, ou mais R$ 59) e Conta-própria (4,4%, ou mais R$ 120).