Vendas no varejo fecham 2024 com alta de 4,7%
13/02/2025 09h00 | Atualizado em 13/02/2025 11h14
Em dezembro de 2024, o volume de vendas no comércio varejista nacional variou -0,1% frente a novembro, na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral teve variação nula (0,0%).
Na série sem ajuste sazonal, frente a dezembro de 2023, o comércio varejista apresentou crescimento de 2,0%, acumulando expansão de 4,7% em 2024.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caiu 1,1% em dezembro, na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral apresentou variação de -0,7%.
Na comparação com dezembro de 2023, o varejo ampliado cresceu 1,4%, enquanto em 2024 acumulou alta de 4,1%.
Período | Varejo | Varejo Ampliado | ||
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Volume de vendas | Receita nominal | Volume de vendas | Receita nominal | |
Dezembro / Novembro* | -0,1 | 0,6 | -1,1 | -0,7 |
Média móvel trimestral* | 0,0 | 0,6 | -0,7 | -0,1 |
Dezembro 2024 / Dezembro 2023 | 2,0 | 7,7 | 1,4 | 6,5 |
Acumulado 2024 | 4,7 | 8,9 | 4,1 | 7,5 |
Acumulado 12 meses | 4,7 | 8,9 | 4,1 | 7,5 |
*Série COM ajuste sazonal Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas |
No ano, o crescimento de 4,7% foi um desempenho superior a todos os anos anteriores desde 2012, quando o resultado foi de 8,4%. O crescimento de 2024 levou também a série do índice de base fixa do volume com ajuste sazonal a novos níveis recordes sucessivos, o que não acontecia desde 2020, atingindo o patamar máximo em outubro.
A passagem de novembro para dezembro de 2024 registrou variação de -0,1%, segundo resultado na faixa de variação entre +0,5% e -0,5%, considerado estabilidade.
Tabela 1 - BRASIL - INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: Dezembro 2024 |
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ATIVIDADES | MÊS/MÊS ANTERIOR (1) | MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR | ACUMULADO | |||||
Taxa de Variação (%) | Taxa de Variação (%) | Taxa de Variação (%) | ||||||
OUT | NOV | DEZ | OUT | NOV | DEZ | NO ANO | 12 MESES | |
COMÉRCIO VAREJISTA (2) | 0,4 | -0,2 | -0,1 | 6,7 | 5,2 | 2,0 | 4,7 | 4,7 |
1 - Combustíveis e lubrificantes | 1,1 | 2,6 | -3,1 | 2,0 | 3,0 | -1,7 | -1,5 | -1,5 |
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo | 0,2 | -0,2 | -0,4 | 5,6 | 5,4 | -0,8 | 4,6 | 4,6 |
2.1 - Super e hipermercados | 0,0 | -0,1 | -0,4 | 6,1 | 6,2 | -0,4 | 5,2 | 5,2 |
3 - Tecidos, vest. e calçados | 1,8 | 1,3 | -1,7 | 7,9 | 8,1 | 3,4 | 2,8 | 2,8 |
4 - Móveis e eletrodomésticos | 7,6 | -1,9 | 0,7 | 9,9 | 0,5 | 10,2 | 4,2 | 4,2 |
4.1 - Móveis | - | - | - | 9,8 | 5,9 | 4,9 | 5,9 | 5,9 |
4.2 - Eletrodomésticos | - | - | - | 9,6 | -1,0 | 11,5 | 3,7 | 3,7 |
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria | -1,7 | -0,3 | -3,3 | 16,1 | 12,8 | 9,6 | 14,2 | 14,2 |
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria | 0,5 | -1,4 | 0,8 | -9,3 | -11,1 | -3,9 | -7,7 | -7,7 |
7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação | 1,9 | 3,0 | -5,0 | 6,3 | -4,0 | -2,2 | 0,7 | 0,7 |
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico | -0,4 | -0,8 | 0,6 | 7,3 | 3,9 | 9,7 | 7,1 | 7,1 |
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) | 0,5 | -1,4 | -1,1 | 7,8 | 2,4 | 1,4 | 4,1 | 4,1 |
9 - Veículos e motos, partes e peças | 8,8 | -8,6 | -0,8 | 20,7 | 4,1 | 6,8 | 11,7 | 11,7 |
10- Material de construção | 0,3 | -1,8 | -2,8 | 12,2 | 3,5 | 2,0 | 4,7 | 4,7 |
11- Atacado Prod.Alimen.,Beb. e Fumo | -5,3 | -11,4 | -8,1 | -7,1 | -7,1 | |||
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas (1) Séries com ajuste sazonal. (2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8. (3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10 |
Cinco das oito atividades ficaram no campo negativo, na série com ajuste sazonal
A variação de -0,1% no volume de vendas do comércio varejista, de novembro para dezembro de 2024, teve predominância de taxas negativas, atingindo cinco das oito atividades pesquisadas: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,0%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-3,3%), Combustíveis e lubrificantes (-3,1%), Tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%).
Apenas três dos oito grupamentos pesquisados não registraram taxa negativa: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,6%), Móveis e eletrodomésticos (0,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,8%). Já no varejo ampliado, Veículos e motos, partes e peças e Material de construção caíram: -0,8% e -2,8%, respectivamente.
Quatro atividades do varejo avançaram na comparação com dezembro de 2023
Frente a dezembro de 2023, quatro atividades do varejo (2,0%) também tiveram variações no campo positivo: Móveis e eletrodomésticos (10,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (9,6%) e Tecidos, vestuário e calçados (3,4%).
Os setores que ficaram no campo negativo foram: Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%), Combustíveis e lubrificantes (-1,7%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,2%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,9%).
No varejo ampliado, Veículos e motos, partes e peças teve alta de 6,8%, Material de construção cresceu 2,0% e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo caiu 8,1%.
Tabela 2 - BRASIL - INDICADORES DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: Dezembro 2024 |
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ATIVIDADES | MÊS/MÊS ANTERIOR (1) | MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR | ACUMULADO | |||||
Taxa de Variação (%) | Taxa de Variação (%) | Taxa de Variação (%) | ||||||
OUT | NOV | DEZ | OUT | NOV | DEZ | NO ANO | 12 MESES | |
COMÉRCIO VAREJISTA (2) | 1,0 | 0,3 | 0,6 | 12,1 | 10,9 | 7,7 | 8,9 | 8,9 |
1 - Combustíveis e lubrificantes | 0,1 | 1,0 | -0,9 | 4,8 | 5,9 | 3,5 | 3,6 | 3,6 |
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo | 1,0 | 0,9 | 0,2 | 12,4 | 13,1 | 6,4 | 9,0 | 9,0 |
2.1 - Super e hipermercados | 1,0 | 1,0 | -0,3 | 12,8 | 13,8 | 6,8 | 9,6 | 9,6 |
3 - Tecidos, vest. e calçados | 2,1 | 1,5 | 0,5 | 9,4 | 9,9 | 5,6 | 4,8 | 4,8 |
4 - Móveis e eletrodomésticos | 7,1 | -1,7 | 0,6 | 10,8 | 1,4 | 10,3 | 3,9 | 3,9 |
4.1 - Móveis | - | - | - | 11,5 | 8,3 | 7,6 | 7,3 | 7,3 |
4.2 - Eletrodomésticos | - | - | - | 10,6 | -0,7 | 11,1 | 2,7 | 2,7 |
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria | -1,2 | -0,4 | -2,2 | 22,9 | 18,5 | 15,6 | 20,4 | 20,4 |
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria | 0,8 | -0,5 | 2,8 | -1,7 | -4,0 | 2,8 | 0,2 | 0,2 |
7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação | 1,6 | 3,3 | -4,7 | 5,0 | -4,5 | -2,0 | -1,6 | -1,6 |
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico | -0,2 | -0,6 | 0,8 | 10,7 | 7,5 | 13,5 | 10,2 | 10,2 |
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) | 0,8 | -0,4 | -0,7 | 12,5 | 7,3 | 6,5 | 7,5 | 7,5 |
9 - Veículos e motos, partes e peças | 9,4 | -8,4 | -0,5 | 21,2 | 4,9 | 8,2 | 11,3 | 11,3 |
10- Material de construção | 0,7 | -1,4 | -2,8 | 13,7 | 5,6 | 3,6 | 4,7 | 4,7 |
11- Atacado Prod.Alimen.,Beb. e Fumo | 3,3 | -2,8 | 0,0 | -0,5 | -0,5 | |||
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas (1) Séries com ajuste sazonal. |
O grupamento de Móveis e eletrodomésticos registrou alta de 10,2% nas vendas frente a dezembro de 2023, seguindo trajetória positiva dos dois meses anteriores (9,9% em outubro e 0,5% em novembro). O setor registrou a terceira maior influência no indicador geral do varejo, contribuindo com 0,7 p.p. para a composição da taxa total de 2,0%. No acumulado do ano de 2024, o resultado foi de ganhos: 4,2% na comparação com 2023, superando o resultado do ano anterior (2,1%). Deve-se salientar que o desempenho positivo de 2024 e 2023 vem depois da atividade apresentar perdas de 6,7% em 2022 em relação a 2021.
O setor de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos etc., apresentou alta de 9,7% nas vendas frente a dezembro de 2023, décimo primeiro resultado positivo consecutivo, o que representa uma inversão após uma série de 21 meses de quedas. Em termos da composição absoluta da taxa interanual do varejo, o setor registrou a maior influência (junto com o setor farmacêutico), contabilizando 0,8 p.p. ao total de 2,0%. Nesse contexto, 2024 acumulou ganhos de 7,1% enquanto o resultado de 2023 foi de perdas (-10,8%).
O grupo de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria apresentou alta de 9,6% nas vendas frente a dezembro de 2023. O segmento vem registrando taxas positivas, no indicador interanual, desde março de 2023, quando apresentou 7,1% de crescimento. A atividade também teve influência na composição da taxa global, contribuindo com 0,8 p.p. Em 2024, o acumulado foi de 14,2%, completando assim oito anos consecutivos de ganhos. Em relação a 2023, inclusive, o resultado de 2024 foi superior, já que o fechamento de 2023 ficou em 4,6%.
Em dezembro de 2024, o grupamento de Tecidos, vestuário e calçados teve um desempenho, em volume, 3,4% superior a dezembro de 2023, oitavo valor não negativo consecutivo. O ano de 2024 representou uma retomada de crescimento, com ganhos de 2,8% após dois anos de perdas (-4,6% em 2023 e -0,5% em 2022). O desempenho positivo de 2024 começou a se consolidar a partir de julho, quando o acumulado do ano passa a registrar ganhos de 0,6%, com incrementos até dezembro.
O grupo de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou queda de 0,8% em dezembro de 2024 em relação ao mesmo mês de 2023, primeiro mês no campo negativo após sete meses ininterruptos de crescimento no indicador interanual. Com isso, o setor fecha o ano de 2024 com ganhos 4,6% maiores que 2023, terceiro ano consecutivo com indicadores positivos e o maior deles: 1,4% em 2022 e 3,7% em 2023.
Já a atividade de Combustíveis e lubrificantes registrou decréscimo de 1,7% em dezembro de 2024 em relação ao mesmo mês de 2023, resultado que rompe com uma série de duas taxas positivas no indicador interanual: 2,0% em outubro e 3,0% em novembro. Com isso, a contribuição para a composição da taxa global foi negativa: -0,2% p.p. para o total de 2,0%. O setor fecha 2024 com perdas acumuladas de -1,5%, primeiro ponto negativo após três anos consecutivos com desempenho positivo em relação ao ano anterior: 0,3% em 2021, 16,6% em 2022 e 3,9% em 2023.
O grupo de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação registrou queda de 2,2% em dezembro de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo mês consecutivo de queda (-4,0% em novembro). No indicador acumulado do ano em 2024, o setor chegou a registrar ganhos de 3,6% até abril, perdendo força à medida que novos meses eram contabilizados, fechando o ano positivo em 0,7%, abaixo do registrado nos anos anteriores: 2,0% em 2023 e 1,7% em 2024. Vale lembrar que o setor é influenciado pela variação do dólar frente ao real e, ao longo do ano, houve desvalorização da moeda brasileira.
Em dezembro de 2024, a atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria caiu 3,9%, em volume nas vendas frente a dezembro de 2023, contabilizando oito meses seguidos de resultados negativos. De fato, desde fevereiro de 2023 o setor vem experienciando taxas negativas no indicador com exceção de um único mês: abril de 2024 (+2,4%). Com isso, o setor volta a acumular perdas no ano de 2024 (-7,7%), uma vez que o resultado de 2023 também havia sido negativo (-4,6%). Vale destacar que o ano de 2022 rompeu uma sequência de oito anos de perdas, de 2014 a 2021, reverberando a migração do consumo de produtos ofertados por empresas dessa atividade (livros físicos) para outras formas de comercialização (plataformas digitais).
No âmbito do comércio varejista ampliado, a atividade de revenda de Veículos e motos, partes e peças apresentou crescimento de 6,8% nas vendas frente a dezembro de 2023, vigésimo consecutivo, fazendo com que o ano de 2024 fechasse com ganhos acumulados de 11,7% no volume, em relação ao ano de 2023. O resultado anual é o segundo no campo positivo (8,4% em 2023) após perdas de 1,7% em 2022. O setor também exerceu a maior contribuição na composição do indicador interanual, somando 1,1 p.p, ao total de 1,4%.
Já as empresas de Material de construção apresentaram alta de 2,0% no volume de vendas frente a dezembro de 2023. Nessa comparação interanual, o setor registrou variações positivas ao longo de todo o segundo semestre de 2024, indicando retomada após 2023, ano com resultados predominantemente negativos. Assim, o segmento fechou 2024 acumulando ganhos de 4,7% em relação ao ano anterior, invertendo trajetória de perdas acumuladas em 2023 (-1,8%).
O setor de Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo teve queda de 8,1% em dezembro de 2024 em relação a dezembro de 2023. Nessa comparação interanual, a atividade concentrou resultados negativos durante todo o ano, em especial no segundo semestre, com quedas de 11,6% em agosto, 9,1% em setembro, 5,3% em outubro e 11,4% em novembro. O setor foi o que mais contribuiu negativamente para a composição da taxa global do varejo ampliado, somando -1,0 p.p. ao total de +1,4% do indicador interanual. Com isso, o acumulado de 2024 foi de -7,1%, perdas superiores ao registrado em 2023 (-0,1%).
Varejo avança 4,7% em 2024, oitavo ano consecutivo de resultados positivos
O comércio varejista acumulou crescimento de 4,7% em 2024, fechando o oitavo ano consecutivo com ganhos e o maior da série de crescimento, uma vez que o maior valor do período tinha sido de 2,3% em 2018. O resultado de 2024 remete, em termos de amplitude, a 2013 (4,3%), sendo superado apenas por 2012 (8,4%).
No varejo ampliado, o resultado foi positivo em 4,1%, seguindo trajetória positiva de 2023 (2,3%). Setorialmente, oito das onze atividades acumularam ganhos em 2024: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (14,2%), Veículos e motos, partes e peças (11,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,1%), Material de construção (4,7%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,6%), Móveis e eletrodomésticos (4,2%), Tecidos, vestuário e calçados (2,8%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,7%).
Três atividades terminaram 2024 com perdas em relação a 2023: Combustíveis e lubrificantes (-1,5%), Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-7,1%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,7%).
Vendas diminuem em 20 unidades da federação em relação a novembro
Na passagem de novembro para dezembro de 2024, o volume de vendas no comércio varejista mostrou recuo em 20 das 27 unidades da federação, com destaque para Amapá (-9,3%), Espírito Santo (-6,2%) e Roraima (-5,5%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 7 das 27 unidades da federação, com destaque para Distrito Federal (4,5%), Rio de Janeiro (2,9%) e Pernambuco (1,4%).
Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação entre novembro e dezembro teve resultados negativos em 19 das 27 unidades da federação, com destaque para Amapá (-12,6%), Mato Grosso (-6,5%) e Espírito Santo (-4,7%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 8 das 27 unidades da federação, com destaque para Distrito Federal (3,1%), Bahia (1,9%) e Sergipe (1,7%).
Na comparação anual, vendas sobem em 23 das 27 unidades da federação
Frente a dezembro de 2023, a variação das vendas no comércio varejista foi de 2,0%, com resultados positivos em 23 das 27 unidades da federação, com destaque para Rio Grande do Sul (8,1%), Pernambuco (6,3%) e Distrito Federal (6,3%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 4 das 27 unidades da federação, com destaque para Amapá (-7,1%), Mato Grosso (-6,3%) e Maranhão (-3,3%).
Já no comércio varejista ampliado, a variação entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024 teve predomínio de resultados no campo positivo: 20 das 27 unidades da federação, com destaque para Rio Grande do Sul (10,8%), Paraíba (7,2%) e Piauí (7,1%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 6 das 27 unidades da federação, com destaque para Mato Grosso (-2,5%), Amapá (-1,7%) e São Paulo (-1,1%). Minas Gerais apresentou estabilidade (0,0%) na comparação interanual.