Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Volume dos serviços cresce 1,2% em julho

11/09/2024 09h00 | Atualizado em 11/09/2024 09h52

Em julho de 2024, o volume de serviços no Brasil mostrou expansão de 1,2% frente a junho, na série com ajuste sazonal, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 2,9% (junho-julho).

Período Variação (%)
Volume Receita Nominal
Julho 24 / Junho 24* 1,2 2,1
Julho 24 / Julho 23 4,3 10,8
Acumulado Janeiro-Julho 1,8 6,3
Acumulado nos Últimos 12 Meses 0,9 5,3
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas 
*série com ajuste sazonal 
 

Dessa forma, o setor de serviços se encontra 15,4% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e renova o ponto mais alto da sua série.

Na série sem ajuste sazonal, no confronto contra julho de 2023, o volume de serviços registrou expansão de 4,3% em julho de 2024, após também ter avançado em junho último (0,8%).

No indicador acumulado do ano, o volume de serviços mostrou expansão de 1,8% frente a igual período de 2023.

Já o acumulado dos últimos 12 meses mostrou ganho de dinamismo ao passar de 0,8% em junho para 0,9% em julho de 2024

PPesquisa Mensal de Serviços
Indicadores do Volume de Serviços, segundo as atividades de divulgação
Junho 2024 - Variação (%)
Atividades de Divulgação Mês/Mês anterior (1) Mensal (2) Acumulado no ano (3) Últimos 12 meses (4)
MAI JUN JUL MAI JUN JUL JAN-MAI JAN-JUN JAN-JUL Até MAI Até JUN Até JUL
Volume de Serviços - Brasil -0,5 1,7 1,2 -0,2 0,8 4,3 1,5 1,4 1,8 1,1 0,8 0,9
1. Serviços prestados às famílias 3,1 0,4 -0,2 5,0 4,4 1,9 4,7 4,7 4,2 4,4 4,3 3,9
1.1 Serviços de alojamento e alimentação 2,3 0,6 -0,5 5,5 5,1 1,5 4,7 4,8 4,3 4,5 4,5 4,0
   1.1.1 Alojamento  -  -  - 5,2 4,6 -2,8 2,3 2,7 1,8 3,7 3,8 3,4
   1.1.2 Alimentação  -  -  - 5,6 5,2 2,7 5,4 5,4 5,0 4,2 4,2 4,1
1.2 Outros serviços prestados às famílias -1,6 2,8 -0,7 1,8 0,4 4,4 4,8 4,1 4,1 3,6 3,1 3,3
2. Serviços de informação e comunicação -0,7 1,6 2,2 4,1 4,8 9,8 5,3 5,2 5,9 3,6 3,5 3,9
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) -0,6 0,4 2,8 5,3 5,0 9,0 5,6 5,5 6,0 4,1 4,0 4,3
2.1.1 Telecomunicações -0,6 0,5 1,2 4,1 5,7 6,5 4,9 5,1 5,3 4,6 4,9 5,0
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação 0,1 0,5 2,8 6,6 4,3 11,8 6,3 5,9 6,8 3,6 3,1 3,6
2.2 Serviços audiovisuais -2,9 3,0 7,2 -4,7 3,2 15,8 2,9 2,9 4,8 -0,4 -0,3 1,2
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares -1,0 2,2 4,2 -0,2 0,5 9,1 2,4 2,1 3,1 2,7 2,4 2,9
3.1 Serviços técnico-profissionais -2,0 -1,2 15,2 6,0 0,9 23,1 7,9 6,7 9,1 4,9 4,6 6,1
3.2 Serviços administrativos e complementares 0,0 2,5 -1,4 -3,9 0,2 0,5 -0,9 -0,7 -0,5 1,1 0,8 0,5
   3.2.1 Aluguéis não imobiliários -1,2 0,3 1,7 1,7 2,6 3,9 4,5 4,2 4,2 10,8 9,8 8,7
   3.2.2 Serviços de apoio às atividades empresariais -1,3 5,1 -3,2 -5,8 -0,5 -0,6 -2,6 -2,3 -2,0 -1,9 -2,0 -2,0
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio -1,5 1,7 -1,5 -4,7 -2,7 -1,7 -2,4 -2,5 -2,3 -1,6 -2,2 -2,5
4.1 Transporte terrestre -3,2 0,6 -1,7 -4,6 -5,4 -4,2 -0,8 -1,6 -2,0 1,5 0,4 -0,5
   4.1.1 Rodoviário de cargas  -  -  - -7,0 -10,7 -8,5 -1,0 -2,8 -3,7 5,7 3,0 0,5
   4.1.2 Rodoviário de passageiros  -  -  - -1,2 1,1 5,8 -1,6 -1,1 -0,2 -6,5 -5,8 -4,4
   4.1.3 Outros segmentos do transporte terrestre  -  -  - 1,1 9,3 1,9 1,4 2,7 2,6 0,4 1,9 2,0
4.2 Transporte aquaviário -0,2 2,7 0,1 -4,4 7,4 6,7 1,2 2,2 2,8 1,3 1,5 1,9
4.3 Transporte aéreo -14,7 11,2 -3,1 -14,9 8,1 -0,2 -7,4 -4,8 -4,1 -2,3 -2,6 -3,5
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio 1,8 -0,8 0,0 -1,5 -1,8 2,2 -5,0 -4,5 -3,5 -8,3 -8,2 -7,3
5. Outros serviços -0,5 -0,2 0,2 2,6 1,4 6,0 2,5 2,3 2,9 -0,9 -0,6 -0,5
    5.1 Esgoto, gestão de resíduos, recuperação de materiais e descontaminação  -  -  - 2,6 6,9 13,2 1,8 2,6 4,1 1,9 2,3 3,2
    5.2 Atividades auxiliares dos serviços financeiros  -  -  - 3,3 0,6 5,4 3,0 2,6 3,0 -1,9 -1,4 -1,0
    5.3 Atividades imobiliárias  -  -  - 1,5 0,8 1,7 2,7 2,4 2,3 8,7 7,5 6,8
    5.4 Outros serviços não especificados anteriormente  -  -  - -2,3 -1,4 3,7 0,2 0,0 0,5 0,8 0,3 0,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas          
(1) Base: mês imediatamente anterior - com ajuste sazonal   
(3) Base: igual período do ano anterior         
(2) Base: igual mês do ano anterior   
(4) Base: 12 meses anteriores

O crescimento do volume de serviços (1,2%), observado na passagem de junho para julho de 2024, foi acompanhado por três das cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para os avanços de profissionais, administrativos e complementares (4,2%) e de informação e comunicação (2,2%), que acumularam ganhos, nos dois últimos meses, de 6,5% e de 3,8%, respectivamente.

A outra expansão veio de outros serviços (0,2%), que recupera pequena parcela da perda acumulada entre maio e junho (-0,8%).

Em contrapartida, o setor de transportes (-1,5%) exerceu o principal impacto negativo sobre o total do volume de serviços, seguido pelos prestados às famílias (-0,2%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total do volume de serviços mostrou expansão de 0,8% no trimestre encerrado em julho de 2024 frente ao nível do mês anterior.

Entre os setores, houve predomínio de taxas positivas, já que três dos cinco setores investigados também mostraram expansão: os profissionais, administrativos e complementares (1,8%); os serviços prestados às famílias (1,1%); e informação e comunicação (1,0%); ao passo que os transportes (-0,5%); e os outros serviços (-0,2%) registraram as retrações do mês. 

Frente a julho de 2023, o volume do setor de serviços apontou expansão de 4,3% em julho de 2024, segundo resultado positivo seguido. O avanço deste mês foi acompanhado por quatro das cinco atividades de divulgação e contou ainda com crescimento em 60,8% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, os de informação e comunicação (9,8%) e os profissionais, administrativos e complementares (9,1%) exerceram os principais impactos positivos. Os demais avanços vieram de outros serviços (6,0%) e dos serviços prestados às famílias (2,0%).

Em sentido oposto, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,7%) exerceram a única influência negativa.

No acumulado do ano (janeiro a julho), frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços apresentou expansão de 1,8%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 59,6% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, a contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de informação e comunicação (5,9%). Os demais avanços vieram dos profissionais, administrativos e complementares (3,1%); dos prestados às famílias (4,2%); e dos outros serviços (2,9%).

Em contrapartida, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,3%) exerceram a única influência negativa.

Regionalmente, 14 UFs registraram crescimento no volume de serviços em julho

Regionalmente, a maior parte (14) das 27 Unidades da Federação (UFs) assinalou expansão no volume de serviços em julho de 2024, na comparação com junho, acompanhando o avanço observado no resultado do Brasil (1,2%).

Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, o impacto mais importante veio de São Paulo (2,4%), seguido por Distrito Federal (14,8%), Rio de Janeiro (0,6%), Minas Gerais (0,9%) e Rio Grande do Sul (1,5%).

Em contrapartida, Espírito Santo (-2,3%), Mato Grosso (-1,7%) e Paraná (-0,2%) exerceram as principais influências negativas do mês.

Na comparação com julho de 2023, a expansão do volume de serviços no Brasil (4,3%) foi acompanhada por 19 das 27 UFs. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (7,4%), seguido por Rio de Janeiro (4,7%), Distrito Federal (14,5%), Minas Gerais (3,8%) e Santa Catarina (8,4%).

Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-13,9%) liderou as perdas do mês, seguido por Mato Grosso (-18,5%) e Goiás (-6,3%).

No acumulado do ano (janeiro a julho), frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (1,8%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 21 das 27 UFs também mostraram expansão na receita real de serviços.

O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (1,7%), seguido por Rio de Janeiro (3,9%), Minas Gerais (3,3%), Paraná (4,1%) e Santa Catarina (5,7%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-6,2%) e Mato Grosso (-8,5%) registraram as influências negativas mais importantes sobre índice nacional.

Em julho, atividades turísticas caem 0,9%

Em julho de 2024, o índice de atividades turísticas apontou retração de 0,9% frente a junho, após ter avançado 3,4% no mês anterior. Com isso, o segmento de turismo se encontra 6,8% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,0% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

Regionalmente, apenas 6 dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda. As influências negativas mais relevantes ficaram com Rio de Janeiro (-3,5%) e Bahia (-5,8%).

Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (12,2%), Minas Gerias (2,1%) e São Paulo (0,3%) apontaram os principais avanços no mês. 

Na comparação de julho de 2024 contra julho de 2023, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 1,2%, segundo resultado positivo seguido.

Em termos regionais, 10 dos 17 locais onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para Minas Gerais (10,6%) e Rio de Janeiro (4,5%), seguidos por Santa Catarina (12,2%) e Paraná (7,6%).

Em contrapartida, Rio Grande do Sul (-24,5%) e São Paulo (-1,1%) exerceram os principais impactos negativos do mês.  

No indicador acumulado do ano (janeiro a julho), o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 1,3% frente a igual período do ano passado.

Regionalmente, nove dos 17 locais investigados também registraram taxas positivas, em que sobressaíram os ganhos vindos de Minas Gerais (9,3%) e do Rio de Janeiro (4,9%), seguidos por Bahia (7,9%), Paraná (5,4%) e Santa Catarina (7,0%).

Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-17,4%) registrou o impacto negativo mais importante no acumulado do ano no turismo, seguido por Mato Grosso (-14,4%), Distrito Federal (-4,8%), Amazonas (-9,3%) e Espírito Santo (-7,7%).

Indicador de turismo foi ampliado de 12 para 17 locais

Esta é a primeira divulgação do Indicador de atividades turísticas (IATUR) da PMS após sua ampliação de 12 para 17 locais pesquisados, que agora engloba também os estados do Amazonas (AM), Pará (PA), Rio Grande do Norte (RN), Alagoas (AL) e Mato Grosso (MT). Além deles, também são investigados Ceará (CE), Bahia (BA), Pernambuco (PE), Minas Gerais (MG), Espírito Santo (ES), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Paraná (PR), Santa Catarina (SC), Rio Grande do Sul (RS), Goiás (GO) e Distrito Federal (DF).

Transporte de passageiros e de cargas caem em julho

Em julho de 2024, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou queda de 2,3% frente a junho, na série com ajustes sazonais, após ter avançado 6,1% no mês anterior.

Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 0,7% abaixo do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 23,2% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).

Na comparação com julho de 2023, sem ajuste sazonal, o transporte de passageiros mostrou expansão de 2,9% em julho de 2024, segundo resultado positivo seguido. No indicador acumulado do ano (janeiro-julho), o transporte de passageiros mostrou retração de 1,8% frente a igual período de 2023.

Por sua vez, o volume do transporte de cargas apontou retração de 0,8% em julho de 2024 na comparação com o mês anterior, após ter mostrado acréscimo de 0,4% em junho.

Dessa forma, o segmento se situa 7,6% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 32,4% acima de fevereiro 2020.

Na comparação com julho de 2023, o transporte de cargas mostrou recuo de 5,4%, terceiro revés consecutivo. Já no acumulado do ano (janeiro-julho), houve recuo de 1,9%.