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IPCA foi de 0,38% em abril

10/05/2024 09h00 | Atualizado em 10/05/2024 09h36

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril foi de 0,38% e ficou 0,22 ponto percentual acima da taxa de março (0,16%). No ano, o IPCA acumula alta de 1,80% e, nos últimos 12 meses, de 3,69%, abaixo dos 3,93% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2023, a variação havia sido de 0,61%.

Período    TAXA  
Abril de 2024  0,38% 
Março de 2024  0,16% 
Abril de 2023  0,61% 
Acumulado do ano   1,80% 
Acumulado nos últimos 12 meses   3,69% 

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em abril. Os grupos que registraram os maiores impactos no índice do mês foram Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Alimentação e bebidas (0,70%), com 0,15 p.p. cada. Na sequência, tanto Vestuário (0,55%) como Transportes (0,14%) contribuíram com 0,03 p.p. Os demais grupos ficaram entre o -0,26% de Artigos de residência e o 0,48% de Comunicação.

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Março Abril Março Abril
Índice Geral 0,16 0,38 0,16 0,38
Alimentação e bebidas 0,53 0,70 0,11 0,15
Habitação 0,19 -0,01 0,03 0,00
Artigos de residência -0,04 -0,26 0,00 -0,01
Vestuário 0,03 0,55 0,00 0,03
Transportes -0,33 0,14 -0,07 0,03
Saúde e cuidados pessoais 0,43 1,16 0,06 0,15
Despesas pessoais 0,33 0,10 0,03 0,01
Educação 0,14 0,05 0,01 0,00
Comunicação -0,13 0,48 -0,01 0,02
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços    

No grupo Saúde e cuidados pessoais (1,16%), a maior contribuição (0,10 p.p.) veio dos produtos farmacêuticos (2,84%), após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março. Destacam-se as altas do antidiabético (4,19%), do anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e do hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%).

Em Alimentação e bebidas (0,70%), a alimentação no domicílio acelerou de 0,59% em março para 0,81% em abril. Foram observadas altas nos preços do mamão (22,76%), da cebola (15,63%), do tomate (14,09%) e do café moído (3,08%).

A alimentação fora do domicílio (0,39%) registrou variação próxima à do mês anterior (0,35%). Enquanto o lanche desacelerou de 0,66% para 0,44%, o subitem refeição (0,34%) teve variação superior à observada no mês de março (0,09%).

No grupo Habitação (-0,01%), a alta da taxa de água e esgoto (0,09%) foi influenciada pelo reajuste de 1,95% em Goiânia (1,75%), a partir de 1º de abril. Em energia elétrica residencial (-0,46%), reajustes tarifários foram aplicados nas seguintes áreas: em Salvador (1,03%), reajuste de 1,63%, a partir de 22 de abril; em Aracaju (0,56%), reajuste de 1,26%, a partir de 22 de abril; no Rio de Janeiro (0,22%), reajustes de 3,84%, a partir de 15 de março, e de 2,76%, a partir de 19 de março, nas duas concessionárias pesquisadas; em Recife (-0,40%), reajuste de -2,64% a partir de 29 de abril; em Campo Grande (-0,73%), reajuste de -1,17% a partir de 08 de abril; e em Fortaleza (-3,80%), reajuste de -2,92% a partir de 22 de abril.  

No grupo Transportes (0,14%), houve queda na passagem aérea (-12,09% e -0,08 p.p.). Em relação aos combustíveis (1,74%), somente o gás veicular (-0,51%) teve queda, enquanto o etanol (4,56%), a gasolina (1,50%) e o óleo diesel (0,32%) registraram alta nos preços.

Ainda em Transportes, a variação do metrô (1,72%) foi influenciada pelo reajuste de 8,69% no Rio de Janeiro (5,07%), a partir de 12 de abril. Em ônibus urbano (0,01%), houve reajuste de 2,15% em Campo Grande (1,06%), a partir de 15 de março. A alta do subitem táxi (0,21%) decorre do reajuste médio de 17,64%, a partir de 22 de abril, em Recife (4,84%).

Nos índices regionais, somente Fortaleza (-0,15%) registrou queda de preços, por conta do recuo na gasolina (-3,97%) e na energia elétrica residencial (-3,80%). Já a maior variação ocorreu em Aracaju (0,78%), influenciada pelas altas da cebola (27,77%) e do tomate (23,20%).   

Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação
Acumulada (%)
Março Abril Ano 12 meses
Aracaju 1,03 0,50 0,78 3,14 4,46
Porto Alegre 8,61 -0,13 0,64 1,16 3,02
Salvador 5,99 0,16 0,63 1,90 3,49
Recife 3,92 0,33 0,55 2,26 3,63
Brasília 4,06 0,21 0,55 1,16 4,12
São Luís 1,62 0,81 0,46 3,44 3,22
Belo Horizonte 9,69 0,12 0,45 2,51 4,91
Vitória 1,86 0,05 0,43 1,57 3,61
Curitiba 8,09 0,03 0,37 1,63 3,13
Campo Grande 1,57 0,11 0,36 1,77 3,76
São Paulo 32,28 0,14 0,35 1,68 3,74
Belém 3,94 0,54 0,33 2,32 4,44
Goiânia 4,17 0,36 0,24 2,00 2,91
Rio Branco 0,51 0,18 0,15 1,22 3,50
Rio de Janeiro 9,43 0,17 0,15 1,65 3,33
Fortaleza 3,23 0,28 -0,15 1,66 3,99
Brasil 100,00 0,16 0,38 1,80 3,69
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços     

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de março a 30 de abril de 2024 (referência) com os preços vigentes no período de 01 de março a 28 de março de 2024 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

INPC tem alta de 0,37% em abril

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC teve alta de 0,37% em abril, 0,18 p.p. acima do resultado observado em março (0,19%). No ano, o INPC acumula alta de 1,95% e, nos últimos 12 meses, de 3,23%, abaixo dos 3,40% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2023, a taxa foi de 0,53%.

Os produtos alimentícios passaram de 0,50% de variação em março para 0,57% em abril. A variação dos não alimentícios também foi maior: 0,31% em abril frente à alta de 0,09% no mês anterior.

Nos índices regionais, somente Fortaleza (-0,13%) registrou queda de preços em abril, influenciada pela energia elétrica residencial (-3,98%) e pela gasolina (-3,97%). Já a maior variação ocorreu em Aracaju (0,84%), por conta das altas da cebola (27,77%) e do tomate (23,20%).

Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação
Acumulada (%)
Março Abril Ano 12 meses
Aracaju 1,29 0,54 0,84 3,25 4,25
Porto Alegre 7,15 -0,21 0,72 1,54 2,59
Salvador 7,92 0,23 0,63 1,97 3,23
Brasília 1,97 0,11 0,53 1,24 2,89
Recife 5,60 0,37 0,50 2,34 3,22
Belo Horizonte 10,35 0,12 0,48 2,95 4,99
Belém 6,95 0,51 0,44 2,53 4,72
Vitória 1,91 0,15 0,42 1,91 2,95
São Luís 3,47 0,79 0,42 3,28 2,99
Campo Grande 1,73 0,10 0,37 1,82 3,19
São Paulo 24,60 0,10 0,33 1,64 2,67
Curitiba 7,37 0,05 0,29 1,62 2,87
Rio Branco 0,72 0,07 0,17 1,62 3,75
Goiânia 4,43 0,35 0,15 1,91 2,80
Rio de Janeiro 9,38 0,20 0,02 1,39 2,54
Fortaleza 5,16 0,31 -0,13 1,64 3,86
Brasil 100,00 0,19 0,37 1,95 3,23
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços     

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de março a 30 de abril de 2024 (referência) com os preços vigentes no período de 01 de março a 28 de março de 2024 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.