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IPCA-15 é de 0,36% em março

26/03/2024 09h00 | Atualizado em 26/03/2024 09h00

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,36% em março e ficou 0,42 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de fevereiro (0,78%).

Período Taxa
Março de 2024 0,36%
Fevereiro de 2024 0,78%
Março de 2023 0,69%
Acumulado do ano 1,46%
Acumulado nos últimos 12 meses 4,14%

Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,14%, abaixo dos 4,49% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Em março de 2023, o IPCA-15 foi de 0,69%. O IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, situou-se em 1,46%, abaixo da taxa de 2,01% registrada em igual período de 2023.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco registraram alta em março. A maior variação (0,91%) e o maior impacto (0,19 p.p.) vieram de Alimentação e Bebidas. Na sequência, vieram os grupos Transportes (0,43% e 0,09 p.p.) e Saúde e cuidados pessoais (0,61% e 0,08 p.p.). As demais variações ficaram entre o -0,58% de Artigos de residência e o 0,19% de Habitação.

Grupo  Variação Mensal (%)  Impacto (p.p.) Variação
Acumulada (%) 
Janeiro Fevereiro Março Março Trimestre 12 meses
Índice Geral 0,31 0,78 0,36 0,36 1,46 4,14
Alimentação e bebidas 1,53 0,97 0,91 0,19 3,45 3,13
Habitação 0,33 0,14 0,19 0,03 0,66 3,96
Artigos de residência 0,26 0,45 -0,58 -0,02 0,13 -0,8
Vestuário 0,22 -0,39 -0,22 -0,01 -0,39 2,5
Transportes -1,13 0,15 0,43 0,09 -0,55 4,98
Saúde e cuidados pessoais 0,56 0,76 0,61 0,08 1,94 6,36
Despesas pessoais 0,56 0,46 -0,07 -0,01 0,95 4,97
Educação 0,39 5,07 0,14 0,01 5,64 6,95
Comunicação -0,03 1,67 -0,04 0 1,6 0,53
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.    

No grupo Alimentação e bebidas (0,91%), a alimentação no domicílio subiu 1,04% em março. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (16,64%), do ovo de galinha (6,24%), das frutas (5,81%) e do leite longa vida (3,66%).

A alimentação fora do domicílio (0,59%) acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,48%), em virtude da alta mais intensa da refeição (0,35% em fevereiro para 0,76% em março). O lanche (0,19%) registrou variação inferior à registrada no mês anterior (0,79%).

No grupo Transportes (0,43%), houve queda na passagem aérea (-9,08% e -0,07 p.p.). Em relação aos combustíveis (2,41%), houve alta nos preços do etanol (4,27%) e da gasolina (2,39%), enquanto o gás veicular (-2,07%) e o óleo diesel (-0,15%) registraram queda. O subitem táxi apresentou alta de 0,61% devido ao reajuste de 8,31% em Belo Horizonte (6,04%), a partir de 8 de fevereiro.

Ainda em Transportes, a variação do ônibus intermunicipal (0,71%) foi influenciada por reajustes no Rio de Janeiro (6,69%), a partir de 24 de fevereiro; e em Curitiba (6,41%), a partir de 5 de fevereiro. No subitem trem (-1,00%), houve redução de 4,05% nas tarifas no Rio de Janeiro (-2,20%), a partir de 2 de fevereiro.

Em Saúde e cuidados pessoais (0,61%), o resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,77%), pelos produtos farmacêuticos (0,73%) e pelos itens de higiene pessoal (0,39%).

No grupo Habitação (0,19%), no resultado do gás encanado (-0,35%), os seguintes reajustes tarifários foram incorporados a partir de 1º de fevereiro: no Rio de Janeiro (-0,65%), redução média de 1,30%; e em Curitiba (-1,20%), redução de 2,29%.

Quanto aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em março. A maior variação foi registrada em Belém (0,74%), por conta das altas do açaí (18,87%) e da gasolina (1,96%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (0,14%), que apresentou queda nos preços do automóvel usado (-3,19%) e das carnes (-1,02%).

Região  Peso Regional (%)  Variação Mensal (%)  Variação
Acumulada (%)
Janeiro Fevereiro Março Trimestre 12 meses
Belém 4,46 0,63 0,74 0,74 2,13 4,93
Fortaleza 3,88 0,69 0,75 0,48 1,94 4,82
Recife 4,71 0,36 0,78 0,46 1,61 3,22
Curitiba 8,09 0,28 0,54 0,46 1,28 3,96
Belo Horizonte 10,04 0,88 1,02 0,42 2,34 4,96
Brasília 4,84 -0,41 0,59 0,4 0,58 4,43
Rio de Janeiro 9,77 0,43 0,74 0,35 1,53 4,12
Porto Alegre 8,61 0,42 0,11 0,32 0,85 3,61
São Paulo 33,45 0,1 0,93 0,31 1,33 4,24
Salvador 7,19 0,35 0,9 0,23 1,49 3,53
Goiânia 4,96 0,24 1,07 0,14 1,46 3,61
Brasil 100 0,31 0,78 0,36 1,46 4,14
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.  

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de fevereiro a 14 de março de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de janeiro a 15 de fevereiro de 2024 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.