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Em outubro, indústria avança em dez dos 15 locais pesquisados

08/12/2023 09h00 | Atualizado em 08/12/2023 12h24

Com a variação positiva de 0,1% na indústria nacional em outubro, na série com ajuste sazonal, dez dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apontaram taxas positivas. Os maiores avanços foram de Pernambuco (12,4%) e Bahia (8,1%). Com taxas positivas acima da média estão a Região Nordeste (4,2%), Goiás (2,1%), Ceará (1,7%), Paraná (1,6%), Rio Grande do Sul (1,2%), Minas Gerais (0,7%) e São Paulo (0,6) enquanto Pará (0,1%) completou o conjunto de locais com índices positivos.

As quedas mais intensas foram do Espírito Santo (-3,1%) e Amazonas (-2,6%), enquanto Rio de Janeiro (-2,0%), Mato Grosso (-1,0%) e Santa Catarina (-0,6%) assinalaram os demais resultados negativos em outubro.

A média móvel trimestral da indústria foi de 0,1% no trimestre encerrado em outubro, com taxas positivas em nove dos 15 locais pesquisados, destacando-se o Paraná (3,0%), Goiás (1,8%), Pará (1,5%), Rio de Janeiro (1,1%) e São Paulo (0,8%). Frente a outubro de 2022, houve altas em 12 dos 18 locais pesquisado, com os maiores avanços no Paraná (28,9%), Espírito Santo (16,9%), Goiás (13,0%), Pernambuco (11,4%) e Mato Grosso (10,0%). Vale lembrar que outubro de 2023 (21 dias) teve 1 dia útil a mais que o mesmo mês em 2022 (20).

Indicadores Conjunturais da Indústria  -  Resultados Regionais  -  Outubro de 2023
Locais  Variação (%)
Outubro 2023/ Setembro 2023* Outubro 2023/ Outubro 2022 Acumulado Janeiro-Outubro Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas -2,6 -5,7 3,9 2,6
Pará 0,1 8,0 4,1 0,9
Região Nordeste 4,2 1,0 -4,4 -5,9
Maranhão - -7,4 -4,0 -
Ceará 1,7 3,2 -6,5 -7,0
Rio Grande do Norte - -14,8 13,6 -
Pernambuco 12,4 11,4 1,1 -2,8
Bahia 8,1 7,5 -3,4 -4,4
Minas Gerais 0,7 -0,5 3,5 3,4
Espírito Santo -3,1 16,9 8,5 4,3
Rio de Janeiro -2,0 -1,7 3,7 4,0
São Paulo 0,6 -0,1 -1,5 -0,4
Paraná 1,6 28,9 2,9 1,2
Santa Catarina -0,6 3,9 -2,1 -2,6
Rio Grande do Sul 1,2 0,6 -4,5 -4,0
Mato Grosso do Sul - 9,1 -0,5 -
Mato Grosso -1,0 10,0 5,2 3,6
Goiás 2,1 13,0 3,8 3,8
Brasil 0,1 1,2 0,0 0,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas  * Série com Ajuste Sazonal

Dez dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas em outubro, na série com ajuste sazonal. Os maiores avanços foram Pernambuco (12,4%) e Bahia (8,1%), com o primeiro local eliminando parte da perda de 18,0% acumulada no período junho-setembro de 2023; e o segundo interrompendo três meses de queda, período em que acumulou perda de 12,1%. Região Nordeste (4,2%), Goiás (2,1%), Ceará (1,7%), Paraná (1,6%), Rio Grande do Sul (1,2%), Minas Gerais (0,7%) e São Paulo (0,6%) também apontaram taxas positivas acima da média nacional (0,1%), enquanto Pará (0,1%) completou o conjunto de locais em alta.

Por outro lado, Espírito Santo (-3,1%) e Amazonas (-2,6%) mostraram os recuos mais intensos, ambos no segundo mês seguido de queda na produção e acumulando, nesse período, perdas de 7,9% e 8,6%, respectivamente. Rio de Janeiro (-2,0%), Mato Grosso (-1,0%) e Santa Catarina (-0,6%) assinalaram os demais resultados negativos em outubro de 2023.

O índice de média móvel trimestral para a indústria foi de 0,1% no trimestre encerrado em outubro de 2023 frente ao nível do mês anterior, após registrar variação nula (0,0%) em setembro, agosto e julho de 2023. Houve taxas positivas em nove dos quinze locais pesquisados, com destaque para o Paraná (3,0%), Goiás (1,8%), Pará (1,5%), Rio de Janeiro (1,1%) e São Paulo (0,8%). Os principais recuos foram em Pernambuco (-2,5%), Mato Grosso (-1,1%), Espírito Santo (-1,0%) e Região Nordeste (-1,0%).

Na comparação com outubro de 2023, o setor industrial cresceu 1,2% em outubro de 2023, com resultados positivos em doze dos dezoito locais pesquisados. Vale citar que outubro de 2023 (21 dias) teve 1 dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (20).

Nesse mês, Paraná (28,9%), Espírito Santo (16,9%), Goiás (13,0%), Pernambuco (11,4%) e Mato Grosso (10,0%) assinalaram os maiores avanços, impulsionados pelos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, produtos alimentícios e produtos de madeira no primeiro local, e de indústrias extrativas e celulose, papel e produtos de papel, no segundo.

Mato Grosso do Sul (9,1%), Pará (8,0%), Bahia (7,5%), Santa Catarina (3,9%) e Ceará (3,2%) também apontaram avanços mais intensos do que a média nacional (1,2%), enquanto Região Nordeste (1,0%) e Rio Grande do Sul (0,6%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice mensal de outubro de 2023.

Por outro lado, Rio Grande do Norte (-14,8%), Maranhão (-7,4%) e Amazonas (-5,7%) assinalaram os recuos mais acentuados, pressionados, em grande parte, pelas atividades de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, sal associado à extração e gás natural) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis e querosenes de aviação), no primeiro local; e de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural) e metalurgia (óxido de alumínio e ferro-gusa), no segundo. As demais quedas foram no Rio de Janeiro (-1,7%), Minas Gerais (-0,5%) e São Paulo (-0,1%).

No confronto do segundo quadrimestre do ano com o do período setembro-outubro de 2023, contra iguais períodos do ano anterior, 9 dos 18 locais pesquisados apontaram ganho dinâmico, acompanhando o total nacional, que passou de 0,3% para 0,9%. Paraná (de -0,1%
para 18,5%), Mato Grosso do Sul (de -3,3% para 4,2%), Pará (de 4,2% para 11,2%), Ceará (de -10,2% para -4,6%), Goiás (de 4,7% para 9,9%), Santa Catarina (de -1,9% para 2,3%) e Bahia (de -4,2% para -1,0%) apontaram os ganhos mais acentuados, enquanto Rio Grande do Norte (de 29,8% para 10,9%), Amazonas (de 1,3% para  -3,9%), Minas Gerais (de 2,8% para -0,2%), Mato Grosso (de 10,3% para 7,8%), Pernambuco (de 5,5% para 3,1%) e Rio de Janeiro (de 5,3% para 3,2%) assinalaram as principais perdas entre os dois períodos.

No índice acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial assinalou variação nula (0,0%), com resultados negativos em 8 dos 18 locais pesquisados, com destaque para Ceará (-6,5%), Rio Grande do Sul (-4,5%) e Região Nordeste (-4,4%). Maranhão (-4,0%), Bahia (-3,4%), Santa Catarina (-2,1%), São Paulo (-1,5%) e Mato Grosso do Sul (-0,5%) completaram o conjunto de locais com queda no índice acumulado no ano.

Por outro lado, as maiores altas foram no Rio Grande do Norte (13,6%), Espírito Santo (8,5%) e Mato Grosso (5,2%), e os demais resultados positivos, no Pará (4,1%), Amazonas (3,9%), Goiás (3,8%), Rio de Janeiro (3,7%), Minas Gerais (3,5%), Paraná (2,9%) e Pernambuco (1,1%).

O acumulado nos últimos 12 meses mostrou variação nula (0,0%) em outubro de 2023, repetindo a estabilidade observada nos últimos meses: setembro (0,0%), agosto (-0,1%), julho (0,0%), junho (0,1%) e maio (0,0%) de 2023. Oito dos 15 locais pesquisados registraram taxas positivas e dez apontaram maior dinamismo frente aos índices de setembro último.

Paraná (de -2,4% para 1,2%), Espírito Santo (de 1,2% para 4,3%), Pernambuco (de -5,3% para -2,8%), Bahia (de -5,9% para -4,4%), Ceará (de -8,5% para -7,0%), Goiás (de 2,5% para 3,8%) e Região Nordeste (de -7,0% para -5,9%) assinalaram os principais ganhos entre setembro e outubro de 2023. Rio de Janeiro (de 5,3% para 4,0%) e Amazonas (de 3,9% para 2,6%) mostraram as maiores perdas entre os dois períodos.