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Em maio, indústria cresce em dez dos 15 locais pesquisados

13/07/2023 09h00 | Atualizado em 13/07/2023 10h03

Em maio de 2023, a produção industrial nacional avançou 0,3% frente a abril, na série com ajuste sazonal, e dez dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas positivas. As maiores altas foram no Amazonas (12,8%), Pernambuco (5,6%) e Paraná (5,3%). Já Santa Catarina (-2,7%) e Bahia (-2,4%) apontaram os recuos mais intensos.

Frente ao mesmo mês do ano anterior, a indústria cresceu 1,9% em maio, com resultados positivos em 12 dos 18 locais pesquisados. Os avanços mais intensos foram no Pará (29,6%), Amazonas (7,6%), Pernambuco (6,3%), Mato Grosso (5,3%), Minas Gerais (5,2%), Paraná (5,0%), Mato Grosso do Sul (4,5%), Rio Grande do Norte (4,2%), Rio de Janeiro (2,9%) e São Paulo (2,6%).

Indicadores Conjunturais da Indústria  -  Resultados Regionais  -  Maio de 2023
Locais  Variação (%)
Maio 2023/ Abril 2023* Maio 2023/ Maio 2022 Acumulado Janeiro-Maio Acumulado
nos Últimos
12 Meses
Amazonas 12,8 7,6 10,4 7,1
Pará 1,8 29,6 5,2 -2,6
Região Nordeste 1,5 -2,7 -4,0 -3,6
Maranhão - -9,6 -0,6 -
Ceará 0,8 -8,1 -4,4 -5,3
Rio Grande do Norte - 4,2 1,3 -
Pernambuco 5,6 6,3 -2,1 -4,8
Bahia -2,4 -3,3 -3,7 -3,1
Minas Gerais 1,0 5,2 6,2 2,3
Espírito Santo 1,7 1,3 -1,7 -9,5
Rio de Janeiro -1,5 2,9 2,8 3,7
São Paulo 2,9 2,6 -1,8 0,6
Paraná 5,3 5,0 0,7 -2,9
Santa Catarina -2,7 -4,4 -4,5 -3,9
Rio Grande do Sul -0,1 -0,4 -6,4 -1,7
Mato Grosso do Sul - 4,5 1,6 -
Mato Grosso 3,2 5,3 -1,6 8,5
Goiás 0,0 0,2 -1,3 -1,7
Brasil 0,3 1,9 -0,4 0,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas.  * Série com Ajuste Sazonal

Dez dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas em maio, na série com ajuste sazonal, acompanhando a variação positiva (0,3%) da produção industrial nacional. As maiores altas foram no Amazonas (12,8%), Pernambuco (5,6%) e Paraná (5,3%), após registrarem quedas no mês anterior (-15,7%, -3,3% e -2,2%, respectivamente).

Mato Grosso (3,2%), São Paulo (2,9%), Pará (1,8%), Espírito Santo (1,7%), Região Nordeste (1,5%), Minas Gerais (1,0%) e Ceará (0,8%) também mostraram avanços acima da média nacional (0,3%).  

As quedas mais intensas foram em Santa Catarina (-2,7%) e Bahia (-2,4%), com o primeiro eliminando o avanço de 0,9% do mês anterior e o segundo interrompendo três meses consecutivos de alta, período em que acumulou ganho de 11,7%. Rio de Janeiro (-1,5%) e Rio Grande do Sul (-0,1%) completaram o conjunto de locais com índices negativos, enquanto Goiás (0,0%) repetiu a variação nula do mês anterior.

O índice de média móvel trimestral para a indústria foi de 0,3% no trimestre encerrado em maio frente ao nível do mês anterior, com taxas positivas em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados em Mato Grosso (4,7%), Rio Grande do Sul (3,1%), Pernambuco (2,7%), Pará (2,1%), Região Nordeste (1,8%), Amazonas (1,4%), Bahia (1,3%) e São Paulo (1,2%). Por outro lado, Goiás (-1,1%) e Santa Catarina (-1,0%) mostraram os principais recuos em maio de 2023.

Na comparação com maio de 2022, a produção da indústria subiu 1,9% em maio de 2023, com taxas positivas em 12 dos 18 locais pesquisados. Maio de 2023 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (22).

Pará (29,6%) mostrou o avanço mais intenso, influenciado não só pela baixa base de comparação, uma vez que recuou 20,9% em maio de 2022; mas também pelo crescimento de 36,6% de indústrias extrativas.

Amazonas (7,6%), Pernambuco (6,3%), Mato Grosso (5,3%), Minas Gerais (5,2%), Paraná (5,0%), Mato Grosso do Sul (4,5%), Rio Grande do Norte (4,2%), Rio de Janeiro (2,9%) e São Paulo (2,6%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (1,9%), enquanto Espírito Santo (1,3%) e Goiás (0,2%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção no índice mensal de maio de 2023.

Por outro lado, Maranhão (-9,6%) e Ceará (-8,1%) assinalaram os recuos mais acentuados, pressionados pelo comportamento negativo dos setores de metalurgia e indústrias extrativas no primeiro local e de confecção de artigos do vestuário e acessórios, produtos químicos e produtos de metal, no segundo.

Santa Catarina (-4,4%), Bahia (-3,3%), Região Nordeste (-2,7%) e Rio Grande do Sul (-0,4%) mostraram os demais resultados negativos nesse mês.

No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional (-0,4%) alcançou 11 dos 18 locais pesquisados, com destaque para Rio Grande do Sul (-6,4%). Houve recuos mais intensos do que a média nacional (-0,4%) também em Santa Catarina (-4,5%), Ceará (-4,4%), Região Nordeste (-4,0%), Bahia (-3,7%), Pernambuco (-2,1%), São Paulo (-1,8%), Espírito Santo (-1,7%), Mato Grosso (-1,6%), Goiás (-1,3%) e Maranhão (-0,6%).

Os maiores avanços foram no Amazonas (10,4%) e em Minas Gerais (6,2%). Pará (5,2%), Rio de Janeiro (2,8%), Mato Grosso do Sul (1,6%), Rio Grande do Norte (1,3%) e Paraná (0,7%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês.

No confronto do primeiro trimestre de 2023 com o período abril-maio de 2023, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, houve altas em 11 dos 18 locais pesquisados. Pará (de -2,2% para 17,2%), Mato Grosso (de -7,8% para 7,5%), Rio Grande do Norte (de -2,7% para 9,0%) e Rio Grande do Sul (de -9,1% para -2,5%) apontaram os maiores ganhos, enquanto Maranhão (de 8,7% para
-13,0%), Amazonas (de 14,8% para 4,3%), Ceará (de -1,9% para -8,0%) e Rio de Janeiro (de 5,2% para -0,6%) assinalaram as principais perdas entre os dois períodos.

O acumulado nos últimos 12 meses assinalou ligeiro ganho de ritmo frente ao resultado do mês anterior (-0,2%). Dez dos 15 locais pesquisados registraram taxas negativas em maio de 2023, mas sete apontaram maior dinamismo frente aos índices de abril de 2023. Pará (de -6,1% para -2,6%), Minas Gerais (de 1,3% para 2,3%), Goiás (de -2,2% para -1,7%), Paraná (de -3,4% para -2,9%), São Paulo (de 0,2% para 0,6%) e Rio de Janeiro (de 3,3% para 3,7%) assinalaram os principais ganhos entre abril e maio de 2023, enquanto Bahia (de -0,9% para -3,1%), Mato Grosso (de 9,9% para 8,5%), Ceará (de -4,0% para -5,3%) e Região Nordeste (de -2,4% para -3,6%) mostraram as maiores perdas entre os dois períodos.